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Home - Agropecuária - Utensílio genômica vai reunir três raças de bovinos leiteiros

Utensílio genômica vai reunir três raças de bovinos leiteiros

Escrito por Daiane F. Ola4 de novembro de 2024Updated:16 de novembro de 2024Tempo de Leitura 7 Mins
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Ferramenta genômica vai reunir três raças de bovinos leiteiros
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Inédita no mundo, uma utensílio genômica de avaliação multirracial envolvendo duas raças bovinas (Holandesa e Gir) e a raça sintética Girolando começa a ser desenvolvida. O trabalho é transportado por meio de parceria entre a Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL), a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando (Girolando) e a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH) e a Embrapa Rebanho de Leite (MG). As instituições acabam de lançar edital público para atrair empresas privadas, que atuem no mercado de genética, visando esse objetivo (leia aqui o edital).

A teoria inicial é calcular as características de produção de leite em até 305 dias e a idade ao primeiro parto. O grande repto, segundo o pesquisador da Embrapa João Cláudio Panetto, tem sido conectar a imensa base de dados dos programas de melhoramento. A raça Holandesa por exemplo, a mais difundida no mundo, possui no Brasil supra de dois milhões de bovinos registrados. Já o programa de melhoramento do Gir Leiteiro tem murado de quatro décadas de registros de dados. O interceptação das duas raças deu origem à raça sintética Girolando, das quais programa de melhoramento foi iniciado em 1997 e, da mesma forma, produziu centenas de milhares de dados.

O pesquisador da Embrapa Claudio Napolis Costa destaca que, na atual lanço de desenvolvimento, o trabalho buscará identificar a melhor estratégia para incorporar os dados com os programas de melhoramento em curso. Ainda assim, a expectativa é de uma entrega rápida. Estima-se concluir os trabalhos em somente dois anos, com a utensílio de estudo genômica disponível comercialmente aos produtores em 2026.

A expectativa é que o produtor identifique quais são os melhores touros Gir Leiteiro para o interceptação com vacas Holandesas, e vice-versa, visando obter o melhor Girolando. Em outras palavras, esse tipo de melhoramento genético multirracial irá oferecer ao produtor informações mais precisas para a formação de um rebanho com eminente potencial de lucro econômico.

Melhoramento genético tem aumentado a produção de leite

Confira:

  • 1 Melhoramento genético tem aumentado a produção de leite
  • 2 Foco na demanda do produtor
  • 3
  • 4 Impacto no mercado global

Os programas de melhoramento genético, distintos para cada raça, existem há quase quatro décadas e têm permitido identificar animais de saliente potencial para diversas características de valor zootécnica e econômica. Os resultados estão cada vez mais incorporados aos sistemas de produção, impactando, por exemplo, no volume de leite. Na raça Girolando, por exemplo, nas últimas duas décadas, somente o fator genético foi responsável por um incremento de 28% na produção. Ou seja, a cada 15 litros de leite, mais de quatro têm relação direta com a elevação do préstimo genético das vacas. Já no Gir Leiteiro, no mesmo período, o incremento de produção devido ao melhoramento genético foi de 31%.

pube

O chefe-geral da Embrapa Rebanho de Leite, Denis Teixeira da Rocha, festeja o trabalho conjunto com as associações. “As parcerias entre instituições públicas e privadas, a exemplo de associações de criadores, centrais de inseminação, produtores de leite e Embrapa, têm colaborado muito com os avanços do setor, tornando o Brasil um dos maiores produtores de leite no mundo”, afirma. Em 2023, o País produziu 35,4 bilhões de litros de leite com um rebanho de 15,7 milhões de vacas ordenhadas, número semelhante ao existente no início da dezena de 1980, quando o Brasil produzia somente 11,2 bilhões de litros, menos de um terço do volume atual.

A percepção dos ganhos promovidos pelas parcerias é atestada pelas associações de criadores. Para Evandro Guimarães, presidente da ABCGIL, “o Gir Leiteiro evoluiu muito nas últimas décadas, em parte graças ao melhoramento genético impulsionado pelo Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro (PNMGL). A média de produção leiteira da raça mais que dobrou em quase 40 anos de PNMGL”.

Domício Arruda, presidente da Girolando, destaca que “somente na última década, as vacas Girolando aumentaram a produção de leite em torno de 35%, mostrando na prática o resultado de um programa de melhoramento genético bem executado”. Armando Rabbers, presidente da ABCBRH, conta que os bons resultados estão relacionados à emprego das ferramentas mais modernas para seleção de touros e vacas. “O emprego de tecnologias e programas avançados, como análise genômica, sistemas de acasalamento e inteligência artificial, tem sido uma prática comum, contribuindo para o aprimoramento contínuo dos processos de produção”, relata Rabbers.

