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Home - Diversos - O verdadeiro interesse de Trump na Groenlândia

O verdadeiro interesse de Trump na Groenlândia

Escrito por Isabella Hell de Paula17 de janeiro de 2025Updated:17 de janeiro de 2025Tempo de Leitura 7 Mins
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Dias antes de sua posse porquê presidente reeleito dos EUA, Donald Trump deu declarações que chacoalharam o cenário internacional. Umas delas, em próprio, criou até mal-estar diplomático com a Dinamarca: a “compra” da Groenlândia.

Tudo começou com uma publicação do ex-mandatário em sua rede social Truth Social, na quadra do Natal. Na ocasião, Trump escreveu que a “propriedade e o controle” do território dinamarquês autônomo é “uma necessidade absoluta” para a segurança pátrio dos EUA.

Trump lembrou de pautas pendentes de seu primeiro procuração, antes da posse presidencial em 20 de janeiro. Crédito: Allison Dinner/EFE/EPA (Foto: Allison Dinner/EFE/EPA)

O republicano acrescentou que a Groenlândia é “um lugar incrível e que as pessoas se beneficiarão se ela se tornar parte da nação (EUA)” e, em uma mensagem ulterior, ele frisou que “este é um acordo que precisava ser feito”.

Desde portanto, o porvir governante da Lar Branca e o governo da Dinamarca têm se manifestado em pronunciamentos que rondam a “disputa”.

A primeira-ministra dinamarquesa, a social-democrata Mette Frederiksen, afirmou depois as declarações de Trump: “Meu ponto de partida, e o do governo, é muito claro: o futuro da Groenlândia é definido na Groenlândia”.

Frederiksen acrescentou que, se a Groenlândia tomar uma decisão sobre seu porvir, o governo dinamarquês tomará uma posição, em referência ao recta do território à autodeterminação.

A Dinamarca, Groenlândia e Ilhas Faroe constituem a chamada Comunidade do Reino Dinamarquês, o que implica um compromisso coletivo e a responsabilidade de cuidar de sua segmento do Ártico.

Nas redes sociais, o primeiro-ministro da Groenlândia, Múte Bourup Egede, também lançou a seguinte enunciação: “Deixe-me repetir: a Groenlândia pertence aos groenlandeses. Nosso futuro e nossa luta pela independência é assunto nosso. Os dinamarqueses, os americanos e os demais podem ter uma opinião, mas não devemos cair na histeria e nos distrair com pressões externas”.

Mais recentemente, na segunda-feira (13), Egede abaixou o tom ao declarar que estaria “aberto” a buscar uma maior cooperação com os Estados Unidos. “Temos que negociar com os EUA. Iniciamos um diálogo e começamos a explorar as possibilidades de cooperação com Trump”, disse em entrevista coletiva em Nuuk, capital da Groenlândia, de convenção com a televisão pública sítio KNR.

Egede mencionou o setor de mineração porquê um “setor óbvio” para a cooperação, considerando o rico subsolo do território. Sobre uma maior colaboração em resguardo, disse que havia um “diálogo” em curso, sem entrar em detalhes – as declarações têm porquê tecido de fundo uma campanha pré-eleitoral, já que a Groenlândia deve realizar eleições regionais antes de maio.

o-que-explica-o-interesse-de-trump-na-groenlandiaO primeiro-ministro da Groenlândia, Múte Bourup Egede, durante coletiva de prelo porquê segmento da início do novo escritório da UE em Nuuk, capital da Groenlândia. Crédito: EFE/EPA/LEIFF JOSEFSEN (Foto: EFE/EPA/LEIFF JOSEFSEN DENMARK OUT)

Essa ilhota ártica de aproximadamente dois milhões de quilômetros quadrados (80% dos quais cobertos por gelo) e uma população de unicamente 56 milénio habitantes tem desfrutado de um novo status desde 2009 que reconhece o recta à autodeterminação.

Embora a maioria dos partidos e a população defendam a separação da Dinamarca, metade do orçamento do território depende da ajuda anual de Copenhague, e as tentativas de aumentar a receita vinda de sua riqueza mineral e petrolífera fracassaram até agora devido às dificuldades e ao tá dispêndio de extração.

Posição estratégica e recursos naturais raros influenciam interesse de países pelo território

A Groenlândia tem sido meta do interesse não unicamente dos EUA, mas de outras potências mundiais devido a uma série de benefícios encontrados na região, sendo o principal deles os recursos naturais pouco explorados, porquê petróleo e minerais estratégicos.

