O deputado federalista Hugo Motta (Republicanos-PB), que está prestes a se tornar o presidente mais jovem e Câmara dos Deputadosé de uma família tradicional na política da Paraíba. Seu reduto político é Patos, município com 107,7 milénio habitantes no interno do Estado que acumula obras inacabadas, financiadas com verba de emendas do parlamentar.
Levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo mostrou que, só entre 2020 e 2022, Motta destinou à cidade pelo menos R$ 45 milhões em recursos de emendas do relator. Outrossim, ele enviou murado de R$ 5 milhões em “emendas Pix” desde 2021 aos cofres do município.
Leia também: “Hugo Motta votou com o PT em 91% das deliberações na Câmara”
Atualmente, o prefeito de Patos é Nabor Wanderley (Republicanos), pai de Motta. Ele está no quarto procuração. O político ocupou o missão de 2005 a 2012, foi eleito novamente em 2020 e reeleito no ano pretérito. Em 2012, quem sucedeu Wanderley foi Francisca Motta, avó materna do parlamentar.
Emenda de Hugo Motta pagou por Teatro que nunca foi entregue
Durante os mandatos de seus familiares primeiro da Prefeitura da Patos, o deputado enviou milhões em verbas para a construção de obras que nunca foram concluídas.
Em 2011, no início do procuração porquê deputado federalista, Motta destinou uma emenda de R$ 2 milhões ao Orçamento da União de 2012 para erigir o Teatro Municipal de Patos. O valor representava 67% do dispêndio totalidade do projeto, à estação orçado em R$ 3 milhões.
Catorze anos depois, o Teatro continua truncado. A obra, iniciada entre 2013 e 2014, enfrentou paralisações frequentes por falta de pagamentos, irregularidades e instabilidade política.
Leia mais: “Hugo Motta prometeu ao PT não pautar anistia, diz vice-líder do governo Lula”
Francisca Motta iniciou a construção, mas deixou o missão por preceito da Justiça em 2016, depois de virar cândido de investigação por devassidão. O Ministério Público Federalista (MPF), a Polícia Federalista (PF) e a Controladoria-Universal da União (CGU) conduziram as apurações.
Para tentar salvar o projeto, o governo da Paraíba firmou novo convênio com a prefeitura, no totalidade de R$ 12 milhões. A epílogo está prevista para levante ano.
Outras obras paradas
A Vila Olímpica, iniciada em 2015, está abandonada. Nem o Núcleo de Iniciação ao Esporte (CIE), planejado para a Olimpíada de 2016, foi concluído. Ambos receberam mais de R$ 5 milhões em emendas articuladas por Hugo Motta, mas enfrentaram problemas estruturais e de gestão.
Outro exemplo é o Núcleo de Controle de Zoonoses, que recebeu R$ 1 milhão em 2017. A obra não começou. Depois de ação do Ministério Público Estadual, a Justiça exigiu que a construção. A prefeitura, porém, agora diz que o projeto não é mais necessário porque há “baixa demanda”.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Apesar das obras inacabadas, o parlamentar continua a ler novas verbas para financiar outros projetos na cidade.
Em 2022, Hugo Motta aprovou R$ 17,3 milhões para o Terreiro do Forró, talhado às festas juninas de Patos, uma das maiores do Estado. A promessa é de erigir um “quadrilhódromo do sol”, anunciado porquê o maior anfiteatro ao ar livre do Nordeste.
Nabor Wanderley, Hugo Motta e Francisca Motta ainda não se manifestaram sobre a reportagem da Folha de S.Paulo.
Leia também: