Uma partida de futebol amante se transformou em uma tragédia, no Peru. Um relâmpago caiu durante o jogo, no Estádio de Coto Coto, no província de Chilca, em Huancayo, e deixou uma pessoa morta e quatro feridos.
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O incidente ocorreu por volta das 16h deste domingo, 3, quando uma tempestade com raios e trovões atingiu a região. Diante do tempo desconforme, os organizadores do evento esportivo decidiram suspender o jogo. Enquanto os jogadores saíam do campo, um relâmpago atingiu um goleiro e três jogadores.
Os feridos foram levados imediatamente ao Hospital Carrión de Huancayo, onde José Hugo De la Cruz Meza, de 39 anos, foi enunciado morto. Os outros atingidos, identificados porquê Erick Estiven Ccente Cuyllor, de 19 anos; Cristian César Pituy Cahuana, de 24 anos; e um menor de 16 anos, com as iniciais J.G.P.C, estão em estado grave.
Uma partida de futebol amante se transformou em uma tragédia, no Peru. Um relâmpago caiu durante o jogo, no Estádio de Coto Coto, no província de Chilca, em Huancayo, e deixou uma pessoa morta e quatro feridos. pic.twitter.com/pH5YoPKvka
— Revista Oeste (@revistaoeste) November 4, 2024
Relâmpago já vitimou outros jogadores pelo mundo
O primeiro caso registrado de um desportista atingido por um relâmpago durante uma partida ocorreu em 1967, com Tony Allden, jogador do Highgate United. A tragédia aconteceu durante uma partida das quartas de final da FA Cup de amadores contra o Enfield Town. Três anos depois, o húngaro András Szucsányi foi atingido por um relâmpago durante um treino de sua equipe, a MTK.
Na América do Sul, o zagueiro Gustavo Sterponi, de 24 anos, morreu depois de um relâmpago atingi-lo durante um treino na Argentina, em 1984. Também ficaram feridos os atletas Héctor Varzilio e Gustavo Sosa, muito porquê uma mulher, que morreu eletrocutada.
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No mesmo ano, o jovem Erik Jongbloed, de 21 anos, foi atingido por um relâmpago e morreu durante uma partida amistosa. Ele era rebento de de Jan Jongbloed, goleiro da seleção holandesa nas finais da Despensa do Mundo de 1974 e 1978.
No ano 2000, o portanto iugoslavo Ivan Krstić, de 19 anos, morreu depois de ser atingido por um relâmpago durante um treino de sua equipe. Hoje, sua equipe disputa o campeonato sérvio.
Dois anos depois, um relâmpago matou dois atletas do mesmo time. Hernán Gaviria e Giovanni Córdoba foram atingidos por um relâmpago durante um treino do Deportivo Cali, da Colômbia. Gaviria foi morto instantaneamente, enquanto Córdoba morreu dias depois.
O futebol passou 14 anos sem registrar um caso do tipo. Em 2016, o goleiro australiano Stefan Petrovski, 18 anos, morreu um mês depois de ter sido atingido por um relâmpago durante um treino de sua equipe, o Melaka United, da Malásia. No mesmo ano, o russo Aleksey Simonov, 18, foi atingido por um relâmpago e morreu durante uma partida de um campeonato universitário em seu país.
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Septian Raharja, un joven de 34 años, jugador del equipo de Subang, perdió la vida tras ser fulminado por un rayo mientras disputaba un partido. https://t.co/jLmPO0HrOq pic.twitter.com/CGYLQiw3PA
— InforTvLatino (@InforTvLatino) February 11, 2024
Em 2018, o sul-africano Luyanda Ntshangase, 21 anos, morreu depois de permanecer dois meses em coma. Ele foi atingido por um relâmpago durante um amistoso de sua equipe, o Maritzburg United. Em fevereiro deste ano, um relâmpago matou o indonésio Septian Raharja, do FBI Sabung, durante um amistoso entre seu clube e o FC Badung. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu.
Dois meses depois, o jogador e auxiliar-técnico galicismo Jordan Denneulin, que atuava pelo AS Courrières, morreu depois de ser atingido por um relâmpago durante um treino da equipe no Estádio Gabriel Péri, em Nanterre.
Leia também: “A falência do futebol brasileiro”, reportagem de Edilson Salgueiro e Fábio Matos publicada na Edição 105 da Revista Oeste