Realizado ontem em Oslo o Seminário Fórum do Horizonte – Noruega – apresentou os fundamentos do desenvolvimento sustentável e os desafios contemporâneos, porquê a redução do carbono. As palestras também trataram de novas propostas para o ajuste do clima e da sociedade. Entre os destaques do seminário estava a Lavra Tropical Regenerativa, um padrão de cultivo que procura não exclusivamente sustentar a produção de vitualhas, mas também restaurar e melhorar os ecossistemas naturais das regiões tropicais.
De conciliação com o diretor do Fórum do Horizonte, Fernando de Barros, o meio envolvente é onde todos vivem e o desenvolvimento é o que todos fazem numa tentativa de melhorar nossa sorte naquela morada. Os dois são inseparáveis. “O evento teve como fundamentos a sustentabilidade, governança e ambiente. O ambiente não existe como uma esfera separada das ações humanas, ambições e necessidades. Mas talvez nossa tarefa mais urgente hoje seja persuadir nações da necessidade de retornarmos ao multilateralismo. E limitarmos o ambiente às questões ambientais teria sido um sério erro”, analisou ele.
O presidente do Instituto Fórum do Horizonte (IFF), Paulo Romano, por seu vez, relatou a evolução da segurança cevar e a Amazônia desde os Anos 1970 e lembrou os enormes desafios daquela região. Falou aos presentes e à audiência pela internet que faltavam conhecimentos científicos ainda que assegurassem também a utilização eficiente dos solos, principalmente dos Cerrados, ou seja, mais de 200 milhões de hectares.
“A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na gestão do ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, entre 1974 e 1979, cunhou 1.530 pesquisadores para aprender ciência nos centros mais avançados do mundo e retornaram ao Brasil para desenvolver sua tecnologia própria para agricultura”, relatou Romano.
Sobre a eficiência no uso de recursos naturais porquê pré-requisito para a sustentabilidade, César Borges, CEO DP do IFF, reforçou que colocar o conhecimento e tecnologia na verdade de milhões de produtores rurais podia ser uma utopia, mas hoje é uma urgência existencial e urgente. “O sonho existe e nem começou. Queremos implantar polos demonstrativos nos seis biomas tropicais do Brasil e gerar modelos de desenvolvimento sustentável replicáveis na África e na América Latina. Já podemos fazer uma revolução na economia circular”, disse ele.
Sobre o binômio ‘transformação e dignidade’, o gerente do Banco Mundial, Diego Arias, salientou que sua instituição é parceira próxima do Fórum do Horizonte e está trabalhando perto de países porquê Brasil e Colômbia para trazer soluções a término de fazer a cultivação não exclusivamente sustentável para os países, que enfrentam as mudanças climáticas e perda de biodiversidade, mas também para outros países ao volta do mundo.
Neles são esperadas as soluções para a atual crise climática e hoje há um foco maior não exclusivamente na mudança climática, mas em vitualhas não nutritivos, cuidados com a nutrição, e problemas que as populações estão enfrentando. Ele advertiu que a instabilidade cevar está aumentando globalmente e também se observa o aumento do sobrepeso e obesidade. “E ainda não há solução para esse problema”.
Sobre o setor agrícola e dos trópicos disse que existe potencial com a vinda de soluções para nascente clima tropical. Por isso ficou amimado em ouvir o que foi apresentado para cultivação sustentável. “As políticas são importantes para prover soluções”, explicou. O Banco Mundial aumentou o financiamento para o agro e hoje há US$ 1 trilhão para os gastos/investimentos.
Classificando de “quatro fantasmas” os problemas que atormentam o cidadão do planeta e transitam o mundo inteiro, o ex-ministro da Lavra do Brasil e coordenador do setor de agro da FGV, Roberto Rodrigues, destacou que nenhum país do mundo está livre deles, ou seja, segurança cevar, transição energética, mudanças climáticas e desenvolvimento social. “Eles afetam a humanidade inteira seja na democracia dos países ou na paz universal”, completou.
Conforme Rodrigues, quem pode ajudar a cuidar disso é o agro do planeta, e mais enfaticamente a cultivação tropical pelo mundo. Há terras para crescer a produção horizontalmente. Elas promovem a segurança cevar, mudam a matriz energética e as energias renováveis, com o zelo ao meio envolvente e geração de serviço. “Assim, elimina a tragédia da desigualdade social”, comentou.
