Em item publicado no jornal Folha de S.Paulonesta quinta-feira, 26, a doutora em Recta Constitucional Izabela Patriota explica por que as mulheres se decepcionaram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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A perito começa o item lembrando das pesquisas eleitorais de 2022. À quadra, a prelo brasileira noticiava que mais da metade das mulheres tinham a intenção de votar em Lula.
Mulheres contra Bolsonaro
Confira:
Alguns grupos femininos afirmavam que votariam no petista porque o portanto presidente, Jair Bolsonaro, supostamente não atendia aos seus interesses.
A Perceptibilidade em Pesquisa e Consultoria Estratégica (ipec), por sua vez, afirmava que a repudiação a Bolsonaro era maior entre as mulheres em todos os Estados. Segundo o instituto, o público feminino buscava uma selecção que parecesse mais alinhada às suas demandas.
Para deleitar o público feminino, Lula começou o 3º procuração aprovando projetos que beneficiariam as mulheres. Izabela Patriota lembrou, por exemplo, da Lei 12.611/2023, sancionada pelo presidente. O texto dispõe sobre a paridade salarial entre homens e mulheres. Outrossim, prevê sanções mais duras para empregadores que não cumprissem a ordem.
No entanto, nenhuma empresa foi penalizada sob essa novidade legislação. Isso, de congraçamento com Izabela, levanta dúvidas sobre sua eficiência na correção das desigualdades salariais.
Desafios de representatividade no governo Lula
Outrossim, a perito afirma que o governo petista fracassou em relação às pautas que tratam sobre a representatividade feminina em cargos de poder. Atualmente, a primeira-dama, Janja, é a figura feminina de maior destaque no governo.
Fora isso, Lula não nomeou nenhuma mulher para o Supremo Tribunal Federalista (STF). Ele preferiu nomear Flávio Dino, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de seu governo. O petista o nomeou mesmo com a pressão de Janja e da ministra da Paridade Racial, Anielle Franco, que queriam uma mulher na Suprema Incisão.
A decisão do presidente da República, conforme Izabela, gerou críticas por não atender às expectativas de inclusão feminina em posições de poder. Outro tema de interesse da esquerda que Lula deixou de lado foi sobre a questão da descriminalização do monstro. Sob a gestão petista, o matéria permanece sem avanços.
Lula tem sido criticado por uma suposta inércia em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Gestantes e ao Projeto de Lei (PL) Antiaborto.
Essas propostas são vistas porquê ameaças ao “direito ao aborto” nos casos previstos por lei. Izabela comenta a falta de ação de Lula. Segundo ela, políticos interpretam porquê uma estratégia para evitar conflitos com os evangélicos.
Críticas internacionais e alianças políticas
As críticas não se resumem exclusivamente ao cenário pátrio. No internacional, Lula tem se desempenado a países que não respeitam os direitos das mulheres.
É o exemplo do Irã. Um editorial do jornal O Estado de S. Paulopublicado em outubro, afirma que o governo brasílico decidiu explicitamente aliar-se aos iranianos no conflito com Israel.
No mesmo mês, Lula condenou as contraofensivas de Israel contra o Irã. Essa relação é vista porquê uma traição aos princípios de “igualdade de gênero”.
Mesmo assim, “as mulheres esperam que o governo Lula tome medidas concretas para atender às demandas femininas e promova avanços reais na igualdade de gênero”, conclui Izabela.