O secretário de Segurança Pública de São PauloGuilherme Derrite, informou nesta quinta-feira, 16, que a polícia fará exames no material genético do policial militar recluso temporariamente. Ele é suspeito de executar Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator com ligações ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O violação ocorreu em 8 de novembro de 2024 no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos.
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Durante a entrevista coletiva, Derrite explicou que materiais genéticos foram recolhidos na cena do violação. Esses vestígios serão comparados ao material genético do agente impedido. Se os testes confirmarem a correspondência, as autoridades poderão transmutar a prisão temporária em preventiva.
“Para a realização do exame de comparação genética no laboratório da Polícia Técnica Científica de São Paulo, é necessário o material coletado e os possíveis suspeitos do crime”, disse Guilherme Derrite. “Como houve a prisão temporária de um indivíduo apontado como atirador, comprovado, inclusive, agora será coletado o material genético e compará-lo com o coletado no dia do assassinato. Tudo nos leva a crer que (o resultado) será positivo e a prisão temporária pode ser convertida em preventiva.”
Suspeito de atirar em delator do PCC foi recluso
Denis Antonio Martins foi identificado uma vez que o policial recluso sob denúncia de ser o atirador. As autoridades ainda não revelaram informações sobre seu papel no esquema. Também não confirmaram se ele fazia segmento dos policiais contratados por Vinícius Gritzbach para atuar em sua escolta privado.
A Polícia informou que os agentes detidos nesta sexta-feira integravam a escolta do delator Vinícius Gritzbach. O secretário de Segurança destacou que, a partir deste momento, a investigação terá uma vez que objetivo identificar o mandante do violação.
A operação teve uma vez que alvos 15 policiais militares. A maioria ainda está na ativa, mas entre os envolvidos há um PM reformado. A expectativa é que todos sejam mantidos no presídio Romão Gomes, individual para policiais, localizado na zona setentrião de São Paulo.
De consonância com a investigação da Corregedoria, os acusados faziam segmento de uma milícia vinculada ao PCC. Esse grupo atendia às ordens dos líderes da partido criminosa. A apuração começou em março de 2024 e contou com o escora da força-tarefa que investigava o assassínio do delator e empresário.
Investigação e vazamento de informações
A investigação começou depois de uma denúncia anônima, recebida em março de 2023, que relatava vazamentos de informações confidenciais por policiais, favorecendo membros do PCC. Tais vazamentos teriam evitado prisões e perdas financeiras para a partido. A apuração evoluiu para um Interrogatório Policial Militar em outubro que focava policiais da ativa e da suplente.
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Imagens de segurança capturaram o momento em que Gritzbach foi morto por homens encapuzados, armados com fuzis, que fugiram rapidamente. No incidente, um motorista de aplicativo presente no sítio também foi atingido e morreu. Dias depois, uma força-tarefa criada pelo governo de São Paulo prendeu dois suspeitos de participarem da realização.
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A investigação revelou que Gritzbach utilizava policiais militares em sua escolta privado, o que evidenciou a integração desses agentes à organização criminosa.
