notíciasnoBR
  • Diversos
  • Política
  • Brasil
  • Mundo
  • História
  • Economia
  • Agronegócio
  • Últimas do Brasil
  • Bitcoin
Facebook X (Twitter) Instagram
Trending
  • A crise política e econômica que abala a França de Macron
  • Vulcão Lewotobi entra em erupção e provoca evacuação na Indonésia
  • São Paulo prende 57 por venda ilegal de bebidas adulteradas
  • Moraes adverte advogado durante julgamento histórico no STF
  • Governo dos EUA usou vulnerabilidade em carteiras para realizar maior confisco de Bitcoin da história Noticias No BR
  • Noruega investiga possível vazamento no prêmio Nobel da Paz 2025
  • Pesquisa mostra favoritos ao Senado em São Paulo para 2026
  • Damares critica ausência do Brasil na celebração da paz em Gaza
Facebook X (Twitter) Instagram
notíciasnoBRnotíciasnoBR
  • Diversos
  • Política
  • Brasil
  • Mundo
  • História
  • Economia
  • Agronegócio
  • Últimas do Brasil
  • Bitcoin
notíciasnoBR
Home - Diversos - O petróleo e os riscos globais

O petróleo e os riscos globais

Escrito por Gazeta do Povo21 de outubro de 2024Tempo de Leitura 5 Mins
Gostou? Compartilhe essa matéria Facebook Pinterest WhatsApp
Ícone Notícias
Gostou?
Facebook Pinterest WhatsApp



Especialistas no complexo comércio mundial do petróleo, alguns bancos e casas de análises sobre problemas econômicos globais vêm alertando para uma possibilidade que, caso se concretize, afetará fortemente a vida de todos os países: novos aumentos nos preços do petróleo. As cotações já haviam subido cerca de 10%, chegando a US$ 78/barril nos primeiros dias de outubro, principalmente como reação aos conflitos entre Israel e Irã, e à invasão do sul do Líbano pelas forças armadas israelenses no ataque aos terroristas do Hezbollah. 

Previsões feitas após o ataque de mísseis iranianos contra Israel indicavam que os conflitos podem aumentar em graus difíceis de mensurar; se isso ocorrer, o mercado de petróleo e seus derivados não escapará de forte pressão altista sobre os preços. Olhando o passado recente, especialmente nos últimos dois anos, os preços não sofreram altas explosivas nem mesmo após o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023. As razões para que os preços do petróleo não disparassem incluíam o fato de ter havido poucas interrupções no fornecimento de petróleo, o aumento da produção nos Estados Unidos e a fraca demanda da China pelo produto.

Uma preocupação vem dos efeitos derivados da mudança desse quadro causada por eventual aumento do conflito. O Irã é o quarto maior produtor mundial e supre o mercado com oferta de 4 milhões de barris por dia; se esse país reduzir a oferta, a lógica é a elevação dos preços, também porque, de cada quatro barris de petróleo consumidos, um barril trafega pelo Golfo Pérsico, nas margens do território iraniano, o que torna fácil para o Irã travar o fluxo de navios petroleiros. Até o momento, Israel tem prometido não atacar instalações nucleares ou petrolíferas em uma eventual retaliação ao ataque iraniano de 1.º de outubro, mas uma escalada nas hostilidades pode fazer o governo israelense mudar de ideia.

O Brasil tem indicadores ruins e elevada vulnerabilidade a impactos vindos de turbulências globais no mercado do petróleo e seus derivados

Atualmente, as cotações seguem abaixo de US$ 80/barril, nível suportável e sem o poder de fazer a inflação mundial subir expressivamente. Previsões menos otimistas, no entanto, sugerem que a combinação dos fatores componentes da estrutura do comércio internacional de petróleo pode sofrer complicações capazes de fazer os preços subirem acima dos US$ 80/barril.

Uma das dificuldades para os especialistas e as casas de análise é descobrir até quanto o preço do petróleo pode subir em função de uma crise. Historicamente, o preço máximo chegou a US$ 140 no início de 2008 – o equivalente a US$ 212 hoje, atualizando o valor pela inflação americana. Uma publicação do banco Goldman Sachs menciona que, atualmente, os preços poderiam subir 25%, ou seja, um aumento de US$ 20 no barril, levando o preço para US$ 100. Analistas pessimistas falam em US$ 150 e outros, mais radicais, chegam a dizer que, em situação extrema, o barril de petróleo pode atingir US$ 200, o que causaria um enorme caos na economia mundial.

Em administração de empresas, bem como na gestão dos negócios de governo, quando um cenário grave tem alguma probabilidade de ocorrer, a boa teoria econômica diz que governos e empresas devem formular hipóteses de eventos futuros, classificá-los segundo seu potencial de impacto e simular sua ocorrência em vários graus com o objetivo de obter consequências possíveis, a dimensão de cada consequência e quais as soluções disponíveis. Em economia, essa técnica é chamada de “índice de sensibilidade econômica”, pela qual é possível saber os efeitos sobre produção, emprego, renda, impostos e taxa de crescimento do produto do país.