A má nutrição ou falta de chegada à nutrição saudável foi a preocupação apresentada pela Chief Action Officer, Lujain Alqodmani, do EAT Forum. De conciliação com ela, há milhares de pessoas que ainda dormem com miséria e informou que a dieta mais sustentável poderia salvar 11 milhões de bebês prematuros. “Temos que canalizar os financiamentos e assegurar dietas mais sustentáveis”, disse. Aliás, comentou que não há só a crise cevar para se preocupar, porque existe também a crise climática e a urgência de mitigação dos gases do efeito estufa. A pesquisadora citou problemas com a chuva e defendeu o imperativo de transformar o sistema para atender a todos.
A cultivação tropical regenerativa porquê novidade fronteira da sustentabilidade foi mencionada pelo mentor do IFF, Evaldo Vilela. Ele explicou porquê produzir vitualhas mais sustentáveis. “A ciência brasileira vem criando desde os Anos 1970 possibilidades para melhorarmos nossas práticas agrícolas, porque avançamos muito nossa produtividade e a contribuição contra a fome no mundo e para seu enfrentamento”, analisou. “Mas precisamos ser mais sustentáveis”.
Entre as novidades, conforme Vilela, está a cultivação regenerativa, que “é a melhor maneira de fazer agricultura quando aplicada ao nosso território”. Mas nem sempre é provável. No entanto há um trabalho no Brasil para o aumento de espaço dedicada cada dia mais à cultivação regenerativa. Isso se deve ao conhecimento biológico e o entendimento dos microrganismos do solo. “Este tipo de cultivo leva o produtor a cuidar do solo”, resumiu.
Presidente do Grupo Associado de Lavra Sustentável (GAAS), Eduardo Martins, em sua fala disse que é preciso organizar com os meios locais e regionais aquilo que o cultivador depende principalmente. “Essa forma de produzir adota uma série de práticas, muitas delas tradicionais, só que em termos de agricultura regenerativa tropical conseguimos escalar a adoção dessas práticas. Ela entrega carbono negativo do ponto de vista do orçamento total do processo produtivo, que inclui mudança de insumos, aumento de esforço de produtividade de uma área, para que essa produtividade primária se transforme em matéria orgânica para o solo. A agricultura regenerativa também envolve uso de insumos com capacidade de capturar carbono e esforço significativo para fazer um sistema vivo no solo, aumentando a eficiência desses insumos”, expôs.
No tema cultivação regenerativa foi demonstrada a resiliência climática porquê seu ponto inicial. O pesquisador Pablo Rodrigo Hardoim (GAAS) salientou que hoje um grande problema é a perda de solo. “A perda superficial do solo é 360 vezes maior que a formação do solo. A degradação global na superfície rural é de 29% e 54% tem algum nível de degradação”, avisou. O profissional aconselha a trabalhar com boas práticas agrícolas porquê: culturas de cobertura, biologia integrada, remineralizador e solo sempre vestido.
No que diz reverência a ligações e o que a ciência é capaz de fazer na verdade, José Oswaldo Siqueira, professor emérito da Universidade de Lavras, explicou porquê é importante a integração entre ciência, tecnologia e inovação. Para ele pesquisa é a transformação do moeda em conhecimento e a inovação é também a transformação de conhecimento em moeda. “O valor real da ciência para a sociedade são os resultados finais, e não o processo de pesquisa/descoberta”, conceituou.
O pesquisador da Embrapa, Pedro Luis de Freitas, apresentou o sistema IS-AGRO de Indicadores Socioambientais, que faz mensuração, controle e gestão de metas e Processos. No seu entender são ferramentas vitais para transição para uma cultivação sustentável e regenerativa. O indicador socioambiental demonstra a sustentabilidade e resiliência da cultivação às mudanças climáticas. “Mostra a capacidade de regeneração dos sistemas alimentares brasileiros e por isso é essencial para uma agenda global eficaz com contribuição efetiva para um mundo mais justo e sustentável”, descreveu Freitas.
