notíciasnoBR
  • Diversos
  • Política
  • Brasil
  • Mundo
  • História
  • Economia
  • Agronegócio
  • Últimas do Brasil
  • Bitcoin
Facebook X (Twitter) Instagram
Trending
  • Política econômica: comparação entre Tarcísio de Freitas e Lula em São Paulo
  • Montadoras enfrentam crise e domínio chinês ameaça setor automobilístico
  • Santa Catarina realiza maior simulado de desastres naturais do Brasil
  • Lula e Macron tiram selfie com Torre Eiffel iluminada em verde e amarelo
  • Janja da Silva segue orientação de Macron na França em momento estratégico
  • Briga entre Trump e Musk prejudica os dois lados e impacta o mercado
  • Justiça mantém condenação de Felipe Neto por chamar Lira de ‘excrementíssimo’
  • Liberdade de expressão em debate após condenação de humorista
Facebook X (Twitter) Instagram
notíciasnoBRnotíciasnoBR
  • Diversos
  • Política
  • Brasil
  • Mundo
  • História
  • Economia
  • Agronegócio
  • Últimas do Brasil
  • Bitcoin
notíciasnoBR
Home - Diversos - Jornal suíço critica luxo e nepotismo do Judiciário brasiliano

Jornal suíço critica luxo e nepotismo do Judiciário brasiliano

Escrito por John Lucas15 de janeiro de 2025Updated:15 de janeiro de 2025Tempo de Leitura 5 Mins
Gostou? Compartilhe essa matéria Facebook Pinterest WhatsApp
Ícone de Busca
Gostou?
Facebook Pinterest WhatsApp

O judiciário brasiliano voltou ao meio das críticas internacionais nesta quarta-feira (15). Desta vez, uma material do jornal suíço Neue Zürcher Zeitung (NZZ), um dos mais tradicionais do país, falou sobre o “luxo e o nepotismo” que beneficia a elite do sistema de {{aqui}} brasileiro.

O texto abre com uma crítica ao ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF). A publicação destaca o evento promovido pelo magistrado em Portugal, o Fórum Jurídico de Lisboa – apelidado nas redes sociais de “Gilmarpalooza”. O foco da crítica recai sobre o alto custo e a questionável ética de eventos como esse, frequentemente patrocinados, segundo o NZZ, por grupos com interesses diretos nas decisões judiciais.

“Imagine o seguinte cenário na Suíça: um juiz do Tribunal Federal te convida, uma vez por ano, para um grande encontro de juristas em um luxuoso resort no Caribe. Entre os convidados estão não apenas metade do tribunal e várias dezenas de advogados influentes, mas também políticos, membros do governo e altos funcionários públicos. O evento, que dura vários dias, é patrocinado por empresas que são clientes dos advogados ou cujos casos estão em julgamento no tribunal. É exatamente isso que acontece todos os anos no Brasil, quando Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), convida pessoas para um evento em Portugal. Mendes é o decano do tribunal, ou seja, o juiz mais antigo em atividade. […] No 12º Fórum Jurídico, realizado em junho, participaram 300 palestrantes, com a presença esperada de 2000 participantes. O evento é coorganizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, que pertence a Mendes e sua família”, diz o texto.

A publicação segue realizando críticas aos custos dessas reuniões, que, cita o texto, incluem jantares exclusivos e coquetéis, mas ainda são desconhecidos – contudo, diversas despesas podem estar sendo arcadas pelo Estado brasileiro.

“Não é possível determinar quanto os patrocinadores gastam com os aperitivos e jantares exclusivos. No entanto, deputados, senadores e altos funcionários recebem do Estado o reembolso das despesas de viagem e diárias. Alguns dos altos juristas, além disso, viajam acompanhados de seguranças pessoais – às custas do Estado, é claro.”

O jornal cita que o STF enviou uma nota: “o Supremo Tribunal Federal se defendeu com um breve comunicado, alegando que o evento não gera custos para o tribunal. Em outras palavras: os procuradores e juízes são oficialmente convidados por aqueles que estão sendo processados ou julgados por eles”.

“Os juízes do Supremo não demonstram preocupações quanto à possível obtenção de vantagens indevidas. O ministro Luís Roberto Barroso [presidente do STF] defendeu o evento, afirmando que o tribunal dialoga com todos os setores da sociedade. Em Lisboa, disse ele, era a vez dos empresários”, cita a publicação.

Crítica contra os privilégios

Outro ponto citado pela reportagem do jornal suíço NZZ trata dos privilégios concedidos à elite do funcionalismo público no Brasil, especialmente juízes e procuradores. A publicação lembra que a classe jurídica do Brasil se tornou uma “escol intocável”, com direitos que ultrapassam os limites da razoabilidade.

“Os juristas que atuam no serviço público no Brasil têm 60 dias de férias por ano, o dobro do que é concedido aos trabalhadores comuns. Os magistrados, como são chamados os juristas do serviço público, justificam essa vantagem alegando a carga de trabalho excepcional. No entanto, o estresse não impede a maioria dos 30 mil juízes e promotores de “vender” grande parte de suas férias. Em vez de usufruírem do descanso, eles continuam trabalhando, recebendo o pagamento pelas férias, o salário normal e, além disso, um terço do salário como adicional de férias. E tudo isso de forma isenta de impostos”, diz o texto.