Ferramenta genomica vai reunir tres racas de bovinos leiteirosFerramenta genomica vai reunir tres racas de bovinos leiteiros

Foto: José Renato Chiari

Desenvolvimento não interfere nos programas de cada raça

Os pesquisadores frisam que esse trabalho não implica qualquer interferência no programa de melhoramento genético de cada raça. O que se pretende é gerar novas informações a partir de uma estudo única de dados dos três programas, contemplando aspectos genômicos (do DNA dos animais), características que são expressas (chamadas de fenótipos), uma vez que produção leiteira, e pedigree, para obter a classificação dos touros de concordância com a formação racial das progênies que se quer obter. “A avaliação genômica multirracial é um avanço possibilitado pelo conhecimento e pela experiência acumulados nos programas de seleção dessas raças leiteiras,” declara Claudio Napolis.

A novidade abordagem permitirá a ampliação da base genética dos rebanhos, ajudando a mitigar a endogamia e o risco de defeitos genéticos. “Ao reunir dados de múltiplas raças, as avaliações genômicas podem melhorar a precisão dos valores genéticos estimados (EBVs, na sigla em inglês) para várias características. Isto é particularmente benéfico para características com baixa herdabilidade ou dados limitados em raças individuais, conforme já demonstrado por resultados preliminares obtidos pela nossa equipe”, explica o pesquisador da Embrapa Marcos Vinícius da Silva.

De concordância com Panetto, a questão que poderá ser respondida a partir da pesquisa em relação ao interceptação das raças é se os animais utilizados para se obter um resultado de raça pura são também os melhores para se obter um bicho cruzado. Ele explica que, entre outras vantagens, as avaliações genômicas multirraciais apoiarão o desenvolvimento e a implementação de programas estratégicos de interceptação. “As combinações de raças podem ser adaptadas para otimizar o vigor híbrido, a produção de leite, a fertilidade e outras características economicamente importantes, levando ao melhor desempenho geral do rebanho”, detalha Panetto.

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Foco na demanda do produtor

Na visão de Rocha, a avaliação multirracial traz benefícios para as três raças. “Boa parte do mercado de sêmen da raça Holandesa e quase a totalidade da raça Gir Leiteiro são voltadas para a produção do Girolando e, com a avaliação multirracial, esse mercado será impactado positivamente com novos produtos”, considera o chefe-geral da Embrapa Rebanho de Leite.

Espera-se que o mercado de venda de tourinhos com perfil de reprodutor também seria impactado com a oferta de um resultado com maior valor associado. “Muitas fazendas de gado da raça Holandesa vendem touros a um preço baixo, porque não têm avaliação do indivíduo para produzir uma progênie cruzada”, expõe Marcos Silva.

Entre os diferentes integrantes dessa ergástulo, a expectativa dos presidentes das associações de criadores é que o produtor de leite seja o principal beneficiado. O entrada a informações que identificam linhagens genéticas capazes de proporcionar maior lucratividade nas condições específicas de uma propriedade deverá otimizar o tempo e os recursos financeiros investidos na produção de um Girolando de qualidade. Sintetizando a visão do grupo, o presidente da ABCGIL, Evandro Guimarães, relata: “Acreditamos que os produtores terão ferramentas mais robustas e precisas na hora de escolher o reprodutor e a raça que melhor atende as necessidades de seu rebanho”.

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Impacto no mercado global

Os ganhos sentidos nos sistemas de produção nacionais também deverão reverberar em outros mercados, já que o sêmen de touros da raça Holandesa comercializado pelas centrais no País é praticamente todo importado. O material genético dos mesmos indivíduos é vendido a outros países de clima tropical para a produção de animais Girolando, representando, portanto, uma oportunidade ao Brasil de exportar tecnologia. “As avaliações multirraciais fornecerão informações valiosas para programas de criação de gado leiteiro em todo o mundo. Isso facilita a colaboração internacional e o intercâmbio de recursos genéticos, promovendo o progresso genético em escala global”, prevê Silva.

“É fundamental estabelecer parcerias com diferentes raças na busca por melhorias na cadeia de produção. Essa colaboração traz ganhos significativos, promovendo aprimoramentos contínuos na qualidade do produto, tanto para a indústria quanto para o consumidor”, afirma o presidente da ABCBRH, Armando Habbers.





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