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Home - Agências de checagem - Notas da Comunidade revelaram quem de fato mente nas redes

Notas da Comunidade revelaram quem de fato mente nas redes

Escrito por Flavio Morgenstern9 de fevereiro de 2025Tempo de Leitura 7 Mins
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Notas da Comunidade revelaram quem de fato mente nas redes
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“ERRATA. ‘Ao contrário do que disse no meu comentário sobre as diferenças entre nota de comunidade e o sistema de checagem de fatos, as notas no X são abertas a todos os usuários da rede, independentemente de serem verificados ou não, de pagarem ou não’”. A errata foi postada pelo perfil da GloboNews no X, não sem certa surpresa: a GloboNews não é famosa por pedir desculpas, desinteressando o tamanho do erro.

A ironia suprema do fato é que o jornalista Octávio Guedes, da GloboNews, estava criticando as “notas da comunidade” por, em sua visão, não serem tão eficientes quanto o modelo centralizado em agências. “A nota da comunidade não substitui a checagem dos fatos. Ponto. (…) O fim da checagem de fatos transforma o que é ruim em péssimo”. Resultado: o próprio tuíte foi checado pela comunidade. Mostrando, pelo próprio exemplo, que o sistema de notas da comunidade é superior.

Errata

“Ao contrário do que disse no meu comentário sobre as diferenças entre nota de comunidade e o sistema de checagem de fatos, as notas no X são abertas a todos os usuários da rede, independentemente de serem verificados ou não, de pagarem ou não.

“No X, basta que o usuário… pic.twitter.com/141z4wt0q1

— GloboNews (@GloboNews) 11 de janeiro de 2025

Não houve comentário, obviamente, sobre as próprias organizações Globo possuírem sua autointitulada agência de “checagem de fatos”, a “É fato ou falso?”, que possui bots no Facebook e no Twitter vigiando conteúdos. Ou seja, a empresa faz uma alegação pro domo suaem defesa de seus próprios interesses.

Para piorar, não pode haver maior ironia do que atacar o sistema de “notas da comunidade” alegando que é preciso ter um sistema centralizado de checagem de fatos para não haver mentiras na rede e as notas da comunidade provarem que você está mentindo.

O sistema de “Notas da Comunidade” no X está sendo utilizado para disputa política. O recurso autoriza que usuários comuns possam inserir e avaliar textos em postagens de terceiros, permitindo a veiculação de desinformação e mensagens enviesadas. Foi o que aconteceu na minha…

– Gower de Hoffmann (@ogleisi) 30 de janeiro de 2025

Na prática, o que está em jogo na disputa pela moderação das redes sociais são dois modelos diferentes.

O modelo utilizado pelas próprias redes desde a primeira eleição de Donald Trump é o das agências de “checagem de fatos”: grandes conglomerados de mídia criam um departamento de “checagem”. Como podem escolher o que checam e o que deixam de checar, todas essas agências só checam inimigos políticos. Assim, a impressão de que se tem é a de que apenas um lado comete erros. Ou “produz notícias falsas”, como virou moda repetir depois que cunharam o termo para explicar como Trump foi eleito em 2016, mesmo tendo toda a mídia contra ele.

Com o poderio dos grandes conglomerados que as financiam, além de muito dinheiro de instituições governamentais e privadas que podem fazer salãoas agências de checagem rapidamente se atrelaram às próprias redes sociais, onde seu papel, de jogador político, passa a ser o de censor, removendo conteúdos desagradáveis a um dos espectros políticos (vide o livro de Peter J. Hasson, Os Manipuladores: A guerra do Facebook, Google, Twitter e das Big Techs contra a direita). No exemplo da Globo, é impossível imaginar a agência “É fato ou falso?” investigando se a fala de um jornalista da própria Globo é mentirosa. Uma empresa de jornalismo passa a ser também de censura política.

