O principal indicador econômico que representa o progresso material da pátria e, por isso mesmo, deve ser a meta principal a ser buscada pela sociedade e pelo governo nesta espaço é a taxa de incremento do Resultado Interno Bruto (PIB), a soma da produção anual de bens e serviços finais mais o aumento do estoque dos bens e serviços inacabados. É o tamanho do PIB que define o nível de tarefa, o resultado, a renda por habitante, a poupança vernáculo e o volume de impostos. Segue-se que daí resulta o volume de investimentos (aumento do capital físico) e o padrão de bem-estar social da população.
Se aos governos fosse exigida uma única meta econômica em sua gestão, essa seria o aumento do PIB tanto mais quanto verosímil. Quando o PIB cresce mais que o aumento dos habitantes do país, um elenco de melhorias sociais vem em sua esteira, de forma que a quesito socioeconômica necessária mais importante para o triunfo de um governo e a melhoria uniforme do padrão de vida da população é a taxa de incremento do PIB. O país que conseguir atingir metas robustas de expansão do PIB obterá a quesito principal para viabilizar as demais metas econômicas e sociais desejadas.
Estabelecida essa premissa fundamental, a pergunta que deve ser posta ao governo e à sociedade é: o que deve ser feito para se criarem as melhores condições possíveis para o incremento sustentado do PIB? Essa é a pergunta que deveria nortear todos os governos, pois o aumento do PIB deveria ser a meta-síntese obrigatória de qualquer projecto de governo responsável. Vale evidenciar que as metas sociais e os programas respectivos tornam-se mais viáveis e factíveis quanto maior for a taxa de expansão do PIB, a debutar pelo roupa de que é o PIB crescente que viabiliza o maior programa social: a geração de empregos.
No Brasil, a crédito dos agentes econômicos nas instituições, na segurança jurídica e na firmeza das leis é bastante baixa
Trazida essa questão para o atual momento econômico e político da sociedade brasileira, os líderes políticos e empresariais deveriam firmar um pacto para aprovação de vasto conjunto de leis e medidas destinadas a estimular o espírito de iniciativa, o empreendedorismo e a geração de empresas e negócios. O próprio presidente Lula, antes do atual procuração, disse mais de uma vez em discursos que o Brasil precisava “destravar os investimentos”. A julgar pelo que o governo vem fazendo, ou Lula esqueceu o que ele próprio andou pregando, ou (o que é mais provável) tratava-se unicamente de exposição para encantar plateias.
A expansão dos investimentos em empresas, negócios e atividades produtivas leva ao aumento do PIB, tarefa e renda, depois a economia percorrer um ciclo que passa pela crédito dos agentes econômicos, desenvolvimento de ideias, análises de cenários, planejamento, aprovação de projetos e levantamento de recursos financeiros exigidos para a realização e o funcionamento operacional. Investir, produzir e contribuir com o aumento do resultado, tarefa e renda são efeitos derivados do incentivo causado por boas leis e bons governos, sobretudo quando conseguem ampliar a crédito dos agentes no envolvente institucional e na segurança jurídica.
Nesse quadro universal, o cenário econômico desempenha importante papel, principalmente porque, ao estudar determinado investimento, os empreendedores fazem seu planejamento com o objetivo de lucros futuros levando em consideração os elementos do cenário vernáculo. Assim, as previsões sobre incremento do PIB, inflação, desemprego, taxa de juros, tributação, reformas trabalhista, previdenciária e tributária, situação das finanças públicas e expectativa para o transacção exterior são elementos determinantes nas decisões de investimento. Por sua vez, os executivos empresariais e os investidores projetam seus dados e expectativas com visão geralmente conservadora e submetidas à decisão de, na incerteza, optar pelo cenário menos otimista a termo de reduzirem riscos.
O Prêmio Nobel de Economia de 2024 foi facultado aos economistas Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson, justamente em função dos trabalhos publicados por eles a saudação do papel das instituições na norma do progresso das nações. No Brasil, a crédito dos agentes econômicos nas instituições, na segurança jurídica e na firmeza das leis é bastante baixa e ajuda a ampliar o envolvente de incertezas que inibem o incremento econômico e desestimulam o espírito empreendedor, além de provocarem fuga de capitais estrangeiros ingressados no país em anos anteriores.
Outro vista típico da cultura de governo no Brasil é a existência de reformas em curso o tempo todo, sem que muitas delas sejam concluídas ou rejeitadas de uma vez por todas, porquê acontece no atual momento em que estão tramitando as reformas tributária, do ensino, trabalhista (incluindo o recente debate sobre a redução da jornada de trabalho semanal de 44 para 36 horas), além de outras. Independentemente da qualidade ou não das reformas em curso, há a agravante de serem projetos elaborados sem discussão e sem a participação daqueles que vão remunerar a conta: pessoas, empresas e contribuintes em universal. O Estado brasílio, nos três poderes, transformou-se num exímio pai de incertezas. E zero indica que essa tendência mudará tão cedo.