A Heringer, tradicionalmente voltada à produção de moca, iniciou recentemente uma novidade período ao investir em manejo sustentável e beneficiamento de madeira. Em Iúna, no Sul do Espírito Santo, a empresa montou uma serraria e uma carvoaria, ampliando sua atuação com produção de madeira serrada premium, extrato pirolenhoso e carvão vegetal com a marca Florestal Heringer. Os empreendimentos agregam valor à vasta dimensão de eucaliptos na rancho, no Regato de Laranja da Terreno, aproveitando áreas antes subutilizadas e promovendo desenvolvimento econômico e ambiental na região.
A propriedade no Caparaó Capixaba tinha o moca uma vez que principal resultado. No entanto, as áreas menos propícias ao cultivo, devido à topografia ou à qualidade do solo, foram aproveitadas pelo empresário Dalton Heringer para o plantio de eucalipto ao longo dos anos. A tradição familiar, embora voltada somente para a venda de madeira, não incluía o beneficiamento, o que limitava o potencial econômico da floresta plantada. Nos últimos anos, essa veras começou a mudar com a visão do neto João Carlos Dordetti Heringer, que propôs um novo direcionamento.
O projeto é a instalação de uma serraria e de uma carvoaria para casar valor à madeira produzida nas terras da Herdade Heringer. Em seguida cinco anos de planejamento e plantio, tanto de espécies nativas uma vez que exóticas, além do replantio de eucaliptos, a serraria foi finalmente inaugurada há um mês. A período de testes se encerra no término do ano, quando a unidade estará operando em 100%, disse João Carlos em entrevista concedia no estande da Florestal Heringer na 2ª Feira Espírito Madeira- Design de Origem, que começou quinta-feira (07) e terminou sábado (09), em Venda Novidade do Imigrante.
Com capacidade de processamento inicial de 40 metros cúbicos de madeira serrada por dia, a meta é duplicar essa produção até 2025. A serraria, ao lado da produção de carvão vegetal em um forno inovador que capta a fumaça e minimiza emissões, coloca a Herdade Heringer em uma novidade trajetória, voltada não somente para a sustentabilidade, mas para a subida produtividade e uso integral da matéria-prima.
“Estamos montando equipe, adquirindo maquinários novos, aprendendo a fazer a colheita num volume que vai precisar. Ainda vamos ficar um ano neste volume e dobrar isso em 2025”, explica o empresário.
O processo de implementação da serraria contou com a consultoria da Francio Soluções Florestais, liderada por Pedro Francio Fruto, que orientou a Heringer a adotar práticas de manejo florestal com foco em produtividade e uso múltiplo da madeira. Francio também indicou a Águia Florestal, de Curitiba, para fornecer equipamentos modernos, capacitando a empresa para a produção de madeira serrada de subida qualidade e carvão vegetal.
Esse último é um subproduto que não gera fumaça e, ao passar por um processo de destilação, também resulta em fumaça líquida, substância utilizado na indústria alimentícia para produtos defumados. Com essa enxovia de valor, a Heringer passa a atuar em um padrão sustentável e lucrativo, promovendo o desenvolvimento econômico e ambiental da região do Caparaó.
“É um projeto sustentável desde o planejamento até a colheita da madeira e seu processamento, desenvolvendo riquezas na região, promovendo empregos e o ambientalmente correto e o economicamente viável”, destaca o consultor.
Sustentabilidade
A dimensão florestal da rancho soma aproximadamente 625 hectares de eucaliptos com idades variando de dez a 50 anos, o que inclui tanto plantios antigos quanto novos, iniciados a partir de 2012. Com o séquito do engenheiro florestal Mateus Lana, a Florestal Heringer planeja expandir a produção, atingindo até 80 metros cúbicos de madeira processada por dia com toras mais grossas.
O volume reflete não só o desenvolvimento sustentável da floresta uma vez que também a adequação da rancho às demandas do mercado, tanto lugar quanto vernáculo. Segundo o gerente administrativo, Samuel Dias, o empreendimento está estruturado para atender o Espírito Santo e outros estados brasileiros, impulsionando a comercialização da madeira serrada e do carvão vegetal em maior graduação.
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