Hugo Gross, presidente do Sated-RJ (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos do Rio de Janeiro), entrou com um processo judicial contra a TV Globo e pede R$ 1,8 milhão do canal. Ele acusa a empresa de perseguição depois que passou a ter atuação sindical.
Desde que alcançou o cargo, o profissional deixou de ser convidado para trabalhos na emissora, em que já deu expediente no passado. De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, o caso corre na 68ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.
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O ator afirma que deixou de ser convidado para trabalhos desde que se tornou presidente do Sated, em 2020. Seu último trabalho na emissora, no entanto, foi em Aquele Beijo (2011). Para comprovar que é perseguido, ele anexou e-mails com troca de funcionários da Globo e conversas com atores que garantem que ele se tornou persona non grata.
Além disso, Hugo Gross anexou um e-mail enviado a Amauri Soares, diretor-executivo da TV e Estúdios Globo, em que foi completamente ignorado. No conteúdo, ele mostrava denúncias que recebeu sobre seu “bloqueio” na rede.
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O representante dos atores também tem feito críticas à empresa, que estaria priorizando a escalação de influenciadores sem preparo nem formação para seus trabalhos.
O presidente do Sated foi o responsável por impedir a participação especial do ex-BBB Gilberto Nogueira na novela Família É Tudo (2024), em setembro. Ele também quase não liberou uma condição para Jade Picon estrear na novela Travessia (2022), que não tinha registro profissional. Apesar de sua relutância, a prática de trabalhar em uma produção audiovisual sem registro não é ilegal.
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