O peso prateado destacou-se neste ano de 2024 uma vez que a moeda de melhor desempenho global, com uma valorização real de 44,2%. Oriente lucro aumentou a popularidade do presidente do país, Javier Milei (La Libertad Avanza), apesar de preocupações sobre a sustentabilidade dos altos preços no país.
A valorização do peso prateado foi significativamente superior à da lira turca, que obteve um aumento de 21,2%, segundo dados do Banco de Compensações Internacionais analisados pela consultoria argentina GMA Capital.
+ Leia mais notícias de Economia em Oeste
Os ganhos da moeda refletiram-se em vários mercados paralelos, onde dólares são negociados para contornar restrições cambiais. A valorização trouxe conforto para muitos argentinos, que viram os salários médios quase dobrarem, atingindo US$ 990 na cotação paralela de dezembro de 2023 a outubro de 2024, depois de anos de descrédito.
No entanto, isso representou um repto para o Banco Meão da Argentina, que luta para reabastecer suas reservas de moedas fortes, quase esgotadas devido ao esforço de manter o peso valorizado.

Preocupações futuras sobre o peso prateado
Analistas ouvidos pelo jornal Folha de S.Paulo temem uma provável desvalorização, devido a fatores externos uma vez que a descrédito do real no Brasil e possíveis tarifas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump (Republicano).
Ramiro Blázquez, patrão de pesquisa do BancTrust, afirmou: “O programa de Milei está funcionando, mas a apreciação do peso é o maior risco daqui para frente”. O técnico alertou que uma valorização contínua ou um choque extrínseco pode aumentar a demanda por dólares baratos, elevando o risco de desvalorização.
O “super peso”, uma vez que é chamado pela mídia lugar, está impactando a economia argentina. Os preços em dólares subiram, com um Big Mac custando agora US$ 7,90, comparado a US$ 3,80 no ano anterior.
A siderúrgica Ternium alertou que os custos trabalhistas na Argentina tornaram-se “60% mais caros” que no Brasil, levantando preocupações sobre a competitividade das exportações argentinas.
Estratégias de estabilização e desafios futuros
O fortalecimento do peso é um efeito das medidas de Milei para estabilizar uma economia à borda da hiperinflação quando ele assumiu o missão há um ano. Com um rigoroso programa de austeridade, ele manteve os controles cambiais herdados, estabilizando o peso em 2024 posteriormente uma grande desvalorização inicial em dezembro de 2023.
Embora a moeda tenha derribado exclusivamente 18% nominalmente no ano, a inflação foi de 112%. Milei defende que a Argentina pode ser competitiva com desregulações, redução de impostos e melhor chegada ao crédito.
O governo espera que a escassez de moeda estrangeira diminua com investimentos em reservas de lítio, petróleo de xisto e gás, aumentando as exportações nos próximos anos.
A diferença entre as taxas de câmbio oficiais e paralelas, que era de murado de 200% em dezembro de 2023, caiu para menos de 20%, graças à crédito em Milei e a políticas uma vez que a conversão parcial de exportações em dólares para pesos no mercado paralelo.
Reações do público e dos exportadores
Lucas Romero, diretor da Synopsis, afirmou que “a opinião pública é extremamente sensível ao dólar”. Um dólar barato permite viagens ao exterior e gera sensação de firmeza, prática usada por governos anteriores em períodos eleitorais.
Apesar da taxa de câmbio menos competitiva, as vendas de safras pelos exportadores agrícolas da Argentina permaneceram “em linha com a média dos últimos cinco anos”, segundo Ezequiel de Freijo, da Sociedade Rústico Argentina.
Entretanto, a estratégia de Milei para evitar desvalorização enfrenta ameaças em 2025, incluindo ações de Trump, que o libertário considera um coligado chave.
Robin Brooks, do Brookings Institution, advertiu que “se o novo governo dos EUA impor grandes tarifas à China, isso desencadeará uma onda de desvalorizações nos mercados emergentes”. Ele observou que o peso prateado está “muito sobrevalorizado” e precisa tombar.