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Home - Diversos - G20 entrega epístola de boas intenções sem efeito prático

G20 entrega epístola de boas intenções sem efeito prático

Escrito por Gazeta do Povo19 de novembro de 2024Updated:28 de novembro de 2024Tempo de Leitura 5 Mins
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O documento final da reunião de cúpula do G20, encerrada nessa terça-feira no Rio de Janeiro, ficou marcado por acusações de “tratoraço” por segmento do Brasil – o negociador gaulês afirmou que nem ele, nem o presidente Emmanuel Macron chegaram a ver o texto final, mas Lula se apressou para sovar o martelo, acabando com qualquer possibilidade de reclamação. O evento, que começara sob a sombra do xingamento dirigido pela primeira-dama Janja ao bilionário Elon Musk, termina com o Brasil deixando sua marca no documento final em termos de assuntos caros a Lula; mas, com um grupo de nações tão heterogêneo e de interesses tão distintos, quando não antagônicos, é muito difícil que o texto não passe de mais uma epístola de boas intenções, uma vez que tantas outras que costumam surdir desses encontros multilaterais.

Nenhuma pessoa ou governo de bom siso no mundo haverá de ser contrário ao combate à lazeira, nem à preservação ambiental. O lançamento de uma Federação Global contra a Rafa e a Pobreza é um dos principais “legados” da presidência brasileira do G20, mas a novidade iniciativa ainda precisará mostrar serviço para não ter o mesmo rumo que várias outras iniciativas contra a lazeira – até o momento, as certezas são a geração de escritórios e conselhos, e a oferta brasileira para bancar metade dos custos com a governança da novidade associação global. Para dar uma trajes mais sublime à sede petista de uma tributação global sobre os super-ricos, o texto incluiu a menção a essa cobrança no capítulo sobre o combate à lazeira, mas esta é uma iniciativa quase natimorta; o roupa de ela ter aparecido em um documento final pela primeira vez na história do G20 não significa que haja consenso a saudação do tema, tanto que a menção foi feita de forma genérica, sem detalhes uma vez que alíquotas ou critérios de cobrança.

De ditadores a protecionistas, sempre há alguém disposto a bloquear iniciativas globais quando convém

Quanto ao meio envolvente, o documento não traz zero de novo: reafirma as metas do Concórdia de Paris, insiste para que cada região siga buscando o objetivo de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa para liminar o aquecimento global a 1,5 proporção Celsius supra dos níveis pré-industriais, e reclama da falta de financiamento dos países ricos aos países pobres para que consigam atingir as metas. Assim uma vez que no caso do combate à lazeira, a presidência brasileira do G20 termina com a entrega de mais uma estrutura burocrática, a Força-Tarefa para a Mobilização Global contra a Mudança do Clima.

Fora da lista de boas intenções, as únicas menções mais próximas da veras mundial foras as referências aos dois maiores conflitos da atualidade. Lula e seus aliados nos Brics certamente devem ter ficado muito satisfeitos com a ênfase muito maior dada às ações de Israel na Fita de Gaza e no Líbano que à invasão russa da Ucrânia. Se no caso do Oriente Médio a enunciação menciona a “situação humanitária catastrófica” e pede “o direito palestino à autodeterminação (…) com a visão da solução de dois Estados”, no caso ucraniano não há menção alguma ao saudação às fronteiras pré-invasão russa. O documento até afirma que “todos os Estados devem se abster da ameaça ou uso da força para buscar aquisição territorial contra a integridade territorial e soberania ou independência política de qualquer Estado”, mas esta asseveração genérica está feita em outro parágrafo da enunciação final, não aquele referente à guerra na Ucrânia.

O leitor brasiliano cauteloso ainda haverá de identificar as incoerências no roupa de um governo petista ter endossado um documento que promete “salvaguardar a sustentabilidade fiscal”, enquanto trabalha para gastar cada vez mais; que fala em “dedicação em liderar pelo exemplo nos esforços globais contra a corrupção” enquanto aplaude o desmonte da Lava Jato; e que afirma que “mobilizar recursos para construir sistemas de água e saneamento sustentáveis e resilientes é essencial para um futuro mais saudável e equitativo para todos” enquanto tentou sabotar o Novo Marco do Saneamento. Mas, sendo cauteloso, leste mesmo leitor já sabe há muito tempo que é da origem do petismo que seu oração seja diametralmente oposto à sua prática.

Uma vez que dissemos supra, ninguém há de negar que os objetivos estabelecidos pelo Brasil são importantes – à questão da lazeira e do meio envolvente, soma-se a chamada “reforma da governança global”, que muitas vezes acaba resumida à sede brasileira por uma cadeira permanente no Parecer de Segurança da ONU. Também é evidente que somente com sólida cooperação internacional serão resolvidos os desafios que são comuns a toda a humanidade. A eleição de Donald Trump, notoriamente avesso aos fóruns multilaterais, é um cabrão expiatório fácil para justificar qualquer horizonte fracasso das iniciativas do G20 nos próximos quatro anos, mas o roupa é que os choques de interesses entre nações já existiam antes que ele tivesse sido eleito pela primeira vez, em 2016, e permaneceram depois que ele perdeu a reeleição em 2020. De ditadores a protecionistas, sempre há alguém disposto a bloquear iniciativas globais quando convém, e só quando tais resistências forem superadas é que fóruns uma vez que o G20 conseguirão ir além dos discursos genéricos que marcam seus documentos.

leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

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