Desde que o Reino Unificado oficializou sua saída da União Europeia, o processo de imigração para o país tem apresentado desafios cada vez mais complexos. O Brexit não unicamente alterou a dinâmica política e econômica da região, mas também impactou diretamente milhares de brasileiros que buscavam oportunidades no Reino Unificado ou direitos de cidadania europeia.
Uma das principais mudanças foi o termo da liberdade de circulação para cidadãos da UE. Antes do Brexit, qualquer pessoa com passaporte europeu tinha recta de viver, trabalhar e estudar no Reino Unificado sem restrições. Agora, todos, incluindo cidadãos europeus, precisam se subordinar a um sistema de pontos rígido, fundamentado em critérios uma vez que nível de escolaridade, fluidez no inglês e oferta de ocupação qualificado.
Segundo Gabriela Rotunno, advogada, perito em cidadania europeia e CEO da Rotunno Cidadania, os impactos dessas mudanças têm sido significativos. “A restrição de circulação não afeta apenas os cidadãos europeus que vivem no Reino Unido, mas também os descendentes que buscam reconhecer sua cidadania e planejam residir no país. Hoje, há mais barreiras e menos incentivos para essa imigração”, afirma.
Aliás, a profissional ressalta os desafios burocráticos que se intensificaram. “Muitos brasileiros que já possuem a cidadania europeia agora precisam lidar com novos processos de regularização para permanecer no Reino Unido, como o EU Settlement Scheme. É um cenário de incertezas e, para evitar complicações, é essencial contar com orientação especializada.”
Outro revérbero importante está relacionado às oportunidades acadêmicas e de trabalho. Universidades britânicas, que antes eram acessíveis a cidadãos europeus com taxas reduzidas, agora aplicam valores mais altos para quem não possui visto de residência. No mercado de trabalho, o aumento da exigência por vistos específicos tem restringido o aproximação a posições menos qualificadas, que antes eram ocupadas por imigrantes europeus e descendentes.
Apesar dos desafios, Gabriela Rotunno acredita que ainda há oportunidades para brasileiros com progénie europeia. “A cidadania europeia continua sendo um passaporte importante para quem busca qualidade de vida e melhores oportunidades no continente. Embora o Reino Unido tenha endurecido suas políticas, outros países da União Europeia permanecem receptivos e abertos à imigração.”
O cenário pós-Brexit demonstra uma vez que mudanças políticas podem impactar profundamente a mobilidade global. Para quem planeja homiziar, é crucial estar informado sobre as novas regras e buscar escora especializado para enfrentar o processo com maior segurança e perspicuidade.
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