O outro modelo, implementado por Elon Musk após comprar o Twitter — e renomeá-lo para X — é o das “notas da comunidade”. Ele possui duas vantagens. A primeira é que nem a Rede Globo, nem o Supremo Tribunal Federal e nem a Advocacia-Geral da União gostam do modelo.

https://diclotrans.com/redirect?id=41928&auth=49e94614f6987ef93673017ac5a16616c706109f

A segunda, um pouco menos importante, é o fato de ser um sistema descentralizado, como o Bitcoin, a Wikipedia original ou modelos de avaliação em que os próprios usuários é que dão as notas — do iFood ao Reclame aqui, do Uber ao Trip Advisor, do Yelp ao Waze, que está dando “notas” para o trânsito das ruas pela própria média dos usuários — todos esses sistemas funcionam porque as notas vêm dos usuários, gente como você e eu. Não há uma autoridade central bilionária determinando o que é bom e o que é ruim conforme seus próprios interesses.

Ou seja: agora, a checagem da veracidade de uma informação não está nas mãos de uma meia dúzia de jornalistas muito bem pagos dentro de uma multinacional transcontinental, checando apenas o que querem — e cometendo muitos erros na checagem, como a pandemia de 2020 não nos deixa mentir. Agora, todos podem checar — bem ao contrário do que afirmou Octávio Guedes, e por isso sua fala foi tratada como falsa, o que nunca ocorria com alguém da Globo, não importando o despautério, com o sistema de “checagem de fatos” controlado por eles próprios.

Então o coordenador do MBL não vê problema num sujeito com mais de 50 anos “consumando” o casamento com uma menina de 9 anos? pic.twitter.com/pfmxrvgojo

— Leandro Ruschel 🇧🇷🇺🇸🇮🇹🇩🇪 (@leandroruschel) 6 de janeiro de 2025

Poder-se-ia estar comemorando a “democratização” da moderação. O poder dado às pessoas. A vitória de um sistema mais barato e, GloboNews à parte, mais eficiente e mais rápido. O melhor: sem censura. Nada de conteúdo “derrubado” (como viramos especialistas em eufemismos) e contas retidas. Nada de “checagens” que são meras interpretações divergentes — e sem nenhum CPF a ser processado para se exigir o devido processo legal. Mas como comemorar algo bom para a humanidade, quando sua empresa lucra menos com o bem comum, além de perder a capacidade de censurar políticos, jornalistas e cidadãos rivais? Como comemorar um sistema eficiente para se saber a verdade, no qual um burocrata não pode exigir que sumam com determinado conteúdo de que ele pessoalmente desgoste, pedindo que se “use a criatividade”?

Um segundo problema foi sanado. Desde a instituição da censura centralizada, que pretende ser oficializada e estatizada sob o nome fantasia de “regulamentação das redes sociais”, diversos erros foram cometidos pelas tais agências de autointitulado “Verificação de fatos” (como viramos especialistas em termos gourmetizados). Óbvio que, enquanto isso, erros ainda mais grosseiros eram cometidos pela grande mídia, políticos de esquerda, ativistas, pessoas normais de esquerda e André Janones: tudo sob silêncio das tais agências.

Com as agências centralizadas, a impressão de que se tinha nas redes sociais era de que a esquerda era a própria Verdade revelada no Sinai, enquanto a direita era um poço de irracionalismo, notícias falsasódio e “desinformação” (como viramos especialistas em termos que nos mandam repetir). O problema é: com as notas da comunidade, com as quais tudo é checado, descobriu-se o contrário. Quem aparece mentindo cada vez que encosta em um teclado são, justamente, os esquerdistas e (Surpresa, surpresa!) a velha mídia e seus jornalistas.

Assim entendemos o segundo motivo, além da censura envergonhada, para testemunharmos políticos, burocratas e agentes da velha mídia defendendo tanto o modelo da “moderação de conteúdo”, das “agências de checagem de fatos” e, claro, da “regulamentação das redes sociais” (como viramos especialistas em palavras longas para censura!). Não é apenas censurar o próximo. Trata-se também de esconder que mentem — seja como loucura ou com método.





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Flavio Morgenstern

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