A Prefeitura Municipal de Niterói (PMN), o Instituto de Computação da Universidade Federalista Fluminense (UFF) e a Cartesi, firmaram parceria de desenvolvimento de um projeto que integra a tecnologia Blockchain ao sistema de mobilidade da cidade sorriso.
O projeto a ser desenvolvido visa modernizar a verificação e validação do cumprimento dos contratos de prestação de serviço do transporte público na cidade, oferecendo maior transparência, verificabilidade e destreza ao processo.
Por meio da Cartesi, a tecnologia será integrada diretamente ao MobNit, sistema que armazena e disponibiliza os dados de transporte de Niterói, porquê a localização dos ônibus e seus itinerários.
Com essa integração, informações importantes sobre a prestação de serviços e contratos de transporte público passam a ser registrados na blockchain.
Esses registros são totalmente imutáveis e rastreáveis, o que ajuda a combater a depravação, garantindo a integridade dos dados e aumentando a responsabilidade e a fiscalização dos serviços públicos pela população.
Entenda mais sobre o novo sistema blockchain que chega no transporte público de Niterói
Uma vez que segmento da solução, será desenvolvido um aplicativo do sistema MobNit para facilitar o aproximação dessas informações aos passageiros, além de informações de horários e itinerários dos ônibus. Dentro dele, está previsto um sistema de registro de reclamações e sugestões que também utilizará a blockchain, permitindo que o usuário reporte problemas nos veículos, porquê assentos danificados ou ônibus atrasados.
Tudo isso poderá ser feito de forma anônima ou identificada, com opção de apender imagens, e ficará registrado onchain, incluindo as soluções adotadas, também de forma transparente e verificável. Com isso, o usuário poderá escoltar os desdobramentos dos seus registros e a gestão municipal poderá obter estatísticas dos registros.
“População, empresas de transporte e a própria gestão pública serão impactados positivamente por esse progressão no MobNit. Nossa expectativa é que, quando finalizado, o projeto traga benefícios desde a redução de fricções no sistema ao seguimento transparente do cumprimento de contratos públicos“, afirma Antônio Rocha, professor associado do Instituto de Computação da Universidade Federalista Fluminense
Essa parceria é fruto do Hackathon@SBRC’24, evento promovido pela Cartesi em colaboração com a Secretaria de Ciência e Tecnologia de Niterói, que levou o duelo da emprego da tecnologia Blockchain em serviços públicos.
Tecnologia das criptomoedas, blockchain tem uso inovador no Brasil
A blockchain é uma tecnologia que funciona porquê um registro do dedo descentralizado e inalterável, onde dados são armazenados em blocos conectados em uma enxovia. Cada conjunto contém informações criptografadas que são validadas por uma rede de computadores distribuídos, garantindo que os dados sejam seguros e praticamente impossíveis de mudar ou falsificar.
Essa estrutura permite que transações, contratos e informações sejam registrados com transparência, aumentando a crédito. No setor público, ela permite registrar dados de forma segura, combatendo a depravação.
“A Blockchain é uma tecnologia inovadora, utilizada principalmente para gerar crédito. Isso significa que os dados registrados nela não podem ser alterados, nem serão corrompidos. Ela também é ideal para resolver os problemas do cotidiano. Na prática, isso significa que as informações registradas no sistema MobNit serão muito mais confiáveis e a prova de fraudes“, explica Bruno Maia, head of ecosystem growth da Cartesi.
O interesse na implementação do projeto já foi demonstrado pela prefeitura da cidade através do pacto assinado com a universidade. Com previsão de duração de 12 meses, o projeto segue em período inicial, mas já com entregas programadas para os próximos meses.
“A tecnologia da Cartesi torna o desenvolvimento e implementação de projetos complexos muito mais simples, por isso estamos confiantes que, muito em breve, o sistema já estará rodando, beneficiando a vida do cidadão niteroiense“, afirma o professor Antonio Rocha.