Depois de a Receita Federalista revogar a Portaria 2.219/2024que ampliaria a fiscalização sobre as transações financeiras via Pix, o governo Lula e a prelo tradicional apostaram na tese de que a divulgação de notícias falsas resultou na repudiação da medida pelos brasileiros.
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Ó Jornal Pátriopor exemplo, lançou um vídeo no Twitter/X mal a Receita Federalista anunciou a revogação da portaria. De consonância com a âncora do noticiário, Renata Vasconcellos, o recuo do governo se deu depois de uma “onda de desinformação”.
Em seguida vaga de desinformação, o governo anunciou que vai revogar ampliação da fiscalização da Receita sobre movimentações financeiras, incluindo o PIX. Bancos voltam a ter que reportar movimentações a partir de R$ 2 milénio por mês para pessoas físicas.
➡️Confira no #JNàs 20h30 pic.twitter.com/SuWBAi2hFm
— Jornal Pátrio (@jornalnacional) 15 de janeiro de 2025
Em 9 de janeiro, dias antes da revogação da portaria, o perfil solene do Ministério da Herdade publicou um vídeo em que o ministro Fernando Haddad elenca as informações falsas divulgadas nas redes sociais.
🚨 Atenção!🚨
Nos últimos dias, temos visto rodear muitas mentiras sobre impostos que não existem!❌💰O Ministro da Herdade, Fernando Haddad, fez um alerta importante: não há geração de imposto sobre o uso do Pix, sobre a compra de dólares ou sobre animais de estimação!💵💳 pic.twitter.com/JmkMnsJGHN
— Ministério da Herdade (@MinFazenda) 9 de janeiro de 2025
O argumento de notícias falsas sobre o Pix
Se a medida imposta pelo governo Lula prosperasse, seria verosímil que o Fisco brasílico avançasse sobre pequenos empreendedores que movimentassem mais de R$ 5 milénio em suas contas pessoais e mais de R$ 15 milénio em suas contas empresariais.
Isso serviu de base para um vídeo do deputado federalista Nikolas Ferreira (PL-MG), que criticou o monitoramento do Pix. Em pouco mais de 24 horas, a publicação obteve mais de 240 milhões de visualizações. Nos comentários, centenas de milhares de contas corroboraram a teoria do parlamentar.
Nikolas afirmou que a taxação direta do Pix não iria ocorrer. Mesmo assim, o jornal O Mundo publicou uma notícia em que informou que o parlamentar acusou Lula de querer taxar a modalidade de pagamento. O Twitter/X apontou a notícias falsas do jornal por meio de sua modalidade de moderação, as notas da comunidade.
A revogação e as notícias falsas
No título das matérias sobre o recuo da Receita Federalista, grandes veículos de prelo do Brasil colocaram o argumento de que a suposta vaga de notícias falsas deu base à decisão do governo. Confira algumas delas inferior.
No Twitter/X, o deputado federalista Marcel van Hattem (Novo-RS) se posicionou contrário à tese de que as notícias falsas tiveram peso na decisão do Fisco. Ele utilizou a manchete do portal g1, mas riscou o termo “notícias falsas” e o substituiu por “revolta da população”.
Eles dizem que voltaram detrás na arrecadação extra via monitoramento do PIX. Aposto que é só espuma, portanto eles implementam um tanto parecido de outra forma – se não vão taxar o PIX! Vamos seguir em cima!
A verdade é uma só: Fora, PT! Precisamos voltar às ruas pelo impeachment do Lula! pic.twitter.com/wG73y9nqIG
-Marcel van Hattem (@marcelvanhattem) 15 de janeiro de 2025
Em entrevista ao Jornal da Oesteo deputado federalista Paulo Bilynskyj (PL-SP) também negou a possibilidade de o governo recuar em razão de um remorso. Para o parlamentar, a repercussão negativa é a grande responsável pela decisão desta quarta. Ele culpou o desgaste do governo por sua própria “gana por arrecadação”.
