A imigração dos venezuelanos para o Brasil, principalmente para o Estado de Roraima, gerou cobranças ao poder público. Somente no sistema prisional, a quantidade de venezuelanos detidos em Roraima aumentou 500% nos últimos seis anos.
Segundo o portal Metrópoles, dados do Grupo de Atuação Próprio de Combate ao Transgressão Organizado (Gaeco)do Ministério Público de Roraima (MPRR), mostram que, no primeiro semestre de 2018, havia 77 presos venezuelanos no Estado.
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No mesmo período de 2024, o número chegou a 389 e hoje já está em 414. Essa quantidade se aproxima dos 9% em relação ao totalidade da população carcerária de Roraima, que totaliza tapume de 4,4 milénio detentos.
A maior segmento dos presos venezuelanos está na Renque 5 da Penitenciária Agrícola Monte Cristo, na capital Boa Vista. A gestão do sítio optou por colocá-los juntos, para evitar possíveis disputas internas.
Facções criminosas venezuelanas em Roraima
Confira:
Relatórios indicam que facções criminosas venezuelanas têm se estabelecido em Roraima. Diante desse cenário, o governo estadual cobrou mais esteio do governo federalista para mourejar com a crise migratória.
O Estado solicita recursos adicionais e políticas públicas eficazes para integrar os imigrantes e reduzir os impactos negativos nos serviços públicos.
Fluxo migratório da Venezuela aumenta em meio à crise política
O fluxo migratório provocado pela crise política e econômica na ditadura de Nicolás Maduro, com o aumento da lazeira e da criminalidade nos últimos anos, impactou diretamente a demanda por serviços públicos no lado brasílio.
O governo estadual calcula que há tapume de 180 milénio imigrantes e refugiados em território roraimense. Se confirmada, essa estimativa representaria 25% da população totalidade, conforme os dados do Instituto Brasílico de Geografia e Estatística (IBGE).
Isto é, de cada quatro pessoas que vivem em Roraima hoje, uma é da Venezuela.
Em determinadas áreas de Boa Vista, a presença de venezuelanos já é majoritária. Nas escolas do bairro 13 de Setembro, por exemplo, a gestão sítio avalia que 80% das crianças e dos adolescentes são venezuelanos.
crimes violentos
Entre os presos venezuelanos nas penitenciárias e nos presídios do Estado, 34% foram detidos por crimes contra o patrimônio (furtos, roubos e latrocínios); 24% por tráfico de drogas; e 12% por homicídios, conforme dados do MPRR.
Entre os casos de assassinatos, estão alguns crimes brutais cometidos por integrantes de facções da Venezuela.
O grupo de promotores observa que esses grupos já se infiltraram nos bairros de maioria venezuelana em Boa Vista, onde subjugam a população sítio e impõem a própria lei em determinadas áreas.
A principal partido é a chamada El Tren de Aragua, que surgiu dentro do presídio de Tocorón, na Venezuela. Hoje, o grupo se espalha por países da América do Sul e dos Estados Unidos.
Governador de Roraima ofídio ajuda de Lula
O governador de Roraima, Antônio Denarium (PP), cobrou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em novembro deste ano, o pagamento de R$ 306 milhões para indemnizar os gastos do Estado com a imigração de venezuelanos. A ajuda foi determinada pelo Supremo Tribunal Federalista há quatro anos.
A Incisão estipulou, à era, que metade dos gastos com prestação de serviços públicos aos imigrantes da Venezuela fosse custeado pelo governo federalista. Todavia, o Planalto questionou o valor e o caso segue sem solução.
O governo de Roraima alega que, do totalidade da dívida, 55% são de gastos com saúde, 36% com ensino e os demais com segurança pública e prisional.
Denarium visitou Lula durante o Fórum dos Governadores, que ocorreu em Brasília, na última semana de novembro. “Solicitei rapidez na restituição das despesas com venezuelanos, que geram um impacto financeiro muito grande para o Estado”, escreveu ele em suas redes sociais.
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