O ministro da Resguardo da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, anunciou sua repúdio nesta quarta-feira, 4. Isso ocorreu um dia depois da tentativa frustrada do governo sul-coreano de implementar a Lei Marcial.
A medida tinha o objetivo de combater supostas ameaças existenciais ao país. Kim, uma figura médio na questão militar, foi cândido de um pedido de investigação feito pela oposição. Eles o acusaram de traição, delito que, na Coreia do Sul, pode resultar em prisão perpétua ou até pena de morte.
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A pressão política e popular levou à apresentação do pedido de repúdio ao presidente Yoon Suk Yeol. A pressão decorreu do autoritarismo da medida, que, sob a Lei Marcial, teria oferecido ao governo a mando para fechar o Congresso, controlar a mídia e proibir reuniões. Kim assumiu totalidade responsabilidade pela implementação da medida e pediu desculpas ao povo sul-coreano pelas repercussões que ela causou.
Ministro da Resguardo assumiu responsabilidade pela confusão em relação à lei
“Em primeiro lugar, lamento profundamente e assumo total responsabilidade pela confusão e preocupação causadas ao povo e relação à Lei Marcial”, disse Kim. “Assumi total responsabilidade por todos os assuntos relacionados à Lei Marcial e apresentei minha renúncia ao presidente.”
A mídia sul-coreana já havia indicado Kim uma vez que a principal figura por trás da proposta de Lei Marcial. Alega-se que ele foi quem sugeriu a teoria ao presidente, influenciando significativamente a decisão. No entanto, oficialmente, o ministro permanece no missão até que sua repúdio seja formalmente aceita. Caso ele permaneça, ainda poderá enfrentar sanções mais severas.
A crise política que se desenrolou ganhou outro capítulo. Membros da oposição apresentaram uma moção de impeachment não só contra o presidente, mas também contra Kim. A proposta contou com o base de parlamentares do Partido Democrático, que é oposição, e de membros do Partido do Poder Popular, que faz secção da coalizão governista, mas que se dividiu com os eventos da terça-feira 3.
Em um movimento ainda mais tenso para Kim, representantes do Partido Democrata pediram a lisura de uma investigação sobre o caso de traição.
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Coreia do Sul decretou a Lei Marcial nesta terça-feira, 3
Na origem de toda a crise, o presidente Yoon, na terça-feira 3, decretou a Lei Marcial. Ele alegou ameaças de “forças comunistas pró-Coreia do Norte” e a urgência de preservar a ordem constitucional do país.
Entre as medidas que a Lei Marcial permitiria estavam o fechamento do Congresso, a proibição de manifestações públicas, o controle da prensa e a restrição de reuniões políticas. Porém, Yoon não detalhou quais seriam as ameaças específicas de Pyongyang que justificariam a imposição da lei.
Em um exposição transmitido por rede pátrio, Yoon acusou a oposição de paralisar o governo por motivos políticos. Na semana anterior, parlamentares opositores, que têm maioria no Congresso, haviam autenticado um orçamento reduzido. Outrossim, eles tentaram terebrar investigações contra o presidente, o que o deixou mais solitário politicamente.
Depois do pregão da Lei Marcial, o líder da oposição, Lee Jae-myung, convocou protestos em frente à Câmara Vernáculo. Organizações civis e sindicais também seguiram o mesmo movimento.
Mesmo com o isolamento imposto pelas forças de segurança ao prédio, 190 parlamentares conseguiram ingressar no plenário. Eles votaram por unanimidade pela ilegalidade do decreto. Depois dessa votação, o presidente recuou e revogou a medida de Lei Marcial, tentando extinguir os danos causados.
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