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Home - Diversos - Por que o preço da músculos vai subir de novo

Por que o preço da músculos vai subir de novo

Escrito por Marcos Tosi19 de dezembro de 2024Updated:19 de dezembro de 2024Tempo de Leitura 7 Mins
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Por que o preço da carne vai subir de novo
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Para saciar o gosto de outros países e do mercado interno, a produção de músculos no Brasil está a todo vapor. Nem mesmo as pastagens debilitadas pela prolongada seca deste ano frearam a produção pátrio, que deve chegar a 10,2 milhões de toneladas, um recorde na série histórica. O preço da músculos, porém, deve enfrentar pressão altista em médio prazo.

A mudança no ciclo pecuário, associada aos efeitos da estiagem, foi citada na última ata do Comitê de Política Monetária (Copom) porquê fator para deterioração do cenário de inflação de pequeno prazo, e para justificar a elevação da taxa Selic em 1 ponto percentual, de 11,25% para 12,25% ao ano.

A questão também foi citada no Relatório Trimestral de Inflação, publicado nesta quinta-feira (19) pelo Banco Meão: “A principal surpresa ocorreu em alimentação no domicílio, devido às fortes elevações do preço da carne bovina. Embora já se esperasse que o ciclo do boi fosse reduzir a oferta de animais para o abate, a evolução dos preços ocorreu mais cedo e foi mais intensa do que o antecipado”, diz o documento.

Fruto de uma pecuária mais tecnificada, o rebanho brasileiro é abatido cada vez mais jovem e pesado para atender ao padrão “Boi China”. Em que pese esses ganhos de produtividade, os últimos três meses registraram forte demanda doméstica coincidindo com uma maior agressividade nas exportações. Isso mexeu com os preços. No acumulado de doze meses, até novembro, a alta do grupo carnes dentro do IPCA foi de 15,43%, contra uma inflação geral de 4,87% no mesmo período.  

De um semestre para outro, a cotação da arroba do boi gordo saltou de R$ 180 para picos de R$ 350, e se mantém atualmente acima de R$ 300. “A gente nunca tinha visto num curto espaço de tempo uma gangorra tão forte”, observa Thiago Bernardino, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).

Câmbio favoreceu disparada nas exportações

Confira:

  • 1 Câmbio favoreceu disparada nas exportações
  • 2 Recuo temporário no preço da carne
  • 3 Novo ciclo pecuário à vista
  • 4 Esquerda defende imposto sobre exportação
  • 5 Maior parte da carne fica no país

Para analistas ouvidos pela Gazeta do Povo, vários fatores concorrem para a alta da carne, mas o principal deles teria sido o aumento das exportações. Em outubro, o país embarcou 435 mil toneladas de carne bovina, 41% mais do que no mesmo mês do ano passado e 5% mais do que em setembro. Nos primeiros dez meses do ano as exportações superaram todos os embarques de 2023.

“O abate de animais e a produção de carne foram muito fortes. Mas o que puxou mesmo foi a exportação. Além do volume e do valor por tonelada, o câmbio favoreceu muito”, observa Lygia Pimentel, estrategista-chefe da consultoria Agrifatto. Outro fator importante na alta da carne teria sido a mão do governo.

“Com certeza a expansão de gastos do governo gerou um aumento de renda e uma redução de desemprego. E isso manteve o consumo doméstico aceitando preços mais altos, estimulando absorver o que restava aqui no mercado doméstico. Foi uma situação de demanda direcionando esses preços para cima, muito mais do que oferta”, sublinha a crítico.

Anos de 2025 e 2026 devem ser marcados por ciclo de alta no preço da carne bovina (Foto: Leticia Akemi/Arquivo/Gazeta do Povo)

Recuo temporário no preço da carne

Tradicionalmente, o período de festas de fim de ano costuma inflacionar os preços da picanha, alcatra e contrafilé nos supermercados. Desde o início de dezembro, no entanto, eles se estabilizaram ou recuaram. Seria um sinal de cautela dos consumidores, que buscam alternativas mais baratas.