Neste ponto, impõe-se uma questão tão interessante quanto grave: descobrir qual o grau de vulnerabilidade e a capacidade de resistência de cada variável macroeconômica (para o país) e microeconômica (para empresas e mercado de trabalho). Um mesmo evento – por exemplo, um aumento significativo nos preços do petróleo – tem impactos diferentes e em graus diversos segundo a estrutura econômica do país e de acordo com a situação anterior em termos de crescimento, desemprego, inflação, taxa de juros, situação fiscal e dívida pública.

Quando um país recebe o impacto da explosão dos preços do petróleo, caso já esteja com sua estrutura econômica fragilizada e indicadores fracos, o estrago na vida econômica e social é de grandes proporções. Caso o país tenha estrutura econômica sólida, boa taxa de crescimento, baixo desemprego, inflação controlada e equilíbrio fiscal e baixo endividamento, a mesma causa referida faz estrago bem menor.

Em função dos perigos escondidos na questão dos preços do petróleo, sobretudo neste momento de conflitos mundiais que podem se agravar, e considerando a importância dessa commodity em todo o sistema produtivo nacional, os responsáveis pela política econômica devem fazer simulações e estar com o quadro do problema esquematizado para, caso ocorram aumentos expressivos nos preços, o país disponha de um plano e medidas de aplicação rápida a fim de conter os danos econômicos e sociais. No Brasil, o governo já deveria ter ligado o sinal vermelho, sobretudo porque o país tem alguns indicadores ruins e elevada vulnerabilidade a impactos vindos de turbulências globais no mercado do petróleo e seus derivados.



leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

Post AnteriorQue abusos do STF teriam sido evitados com pacote antiativismo
Próximo Post um vislumbre do terror soviético
Gazeta do Povo

Veja outras matérias!

Captura de tela 2025 08 31 170141

Descubra Como Chegar a Caraíva com Conforto e Segurança

Captura de tela 2025 07 07 221239

Bambbu Cosméticos: marca brasileira valoriza a beleza dos fios brancos e resgata a autoestima feminina

OS2 comunicacao

Construtora abre mais de 40 vagas de emprego em Sorocaba

As Melhores Formas de Terminar o Ensino Médio e Conquistar Seu Diploma

As Melhores Formas de Terminar o Ensino Médio e Conquistar Seu Diploma

Top 10 Filmes Brasileiros do Cinema Mudo

Top 10 Filmes Brasileiros do Cinema Mudo

História do Jazz - Origem, Influencias e Legado

História do Jazz – Origem, Influencias e Legado

Lula e a economia: fatos, desinformações e desafios atuais

Lula e a economia: fatos, desinformações e desafios atuais

Polêmica: Ministro Barroso participa de jantar com empresários e gera críticas

Polêmica: Ministro Barroso participa de jantar com empresários e gera críticas

Ícone de Busca

Bets e a responsabilidade jurídica dos influenciadores Noticias No BR

EM DESTAQUE
Ícone de Busca

Uma estudo cuidadosa da verdadeira minuta do golpe

26 de novembro de 2024

Carretas de Mamografia e Empreendedorismo do SP por Todas chegam a Andradina

27 de janeiro de 2025
Filipe Martins, ex-assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, está preso sob acusação de ter viajado para os EUA

resguardo se manifesta depois de indiciamento

21 de novembro de 2024
Ícone de Busca

Direita se anima com impacto político da novidade era Trump no mundo

9 de janeiro de 2025
Secretário do Rio ofende bolsonaristas e apaga posts

Secretário do Rio ofende bolsonaristas e apaga posts

8 de setembro de 2025
NOVIDADES
A crise política e econômica que abala a França de Macron

A crise política e econômica que abala a França de Macron

15 de outubro de 2025
Vulcão Lewotobi entra em erupção e provoca evacuação na Indonésia

Vulcão Lewotobi entra em erupção e provoca evacuação na Indonésia

15 de outubro de 2025
São Paulo prende 57 por venda ilegal de bebidas adulteradas

São Paulo prende 57 por venda ilegal de bebidas adulteradas

15 de outubro de 2025

Links rápidos

  • Sobre nós
  • Anuncie conosco
  • Quero ser um redator
  • Contato

Transparência

  • Informações de Propriedade e Financiamento
  • Política de Correções
  • Política de Diversidade
  • Política de Ética
  • Política de Feedback Acionável
  • Política de Princípios de Publicação
  • Política de privacidade
  • Relatório de Pessoal de Diversidade

Contatos

  • [email protected]
  • [email protected]
  • +55 (11)94720-6114
  • © 2024 NoticiasnoBR Todos os direitos reservados
  • Desenvolvido por Creativelabs Studio

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Digite Esc para sair.

Ad Blocker Habilitado!
Ad Blocker Habilitado!
Nosso site é possível exibindo anúncios online para nossos visitantes. Por favor, apoie-nos desabilitando seu Ad Blocker.