O diretor-presidente do grupo Meta, controlador do Facebook, Instagram, e WhatsApp, Mark Zuckerbergpublicou um vídeo nesta terça-feira, 7, onde denuncia a atuação de “cortes clandestinas na América latina” que estariam promovendo repreensão nas redes sociais.
![Sobre o CEO da Meta, Mark Zuckerberg](https://noticiasnobr.com.br/wp-content/uploads/2025/01/Zuckerberg-denuncia-cortes-secretas-na-America-Latina-que-promovem-censura.jpeg)
“Há países latino-americanos com tribunais clandestinos (secret courts) que podem ordenar que as empresas retirem do ar coisas de forma sigilosa”, declarou Zuckerberg no vídeo postado em suas redes sociais.
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O fundador do Facebook deixou evidente que a partir de agora a atuação do grupo meta será em prol da liberdade de sentença, dentro e fora dos EUA.
“Vamos trabalhar com o presidente Trunfo para pressionar os governos ao redor do mundo. Eles estão indo atrás de empresas americanas e pressionando para censurar cada vez mais. Os EUA têm as proteções constitucionais mais fortes do mundo para a liberdade de expressão”, disse Zuckerberg“A única maneira de resistir a essa tendência global é com o apoio do governo dos EUAe é por isso que tem sido tão difícil nos últimos quatro anos, quando até mesmo o governo dos EUA pressionou pela censura”.
Governo dos EUA promoveu repreensão, diz CEO da Meta
Em sua mensagem, Zuckerberg admitiu que o governo dos EUA promoveu deliberadamente atos de repreensão nas redes sociais durante os anos de procuração de Joe Biden. E que isso encorajou outros países a fazer o mesmo.
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“A única maneira de resistir a essa tendência global é com o suporte do governo dos EUAe é por isso que tem sido tão difícil nos últimos quatro anos, quando até mesmo o governo dos EUA pressionou pela repreensão“, disse o executivo.
Segundo ele, “ao nos perseguir, e perseguir outras empresas americanas, isso encorajou outros governos a irem ainda mais longe. Mas agora temos a oportunidade de restaurar a liberdade de expressão, e estou animado para aproveitá-la”.
Zuckerberg anuncia termo do programa de checagem
Em sua mensagem, o CEO e meta anunciou que o grupo vai ultimar com o programa de checagem de notícias.
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“Costumávamos ter filtros que verificam qualquer violação de nossas políticas. Agora, vamos concentrar esses filtros em lidar com violações ilegais e de alta gravidade e, para violações de menor gravidade, vamos depender de alguém relatando um problema antes de agirmos. O problema é que os filtros cometem erros e removem muito conteúdo que não deveriam. Então, ao reduzi-los, vamos reduzir drasticamente a quantidade de censura em nossas plataformas”, disse Zuckerberg.
As equipes de moderação de teor serão transferidas fora da Califórnia, e a revisão de teor ficará no Texas. “À medida que trabalhamos para promover a liberdade de expressão, acho que isso nos ajudará a construir confiança para fazer esse trabalho em lugares onde há menos preocupação com o preconceito de nossas equipes”, explicou o CEO e meta.
Meta foi uma das ‘maiores colaboradoras da Justiça’ no Brasil, diz Alexandre de Moraes
O ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraesdeclarou recentemente que o grupo Meta foi um dos “maiores colaboradores da Justiça Eleitoral” no Brasil.
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“Ó WhatsAppa Meta na verdade, que se diga, é uma das maiores colaboradoras da Justiça Eleitoral aqui no Brasil porque sabe o potencial de desinformação (e) que ela foi instrumentalizada, principalmente até as eleições de 2020″, disse Moraes em abril de 2024 ao concorrer ao missão de professor titular do departamento de recta eleitoral da Faculdade de Recta e USP.