Outro paisagem importante tratado no Seminário foi a bioeconomia e a expansão da economia global. O ex-ministro do Planejamento, Paulo Haddad, explicou que na temporada atual da ciência e tecnologia na cultivação há a possibilidade de flectir a produção, com recursos naturais existentes, sem desflorestamento, com produção saudável e resistente a mudanças climáticas. Essa revolução permite ao cultivador entrar numa novidade temporada, mas a grande incerteza está do lado da demanda. “Se for dobrada a produção qual seria o mercado?”
Ele sugeriu no seminário uma proposta em que o Brasil seria o produtor, os países candidatos, os financiadores, e o mercado seria localizado pelo Programa Mundial de Sustento. Seria um tripé: produção no Brasil, com subida produtividade, uma novidade revolução científica e tecnológica sem desmatamento. O mercado não seria aquele do consumidor, mas de um programa de segurança cevar em graduação mundial. E por término, o suporte financeiro com flexibilidade dos países envolvidos.
O Brasil apresenta o paradoxo de ser o maior produtor de comida e ter 33 milhões pessoas com severa instabilidade cevar. Por isso a pesquisadora Mariângela Hungria (UFLA e Embrapa) falou de segurança cevar e nutricional e o papel da ciência brasileira no combate à miséria. Ela mostrou algumas soluções e afirmou que é preciso identificar todos os sinais para resolver o problema com políticas públicas e programas. Porque aqueles que estão com miséria não podem entrar na sociedade. E para que eles possam voltar à sociedade é preciso sinais porquê dados e informações para saber onde essas pessoas estão e porquê a situação delas está. A segurança cevar e nutricional, na versão da pesquisadora, é muito complexa. Por isso é preciso inovar na ciência.
O uso de plataformas avançadas de precisão, monitoramento e controle da produção tropical também com a perceptibilidade sintético foi mencionado no Seminário. Tudo isso poderia ser empregado para implantar ferramentas, além de vários outros recursos citados no Fórum. “Cerca de 60% da produção de alimentos pode ser melhorada com a robótica”, estimou o professor, Carlos Júnior da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
Uma estudo de fragilidades e de potencialidades econômicas, sociais e ambientais com base na reorganização política do espaço contemporâneo foi feita pelo reitor da Universidade de Lavras (Ufla), José Scolforo. Tratou da gestão do território que compreende a interação entre o varão e o espaço natural, assegurando que os recursos do envolvente sejam preservados.
Já a territorialidade pode ser identificada, para ele, porquê o espaço do Estado e dessa forma associa-se à noção de soberania, poder e controle. Aliás, contém um sentido de enraizamento de identidade social. Scolforo fez uma abordagem da gestão do território e essa abordagem deve englobar espaços urbanos para propiciar mais honra ao ser humano e preservação ambiental, também. Aliás, essa gestão pode prever a redução das áreas de risco, mais qualidade de vida e um planejamento contínuo de todo o território urbano com benefícios a toda sociedade.
O pesquisador Judson Valentim (Embrapa-Acre) enfocou na sua palestra uma novidade perspectiva territorial, econômica, social e ambiental da Amazônia Real. Ele enfatizou que há várias populações que estão excluídas do processo e dos debates da região mesmo havendo quase 30 milhões de habitantes naquele território. A seu ver, eles são os guardiões do envolvente, mas em sua maior segmento vivem na pobreza e extrema pobreza. O grande duelo seria propiciar a participação desses grupos sociais e também melhorar o processo de desenvolvimento para todos, gerando empregos e renda para a população, com garantia da preservação dos recursos naturais.
A arquitetura sustentável também esteve presente na programação do evento. Ana Paula Preto Rodrigues, arquiteta, diretora de projetos na EDB Polióis Vegetais, apresentou aos participantes a mansão virente e os painéis de construção social, contemplando a potencialidade dos vegetais e a honra humana. Ela descreveu as vantagens do poliuretano vegetal da sua fundação. O sistema de construção foi desenvolvido fundamentado no óleo vegetal de soja que vai ao encontro das necessidades do segmento, e com menos desperdício e reuso inteligente e sustentável. São moradias sustentáveis com 42 m² e dispõem de vários recursos para pessoas de renda baixa. “Nós integramos uma solução de alta qualidade com sustentabilidade e excelência operacional”, definiu ela.
