Embora a concentração de superbenefícios do Bolsa Família seja preponderante no Norte e Nordeste, os Estados da Região Sudeste têm 18 mil pagamentos superiores ao salário mínimo, hoje em R$ 1,4 mil.
Apenas no Estado de São Paulo, foram registrados 8 mil casos de superbenefícios do Bolsa Família, mostra levantamento da Gazeta do Povo. O maior benefício pago no Estado de São Paulo chegou a R$ 3,3 mil.
No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, houve mais 3,7 mil casos — o maior no valor de R$ 3,1 mil. Já na cidade de Novo Gama (GO), próxima a Brasília, no Centro-Oeste, uma família com 14 pessoas recebeu 20 benefícios no valor total de R$ 3,2 mil.
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Na Região Sul está o maior benefício, no valor de R$ 4,7 mil, no município paranaense de Bandeirantes. A beneficiária é a presidente de uma entidade assistencial que atende crianças e jovens de 0 a 18 anos. Segundo o jornal, ela é a guardiã legal cadastrada de 18 crianças que lá se abrigam.
Bolsa Família e “superbenefícios” no Norte e Nordeste
A maior concentração dos superbenefícios se deu nos Estados de Pará (11,7 mil) e Amazonas (11,1 mil), na Região Norte, onde esses benefícios somaram 29,1 mil — o maior em Autazes, no Amazonas, onde uma beneficiária recebeu R$ 4 mil. Os casos do Norte costumam ocorrer em famílias numerosas, como comunidades indígenas.
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Na Região Nordeste, foram registrados 30,9 mil superbenefícios, o maior deles pago no município de Capela (SE). Na Região Sul, por sua vez, foram 5,7 mil superbenefícios.
Alguns municípios se destacaram no ranking dos maiores benefícios. Entre os 10 maiores benefícios no país, quatro estão em Alenquer (PA), cidade de 57 mil habitantes onde foram registrados 160 casos de superbenefícios. Em Autazes (AM), com 41 mil habitantes, foram registrados 157 superbenefícios. Em Itacoatiara, município de 103 mil habitantes também no Amazonas, foram 387 casos.
Entre as grandes cidades, destacam-se São Paulo, com 1.710; Rio de Janeiro, com 932; Manaus, com 1.285; Fortaleza, com 431; Salvador, com 403; São Luís, com 336 superbenefícios. O valor médio recebido pelas 20,7 milhões de famílias beneficiadas em outubro foi de R$ 678.
Leia também: “O país do Bolsa Esmola”, reportagem de Carlo Cauti publicada na Edição 214 da Revista Oeste
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