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Home - Ditadura - Pai de Bashar Al-Assad governou Síria por 30 anos

Pai de Bashar Al-Assad governou Síria por 30 anos

Escrito por Mateus Conte Camargo8 de dezembro de 2024Updated:8 de dezembro de 2024Tempo de Leitura 4 Mins
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Pai de Bashar Al-Assad governou Síria por 30 anos
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Bashar Al-Assad, ditador deposto da Síria neste domingo, 8, deu sequência ao governo de seu pai, Hafez Al-Assad. Durante 30 anos, Hafez comandou a era de repressão vivida pelo povo sírio que perdura até os dias de hoje.

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Hafez al-Assad nasceu em 6 de outubro de 1930 na vila de Qardaha, no noroeste da Síria. Sua família, de origens camponesas, pertencia à minoria religiosa alauita, muitas vezes desprezada pela maioria sunita do país. Apesar das dificuldades, Hafez se tornou o primeiro de sua família a frequentar uma escola.

Na puerícia, Assad viveu em um envolvente marcado pela pobreza, mas também pela tradição de autonomia tribal e religiosa. Durante a mocidade, foi enviado para estudar em Latakia, onde enfrentou preconceitos por sua origem alauíta e humilde.

A curso militar foi o caminho que permitiu a Hafez superar suas limitações de classe e status. Ele ingressou na Ateneu Militar de Homs, onde se destacou porquê um aluno disciplinado e cobiçoso, segundo a densa biografia Asad da Síria: a luta pelo Médio Oriente (sem tradução no Brasil), de autoria do jornalista britânico Patrick Seale.

Retrato oficial de Hafez al-Assad | Foto: Governo da Síria
Retrato solene de Hafez al-Assad | Foto: Divulgação/Governo da Síria

Posteriormente, recebeu treinamento na União Soviética, onde aprimorou suas habilidades técnicas e ampliou sua compreensão de estratégias militares e políticas. De volta à Síria, Assad subiu rapidamente na jerarquia militar e se tornou comandante da força aérea em 1964.

Aquela dez foi um período de intensa instabilidade política na Síria, marcada por golpes frequentes e conflitos internos entre facções do partido Ba’ath, que havia chegado ao poder em 1963. Hafez al-Assad emergiu porquê uma figura pragmática e calculista nesse cenário.

Em 1970, depois de um período de divisões dentro do partido e uma tentativa de golpe contra ele, Assad liderou o “Movimento Corretivo”. Leste golpe não exclusivamente o colocou no comando, mas também estabeleceu as bases para um governo concentrado e dominador.

O governo de Hafez Al-Assad

Assad assumiu o função de primeiro-ministro e, em 1971, foi eleito presidente em um referendo com pouca transparência. Seu governo consolidou um regime fundamentado no controle rígido de instituições políticas e militares, muito porquê na supressão de dissidentes.

Durante as três décadas de seu governo, Assad adotou uma abordagem dupla: enquanto buscava projetar a imagem de um líder modernizador e protetor da soberania síria, empregava medidas duras contra qualquer oposição, seja interna ou externa.

Internamente, ele reforçou o papel do partido Ba’ath porquê a espinha dorsal do Estado e promoveu uma narrativa patriótico que vinculava seu regime à unidade arábico e à resistência ao imperialismo. No entanto, essa unidade era imposta por meio da força.

O massacre de Hama, em 1982, é o exemplo mais emblemático da brutalidade de seu governo. Quando o grupo Irmandade Muçulmana desafiou seu regime, Assad respondeu com força militar desproporcional, o que resultou em milhares de mortos e na devastação de partes da cidade.

Externamente, Assad posicionou a Síria porquê um ator estratégico na política do Oriente Médio. Ele equilibrou suas relações com potências globais, porquê a União Soviética e os Estados Unidos, ao mesmo tempo em que influenciava eventos regionais, porquê o conflito palestino e a guerra social libanesa.

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Hafez-al Assad planejava manter seu clã no poder. A primeira escolha para sucedê-lo foi seu irmão Rifaat, mas foi exilado do país quando tentou tomar o poder em 1983, em meio a problemas de saúde de Hafez.

Bashar al-Assad, sob cerco de rebeldes na Síria: Egito e Jordânia sugerem pedido de exílio ante o avanço das forças de oposição | Foto: Reprodução/Twitter/XBashar al-Assad, sob cerco de rebeldes na Síria: Egito e Jordânia sugerem pedido de exílio ante o avanço das forças de oposição | Foto: Reprodução/Twitter/X
Bashar al-Assad era a terceira opção na risca sucessória de Hafez | Foto: Reprodução/Twitter/X

Com isso, Assad preparou cuidadosamente seu primogênito, Bassel al-Assad, para que o sucedesse no governo sírio. No entanto, sua morte em 1994, com 31 anos, mudou seus planos. Assim, Bashar al-Assad, que estudava oftalmologia em Londres, teve que assumir o posto de sucessor.

Hafez al-Assad morreu em 10 de junho de 2000 e deixou um legado duvidoso. Para seus apoiadores, ele foi um líder que garantiu firmeza em um país historicamente fragmentado. Para a maioria do povo sírio, no entanto, foi um ditador cuja repressão brutal sufocou qualquer possibilidade de reforma política.

Na revolução deste término de semana, manifestantes derrubaram uma estátua em sua homenagem na cidade de Hama. Vídeos publicados nas redes sociais mostram que multidões gritavam “Deus é grande”, enquanto opositores removiam o monumento.

Leia também: “Falta o Irã”, material de Augusto Nunes publicada na Edição 237 da Revista Oeste



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