A transição energética na cultivação tropical é importante. As mudanças climáticas e efeito estufa acenaram que é preciso preservar. Por outro lado, há uma demanda crescente por vontade, porém precisa ser sustentável. O pesquisador Joaquim Paulo Silva (Ufla) falou da Segurança e Transição Energética no Agro Tropical no Seminário e lembrou que o Brasil tem várias fontes de vontade, tais porquê eólica, fotovoltaica, ou por biomassa, biogás, e resíduos sólidos. É preciso, porém, olhar a evolução do sistema elétrico e fazer um planejamento estratégico para médio e longo prazo. O Nordeste já está exportando vontade para áreas do Sul do País e isso proporciona mais flexibilidade e segurança energética. Hoje é necessária qualidade na vontade por razão dos dispositivos eletrônicos usados na cultivação e todos precisam conversar com o sistema elétrico.
A diretora-executiva de Negócios da Embrapa, Ana Euler, abordou a inovação, negócios e transferência de tecnologia porquê uma questão mediano no seu negócio. A Embrapa é uma empresa do governo brasílio que atua de forma estratégica em parceria com o setor agropecuário. Ela é protagonista em inovação, negócios e transferência de tecnologia. “Nosso modelo de negócio combina competitividade com responsabilidade social e ambiental, sempre pautado pela inovação”, definiu ela. A diretora afirmou que a Embrapa coloca a inovação no meio de suas iniciativas e desenvolve tecnologia que aumenta a produtividade e eficiência de sistemas de produção. Desta forma contribui para a redução nas emissões de gases de efeito estufa e fortalece a conservação da biodiversidade.
Fazendo a ponte para o porvir sustentável, a apresentação do consultor Mário Salimon se concentrou na informação intergeracional. “Apesar da vasta disponibilidade de informação”, conforme o palestrante, “nós não ficamos aptos para compartilhar, sem uma visão longitudinal da juventude, as conquistas e desafios experimentados pelo Brasil no processo de crescimento e democratização. Nem tínhamos autoridade que abordasse a crise socioambiental e econômica que nos aflige. Falhamos em transmitir uma visão adequada do nosso passado relativamente recente, mas isso não significa que tenhamos que fazer o mesmo ao lidar com o nosso futuro”, interpretou ele.
O empresário Leonardo Souza analisou a participação imprescindível da juventude no debate Agro e sociedade. Defendeu maior interesse e entendimento da valia da sucessão dos produtores rurais, nesta temporada em que os fazendeiros estão passando o bordão para o rebento. Ele alertou que há empresas ensinando a fazer essa sucessão empresarial. Lembrou que a novidade geração trabalha com tecnologia e por isso estão também criando sensores de solo com informações sobre a terreno e a seguir elaboram relatórios para fazendas. A novidade utensílio para coleta de dados e monitoramento pode reduzir o uso de pesticidas, aumentar a produtividade, ter mais segurança cevar, diminuir a emprego de fertilizantes, realizar monitoramento em tempo real e reduzir o desperdício de insumos. “E sem dados não há informações”, concluiu ele.
Encerrando o Seminário, a chefe-geral da Embrapa Meio Envolvente, Paula Packer, fez uma apresentação sobre ciência e informação num envolvente rápido de transformações. “Hoje a agricultura do futuro precisa trazer resultados com base científica para que possa fazer as transformações necessárias. Nós devemos trazer realmente essa agricultura do futuro num contexto pujante e diferenciado. Se pensarmos que o futuro está sempre em movimento e nós temos nossas mazelas. Como a gente trabalhará e de que forma realmente a agricultura brasileira pode trazer ciência e fazer a diferença? No panorama atual hoje temos um planeta globalizado. Estamos num momento de crescimento populacional avançado e em alguns anos seremos 10 milhões de pessoas no planeta. E há a outra vertente dos recursos naturais. Quais são as nossas inseguranças e quais são as nossas pressões? Nós precisamos olhar para insegurança energética, hídrica e insegurança alimentar. Há também outras pressões enormes. Todos falam das mudanças climáticas, mas esquecem da poluição”, finalizou ela