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Um item do The Conversation aponta que a Groenlândia possui fartos metais preciosos porquê ouro e platina, além de metais básicos, porquê ferro, cobre, níquel, cobalto e urânio, e elementos de terras raras, incluindo neodímio, disprósio e praseodímio, que se tornaram essenciais para desenvolver tecnologia de equipamentos, porquê baterias, mas também há uma atenção maior pelo seu uso militar.

Essa relevância é reforçada pelo indumento de que os EUA mantêm uma base militar no setentrião da Groenlândia, em virtude de um extenso convenção de resguardo assinado em 1951 entre Copenhague e Washington.

Um estudo detalhado de 2023, publicado pelo Geologic Survey of Denmark and Greenland (GEUS), localizado na Universidade de Copenhague, sugere que novos recursos devem ser identificados conforme ocorre o derretimento da estrato de gelo da Groenlândia.

Essas informações levaram a uma verdadeira corrida exploratória no território. Há 14 anos, os líderes da Groenlândia incentivaram empresas de mineração estrangeiras a investirem na ilhota, o que incluía companhias da China e uma australiana, a Energy Transition Minerals (anteriormente Greenland Minerals Ltd).

No entanto, o envolvimento de Pequim nas negociações levantou bandeiras vermelhas do Poente, que começou a enxergar o Ártico porquê uma frente de disputas geopolíticas ainda mais importante.

Em 2021, o parlamento da Groenlândia interveio com a proibição de toda a mineração de urânio no território. No mesmo ano, o governo também proibiu qualquer atividade suplementar de petróleo e gás. Previsivelmente, a maioria das empresas de mineração posteriormente se afastou da Groenlândia devido à preocupação percebida de qualquer investimento ser prejudicado por futuras decisões políticas.

A Rússia é outro país que já manifestou interesse na região do Ártico. Diante do “requentamento” da discussão por Trump sobre a Groenlândia, Moscou afirmou na semana passada que também possui interesses nacionais estratégicos no território.

“O Ártico é uma zona de nossos interesses nacionais e estratégicos […] estamos interessados ​​em preservar a atmosfera de paz e estabilidade na zona do Ártico”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Objetivo de Trump é estratégico militarmente, explica técnico

O economista Igor Lucena, doutor em Relações Internacionais, explica que Trump sabe que não há um interesse real dos groenlandeses em “vender” o território para os EUA, mas as declarações são usadas estrategicamente para outro termo.

“Diferentemente do que aconteceu com os EUA e o Panamá, que foi um território ligado à criação do canal e que, após um tempo, foi devolvido, a Groenlândia não tem um histórico de relação com Washington. Quando Trump fala de uma maneira tão firme sobre ‘comprar’ a Groenlândia, isso se deve a uma questão estratégica que precisa ser compreendida”, comenta.

De convenção com Lucena, “eles [os groenlandeses] não têm interesse nenhum em se tornar parte dos EUA, e todos sabem disso: os americanos sabem, os dinamarqueses sabem. No entanto, as ameaças de Donald Trump neste momento favorecem radicalmente o sentimento de independência. Políticos da Groenlândia entendem que poderiam receber bilhões de dólares, investimentos em infraestrutura e militares dos EUA”, explica o especialista.

“Esse é exatamente o interesse de Trump: ele quer ampliar a capacidade de pesquisa, tecnologia e bases militares na região do Ártico”, diz Lucena.

Na análise do economista, caso Trump não consiga “comprar” o território, ele pode oferecer grandes investimentos em pesquisa e acordos internacionais de exploração. “Tudo isso resultaria em uma expansão do poder econômico e militar dos EUA na região do Ártico, visto que a Groenlândia é um dos países mais próximos e faz uma divisa importante para a nova Rota do Norte, que está se abrindo à medida que o gelo derrete”, explica.

Lucena destaca que um acordo com o governo Trump é visto de forma positiva pelos políticos da Groenlândia, como uma oportunidade de obter mais recursos e alcançar sua independência, “tomando as rédeas de sua própria região”.

As declarações de Trump surgem em uma ocasião importante para o território que integra o Reino da Dinamarca, que terá eleições parlamentares nos próximos meses.

“Trump não quer comprar a Groenlândia de indumento, mas quer estabelecer um novo convenção. E essa política interna talvez tenha porquê objetivo apressar o processo de independência, mormente considerando que as eleições parlamentares na Groenlândia são em abril, e que um novo governo pode tornar as negociações mais fáceis do que um governo da União Europeia, que é muito mais multíplice”, afirma.

leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

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Isabella Hell de Paula

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