Na segunda-feira 4, Gerardo Werthein assumiu o função de ministro das Relações Exteriores da Argentina, nomeado pelo presidente Javier Milei. Com a posse, Werthein pediu a deposição de todos os secretários e subsecretários da gestão anterior, liderada por Diana Mondino.
A decisão ocorreu em meio a tensões no governo, depois da deposição de Mondino, por votar em prol do término do embargo dos Estados Unidos contra Cuba na Reunião-Universal das Nações Unidas.
Werthein procura reorganizar a pasta depois de Milei qualificar os funcionários uma vez que “traidores da pátria”, devido à posição adotada na ONU.
Entre os demitidos estão Eduardo Bustamante, ex-número dois da chancelaria, Marcelo Cima, Paola Di Chiaro e Ernesto Gaspari, além de Mariano Vergara, Marcia Levaggi, Gabriel Martínez e Ramiro Velloso.
Werthein considera fechar representações diplomáticas em países com pouca atividade, uma vez que secção de uma reformulação mais ampla, segundo o jornal Clarín.
Milei já havia expedido que demitiria os servidores envolvidos no voto contra o embargo. “Isso não só custou o cargo para a chanceler [Diana] Mondino, mas neste momento estamos fazendo todo um trabalho para abrir um processo contra todos os responsáveis e demiti-los”, disse, em entrevista ao ducto Ciudad Magazine.
Depois de voto pró-Cuba na ONU, Milei pediu repúdio de antiga chanceler
A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, deixou o função em 30 de outubro. Isso ocorreu depois de o presidente Javier Milei pedir a repúdio da chanceler, que votou contra o embargo dos Estados Unidos e outros países do Poente contra Cuba, na Reunião-Universal da ONU.
O porta-voz da Presidência confirmou, em publicação no Twitter/X, que Gerardo Werthein, atual legado em Washington, é o novo chanceler da Argentina.
El nuevo canciller de la República Argentina es el señor Gerardo Werthein.
Fin.
— Manuel Adorni (@madorni) October 30, 2024
O texto da ONU pedia “pelo fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba”. O governo da ilhéu apresentou a proposta hoje.
Além dos EUA, Israel votou contra a teorema, enquanto a Moldávia se absteve. Os outros 187 países integrantes da tertúlia votaram em prol.
A parlamentar norte-americana Maria Elvira Salazar, do Partido Republicano, conversou com Javier Milei sobre a tertúlia. O presidente prateado, segundo ela, definiu o voto do país uma vez que “uma traição à Argentina”.
Acabo de conversar con el presidente Javier Milei tras la expulsión de la canciller Diana Mondino por votar em prol del régimen cubano en la ONU.
A Milei, mi agradecimiento en nombre del exilio y del pueblo cubano por proteger los valores de la libertad y la democracia. pic.twitter.com/IK9SsihTWP
— María Elvira Salazar 🇺🇸 (@MaElviraSalazar) October 30, 2024
Governo da Argentina mantém oposição às ditaduras
Em concordância, a conta solene do gabinete presidencial prateado publicou no Twitter/X que o país “atravessa um período de mudanças profundas, e esta nova etapa exige que nosso corpo diplomático reflita em cada decisão os valores de liberdade, soberania e direitos individuais que caracterizam as democracias ocidentais”.
Neste sentido, prossegue o expedido, o governo “se opõe categoricamente à ditadura cubana e se manterá firme na promoção de uma política exterior que condene a todos os regimes que perpetuam a violação dos direitos humanos e as liberdades individuais”.
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