Os últimos meses foram marcados por grandes reuniões para discutir o horizonte do planeta. Entre elas, a Cúpula do G20 e a COP29, que fomentaram milhares de debates conduzidos por representantes de diversas partes do mundo. Essas discussões e a procura por soluções não unicamente podem, porquê devem, ser replicadas nos mais variados setores. À medida que o mundo se torna cada vez mais interconectado, as parcerias internacionais ganham destaque porquê ferramentas estratégicas para impulsionar avanços em pesquisa, formação profissional e desenvolvimento de soluções inovadoras. No setor da ensino, por exemplo, o Reino Unificado se destaca.
Missões internacionais de cooperação acadêmica, focadas em benchmarking e estabelecimento de parcerias com algumas das melhores universidades do mundo, ilustram as possibilidades de troca de conhecimentos. Essas iniciativas ajudam a identificar aprendizados valiosos e a evidenciar as contribuições que o Brasil pode oferecer.
O intercâmbio acadêmico entre Brasil e Reino Unificado vai muito além da simples troca de conhecimentos na ensino: ele se torna uma oportunidade de edificar pontes educacionais entre duas culturas distintas
O Reino Unificado é um exemplo notável, reconhecido mundialmente por sua superioridade na ensino e por suas instituições de ensino que ocupam posições de destaque em rankings globais. Um paisagem relevante do sistema britânico é a potente presença de alunos de fora do país. Em uma de suas renomadas universidades, por exemplo, estudantes de 153 nações integram o corpo discente, evidenciando porquê a flutuação global é secção importante da vida acadêmica e reforçando que a internacionalização é uma prioridade estratégica para o ensino superior no país.
Essa abordagem pode servir de inspiração para o Brasil, ainda que nossa língua não seja tão difundida quanto o inglês. Apesar dos avanços na atração de estudantes estrangeiros, ainda há um vasto potencial para ampliar sua presença no cenário educacional global. Isso pode ser conseguido com a oferta de programas alinhados às demandas internacionais e pelo incentivo a parcerias em pesquisa — uma das áreas de destaque da ensino superior brasileira.
Outro ponto de destaque do protótipo de ensino usado no Reino Unificado é a interdisciplinaridade, presente tanto no ensino quanto na pesquisa. A integração de diferentes áreas do conhecimento, aliada ao fomento ao empreendedorismo e à geração de soluções aplicadas para o mercado, faz secção da grade curricular de algumas instituições. Isso se traduz no incentivo à geração de startups e no uso estratégico de tecnologias educacionais. No Brasil, também existem iniciativas nesse sentido. Universidades têm desenvolvido ecossistemas de inovação voltados para pesquisas aplicadas, consultorias e capacitação empresarial, consolidando o papel da universidade porquê um agente de desenvolvimento econômico e social.
No que diz reverência à flutuação cultural e inclusão social, o ensino superior brasílio tem, há muito tempo, enfrentado o repto de ajustar seus modelos educacionais para refletir a pluralidade do país. Esse esforço inclui promover o entrada à ensino em contextos socioeconômicos e regionais extremamente diversos. Por exemplo, aqui se aplica a relação de um aluno bolsista para cada cinco pagantes nas universidades conveniadas ao ProUni, promovendo uma verdadeira inclusão social. O Brasil tem avançado continuamente no uso de tecnologias educacionais e na ampliação da ensino a intervalo, impulsionado pelos desafios geográficos de um território extenso e pela premência de democratizar o ensino.
Esses avanços colocam as instituições brasileiras em posição de destaque na geração de soluções flexíveis para a aprendizagem. Um exemplo é o prolongamento significativo da modalidade EaD: entre 2012 e 2022, o número de cursos de graduação a intervalo no país aumentou 700%. Hoje, essa modalidade representa 75,2% das vagas disponíveis em cursos de graduação. Outro protótipo inovador é a graduação 4D, que se conecta ao concepção de metaverso e tem se mostrado uma tendência crescente em diferentes áreas do mercado. Criada de forma pioneira, essa instrumento amplia o engajamento dos alunos com a rotina universitária, transformando a experiência acadêmica. Embora as universidades britânicas sejam referências no uso de tecnologias, elas também podem se beneficiar de uma troca de experiências com o Brasil.
No campo da sustentabilidade, que integra a taxa ESG também no setor de ensino, o Reino Unificado se destaca com instituições que combinam agendas ambientais com práticas sustentáveis aplicadas ao ensino e à pesquisa. Para o Brasil, ainda que haja muito a aprender nessa dimensão, o país também tem contribuições valiosas a oferecer, graças à sua rica biodiversidade e à capacidade de gerar soluções que integram desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
Dessa forma, o intercâmbio acadêmico entre Brasil e Reino Unificado vai muito além da simples troca de conhecimentos na ensino: ele se torna uma oportunidade de edificar pontes educacionais entre duas culturas distintas. Ao analisarmos o contexto, percebemos que o Brasil pode aprender muito com as universidades britânicas em aspectos porquê internacionalização, inovação e sustentabilidade na ensino.
Por outro lado, o Reino Unificado também se beneficia ao aprofundar sua compreensão sobre a flutuação e a adaptabilidade, características marcantes do sistema de ensino brasílio. Por meio de uma colaboração estratégica, torna-se provável enfrentar os desafios contemporâneos da ensino e edificar um horizonte mais inclusivo, inovador e sustentável para as próximas gerações.
Maurício Zanforlin é CEO do Grupo Marista.
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