A reportagem também compara os custos da Justiça brasileira com os de outros países. No Brasil, citando dados do IBGE, o NZZ lembra que o Judiciário consome 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), mais de cinco vezes o percentual registrado na Suíça, que é de apenas 0,28%, conforme dados da Comissão Europeia para a Eficiência da Justiça.

Nepotismo

Outro aspecto criticado pela matéria do NZZ é a prática de nepotismo velado no Judiciário do Brasil. Segundo o jornal, a elite jurídica brasileira, “que estudou nas mesmas universidades e pertence aos mesmos grupos sociais”, garante que seus parentes, muitos deles advogados, se “beneficiem das decisões judiciais”. O texto destaca a dificuldade de comprovar atualmente casos de corrupção direta no Judiciário do Brasil, mas afirma ser “evidente” que familiares de juízes atualmente ocupam cargos estratégicos em escritórios de advocacia que estão envolvidos na defesa de casos relevantes perante o Judiciário.

“O juiz Ricardo Lewandowski, por exemplo, considerou completamente normal ser contratado como consultor jurídico pela holding J&F poucos dias após sua aposentadoria. A empresa esteve envolvida durante anos em diversos casos de corrupção julgados pelo Supremo Tribunal Federal. Um ano depois, Lewandowski voltou ao serviço público: desde fevereiro, ocupa o cargo de ministro da Justiça no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-líder sindical também nomeou seu advogado pessoal, Cristiano Zanin Martins, como ministro do Supremo Tribunal Federal”, diz a publicação.

https://diclotrans.com/redirect?id=41928&auth=49e94614f6987ef93673017ac5a16616c706109f

leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

Post AnteriorIsrael e Hamas fecham bases para concórdia de cessar-fogo
Próximo Post Pressão de Trump foi decisiva para concordância entre Israel e Hamas
John Lucas

Veja outras matérias!

Lula e a economia: fatos, desinformações e desafios atuais

Lula e a economia: fatos, desinformações e desafios atuais

Polêmica: Ministro Barroso participa de jantar com empresários e gera críticas

Polêmica: Ministro Barroso participa de jantar com empresários e gera críticas

Ícone de Busca

Lula quer importar censura chinesa Noticias No BR

Ícone de Busca

Bets e a responsabilidade jurídica dos influenciadores Noticias No BR

Ícone de Busca

Senado aprova novas regras para licenciamento ambiental Noticias No BR

Ícone de Busca

Baptista Júnior compromete mais Bolsonaro que Freire Gomes Noticias No BR

Ícone de Busca

O que Janja fez para merecer a Ordem do Mérito Cultural? Noticias No BR

Ícone de Busca

Câmara aprova aumento de cargos e reajuste aos servidores Noticias No BR

Ícone de Busca

O custo da degradação da ética pública Noticias No BR

EM DESTAQUE
Constituição de 1934: Pilares Históricos

Constituição de 1934: Pilares Históricos

7 de março de 2025
STF pode gerar impacto financeiro de R$ 777 milhões com mudança no Marco Civil

STF pode gerar impacto financeiro de R$ 777 milhões com mudança no Marco Civil

2 de junho de 2025
Como a China utiliza a IA para censurar

Como a China utiliza a IA para censurar

18 de maio de 2025
Mercado Livre aciona Justiça contra bloqueios de plataformas piratas

Mercado Livre aciona Justiça contra bloqueios de plataformas piratas

3 de junho de 2025
Tenho um terreno? Saiba como ganhar dinheiro com ele

Tenho um terreno? Saiba como ganhar dinheiro com ele

2 de junho de 2025
NOVIDADES
Política econômica: comparação entre Tarcísio de Freitas e Lula em São Paulo

Política econômica: comparação entre Tarcísio de Freitas e Lula em São Paulo

5 de junho de 2025
Montadoras enfrentam crise e domínio chinês ameaça setor automobilístico

Montadoras enfrentam crise e domínio chinês ameaça setor automobilístico

5 de junho de 2025
Santa Catarina realiza maior simulado de desastres naturais do Brasil

Santa Catarina realiza maior simulado de desastres naturais do Brasil

5 de junho de 2025

Links rápidos

  • Sobre nós
  • Anuncie conosco
  • Quero ser um redator
  • Contato

Transparência

  • Informações de Propriedade e Financiamento
  • Política de Correções
  • Política de Diversidade
  • Política de Ética
  • Política de Feedback Acionável
  • Política de Princípios de Publicação
  • Política de privacidade
  • Relatório de Pessoal de Diversidade

Contatos

  • [email protected]
  • [email protected]
  • +55 (11)94720-6114
  • © 2024 NoticiasnoBR Todos os direitos reservados
  • Desenvolvido por Creativelabs Studio

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Digite Esc para sair.

Ad Blocker Habilitado!
Ad Blocker Habilitado!
Nosso site é possível exibindo anúncios online para nossos visitantes. Por favor, apoie-nos desabilitando seu Ad Blocker.