O quinteiro norte-americano Christopher Langan, considerado o varão mais inteligente do mundo ao obter resultados entre 190 e 210 em testes de Q.I., revelou crer em vida depois da morte e na existência de Deus.
Langan é instituidor do Protótipo Teórico-Cognitivo do Universo (CTMU, na {sigla} em inglês), que acredita ser capaz de provar a existência de Deus, da espírito e da vida depois da morte através de cálculos matemáticos.
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O CTMU propõe que a verdade é uma “linguagem autoconfigurável e autoprocessável”. Assim, a morte pode ser uma mudança na sintaxe da existência, ou seja, seria uma vez que uma transição para outra dimensão, um pouco que pode ser associado a uma vida em seguida a morte.
Em entrevista ao podcast Teorias de tudo realizada em novembro de 2023 e que voltou a repercutir nos últimos dias, Langan descreveu a morte exclusivamente uma vez que deixar o corpo para trás, em vez de deixar de subsistir. “É o fim da sua relação com o corpo físico que você tem neste momento.”
“Quando você é retirado desta realidade, volta à origem da realidade”, acredita Langan. “Você pode receber um corpo substituto, outro tipo de corpo terminal que permite que você continue existindo.”
Langan sugere que, ao passar para essa outra dimensão, você pode não se lembrar de sua vida física anterior. Ou por outra, compara isso a estar em um estado de reflexão.
“Suas memórias sempre podem ser recuperadas, mas geralmente não há razão para isso, certo?”, indaga aquele que é considerado o varão mais inteligente do mundo. “Por que se apegar a memórias de um mundo no qual você não está mais inserido?”
“Há certos processos psicológicos automáticos que ocorrem no momento da morte.”
“Pode-se argumentar que todas as suas vidas, se você fosse reencarnado repetidamente, ocorrem de forma metassimultânea”, defende. “Há um sentido em que todas acontecem ao mesmo tempo no domínio não terminal.”
Langan compara morrer a entrar em um supercomputador, em que você está contornado por tudo, mas não ao mesmo tempo, e afirma que isso pode ocorrer simultaneamente. O teórico também acredita que isso prova a existência de Deus uma vez que um pouco identificável.
Ele explica que isso significa que Deus é a identidade de certas coisas que vemos ao nosso volta, em vez de um ser que vive no firmamento. Langan, sob o pseudônimo de Eric Hart, já foi listado no Livro Guinness de Recordes entre as pessoas com o Q.I. mais cimeira.
Quem é o varão mais inteligente do mundo
Desde cedo, Langan demonstrou habilidades incomuns. Aos 6 meses, já nomeava objetos corretamente. “Buckle”, disse ele, ao indicar para a fivela de um sapato, uma de suas primeiras palavras. Aos 3 ou 4 anos, começou a grafar um livro ilustrado sobre cobras, lagartos e tartarugas. “Eu sabia que um dia faria algo que me qualificaria como gênio.”
Apesar de sua perceptibilidade precoce, sua puerícia também teve dificuldades. Em uma família pobre, ele enfrentou violência doméstica. Seu padrasto, descrito uma vez que “um total psicopata”, frequentemente o agredia.
Langan encontrou pouco base no sistema educacional. Apesar de tirar notas máximas com facilidade e pular várias séries, enfrentava hostilidade de colegas e professores. “Meus professores não gostavam de mim”, revela. “Eu era pobre, briguento, e ninguém quis me ajudar a ir para a faculdade.”
Sem um diploma, Langan trabalhou em construções, combate a incêndios florestais e segurança em bares, empregos que conciliava com seus pensamentos sobre o Universo. “Já tive ideias brilhantes enquanto trabalhava como segurança, mas brigas de bar frequentemente apagavam minha memória do que estava pensando.”
Assim, ele desenvolveu sua principal teoria, o CTMU. Ele descreve o Universo uma vez que “a mente de Deus”, na qual todos os seres humanos compartilham uma identidade fundamental. “Todos os homens estão relacionados de formas que não podem discernir neste plano de realidade, somos todos pedaços de Deus.”
A teoria sugere que o Universo opera uma vez que um sistema autoconsciente e lógico, em que a colaboração é forçoso para a sobrevivência da humanidade. “Se não estabelecermos uma base fundamental para o acordo, acabaremos usando tudo o que temos e nos matando pelos restos.”
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