Durante uma sessão do Recomendação de Moral da Câmara, realizada nesta quarta-feira, 4, o deputado federalista Glauber Braga (Psol-RJ) se mostrou desanimado com o curso do processo movido pelo Partido Novo. A denúncia pode promover sua cassação.
O incidente que motivou a ação do Novo ocorreu em 16 de abril deste ano, quando Braga agrediu Gabriel Costenaro, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL). Na ocasição, o psolista feriu a vítima com chutes. Depois, o parlamentar tentou agredir o também deputado federalista Kim Kataguiri (União Brasil-SP).
![Glauber Braga chutando Gabriel Costenaro para fora da Câmara](https://noticiasnobr.com.br/wp-content/uploads/2024/12/Brigao-do-Psol-esta-desanimado-com-risco-de-cassacao-na.jpg)
Assim porquê na sessão realizada na semana anterior, ao longo de sua resguardo, Braga alegou que é intuito de “perseguição”. Disse exclusivamente ter reagido a um dos supostos “ataques coordenados” do MBL, que teriam ocorrido em sete outras ocasiões.
Braga voltou a acusar o MBL de ligações com “grupos nazistas” e afirmou que secção da perseguição contra ele vem de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara. O parlamentar alagoano estaria tentando silenciá-lo.
O deputado pediu ao Recomendação de Moral o arquivamento do processo contra ele, ao classificá-lo porquê um “ato de justiça”. Também insinuou que o recomendação não estaria conduzindo o caso de maneira “justa”.
“O senhor Arthur Lira já sabe do resultado dessa reunião, mas isso não importa”, disse Braga. “Ele não pode continuar esse processo de perseguição para calar o meu mandato (…) Não tenho ninguém para me defender dos abusos de Lira. Se o relator optar pela cassação do meu mandato, vou enfrentar o parecer com os elementos políticos que tenho.”
Ou por outra, Braga acusou Lira de propiciar deputados de direita. Uma vez que exemplo, citou a orientação de Lira para evitar depoimentos à Polícia Federalista, dada depois de Marcel van Hattem (Novo-RS) ser indiciado por críticas a um representante da PF.
Ao termo da sessão, Braga se dirigiu ao relator do caso e perguntou se havia alguma pergunta a ser feita. Depois de ter uma resposta negativa, afirmou que o relator já havia tomado sua decisão, argumentando que suas testemunhas e seu prova eram suficientes para provar a “injustiça” que estaria sendo cometida.
Rixador do Psol é defendido por Sâmia Bomfim
![Sâmia Bomfim | Sâmia Bomfim, durante audiência pública na Câmara dos Deputados | Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados](https://noticiasnobr.com.br/wp-content/uploads/2024/12/1733344461_446_Brigao-do-Psol-esta-desanimado-com-risco-de-cassacao-na.jpg)
![Sâmia Bomfim | Sâmia Bomfim, durante audiência pública na Câmara dos Deputados | Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados](https://noticiasnobr.com.br/wp-content/uploads/2024/12/1733344461_446_Brigao-do-Psol-esta-desanimado-com-risco-de-cassacao-na.jpg)
Depois da resguardo de Braga, dois deputados fizeram o uso da fala: Sâmia Bomfim, colega de partido de Braga, e Padre João, do PT.
Durante seu oração, Sâmia destacou o “esvaziamento” da sala onde ocorria a sessão, ao considerar a escassez de pessoas porquê prova da suposta “perseguição descabida” contra Braga. Ela também criticou a transporte do processo, classificando-a porquê desproporcional em relação às acusações apresentadas na denúncia.
Reforçando as acusações feitas por ele contra Lira, a deputada defendeu a teoria de que o prefeito deve ser responsabilizado “por todo o mal que fez à nação”, citando o prova de Braga e o suposto “apadrinhamento” de Lira pelo ex- presidente Jair Bolsonaro (PL) porquê exemplos.
Sâmia também criticou a suposta vagar no curso do processo de Braga, classificando-a porquê uma “maldade” contra o parlamentar, já que o caso está há meses em estudo.
Ela acredita que o parlamentar não precisa se tutelar das acusações, já que estava sendo supostamente perseguido por integrantes do MBL. “Tudo isso é um absurdo, uma grande farsa montada”, declarou.
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