“Quando a carne bovina começa a subir, a população tende a migrar para proteínas mais acessíveis, como cortes de frango, de suínos, embutidos e ovos. Essa migração é normal e a gente já viu isso acontecendo nos anos de pandemia”, aponta Fernando Iglesias, analista de pecuária da agência Safras & Mercado.

Em curto prazo, porém, alguns fatores apontam para alívio temporário no preço da carne. A expansão dos confinamentos em outubro, de 32,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, deve aumentar a oferta de boi gordo aos frigoríficos no início do ano. Entre fevereiro e março será a vez de incremento dos volumes devido ao abate das fêmeas que não emprenharam na “estação de monta” no verão.

Novo ciclo pecuário à vista

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Mas a época das vacas gordas está no fim. A pecuária vive uma fase de transição, de virada de ciclo. Até {{aqui}}, o baixo preço dos bezerros fazia os pecuaristas não titubearem em descartar fêmeas para o abate. Segundo Bernardino, do Cepea, a curva já começou a mudar, com valorização das crias e diminuição do abate de matrizes. Esse processo de reconstituição do rebanho, no entanto, é lento e só deve alcançar seu pico no fim de 2026 e início de 2027.

“Provavelmente ainda temos mais abate de fêmeas, que serve como um peso contrário à valorização do boi gordo”, argumenta Bernardino.

Para o analista de mercado da Scot Consultoria Alcides Torres, os preços atuais ainda têm mais relação com a qualidade do pasto do que com a mudança do ciclo pecuário. “Normalmente no último trimestre do ano os pastos estão muito ruins, a quantidade de oferta de boiadas diminui e o preço sobe, além do consumo, que melhora. É a oferta de fêmeas no primeiro semestre do ano que vem que vai proferir se teremos preços continuamente elevados até 2026”, afirma.

De qualquer forma, a mudança de ciclo já entrou no radar da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), que prevê que no ano que vem a produção de carne no país cairá 4,3%, ficando em 9,8 milhões de toneladas.

O ciclo pecuário com viés de alta dos preços da carne deve chegar ao auge em 2026, ano de eleição. Justamente quando as promessas de campanha de carne barata voltarão ao debate político.

Esquerda defende imposto sobre exportação

Esse horizonte desfavorável ao governo petista já faz com que lideranças de esquerda voltem a defender impostos de exportação sobre a carne. “Está na hora de adotarmos, como esforço nacional, a proteção do consumidor brasileiro de carne bovina. Via câmbio, com a valorização da moeda brasileira, e via imposto de exportação para os produtos da bovinocultura de corte”, defende José Giacomo Baccarin, que foi secretário de Segurança Alimentar e Nutricional entre 2003 e 2005, no primeiro governo Lula.

Baccarin reproduz o discurso do próprio presidente Lula, que ainda na campanha eleitoral, em 2022, afirmou: “Vamos discutir se vai continuar só exportando ou se vai deixar um pouco pra nós comermos”. Apesar do apelo populista, a medida tem potencial de desastre para o setor.

“Sem exportação, a gente desestimula o produtor. Ele reduz a produção e o preço fica mais caro. É o que aconteceu com carnes na Argentina. É o que acontece com o leite aqui. Se a gente incrementasse nossa produtividade, ia ter muito leite para ficar no mercado doméstico e exportar. Mas a gente não exporta, não estimula a produtividade e somos importadores. O leite da Argentina e do Uruguai entra mais barato do que o nosso”, pondera Bernardino, do Cepea.

Maior parte da carne fica no país

Apesar de o Brasil liderar as exportações globais de músculos bovina, entre 70% e 75% da produção é destinada para abastecer o mercado interno. Segundo o frigorífico Minerva, graças ao aprimoramento genético do rebanho e à introdução do farelo de milho na dieta (DDG, coproduto das usinas de álcool), o país conseguiu sublevar o teto de abates para 39 milhões de cabeças por ano. Quatro milhões a mais do que no ciclo pecuário anterior.

leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

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Marcos Tosi

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