O norte-americano Michael Benz, que foi gerente da partilha de informática do Departamento de Estado durante o primeiro governo Trump, revelou porquê foi instituído um “tribunal da censura” contra o logo presidente Jair Bolsonaro. As declarações, feitas ao podcast A experiência de Joe Roganforam analisadas pelo articulista Fernão Lara Mesquita na edição 249 da Revista Oestepublicada na última sexta-feira, 27.
Segundo Benz, o “Complexo Industrial da Censura”, porquê labareda o ostentação de manipulação da internet montado pelo Pentágono e pelo Departamento de Estado, foi criado para influenciar a queda do governo da Ucrânia, em 2014. Na ocasião, murado de R$ 30,5 bilhões foram investidos pelos EUA nos veículos de informação social do país.
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De harmonia com ele, ao longo dos anos, com a saída do Reino Unificado da União Europeia e a eleição de Donald Trump, a increpação na internet saiu do controle. Com a alegado de “combater a desinformação”, o multíplice atacou a imagem de líderes supostamente extremistas e populistas, muitas vezes através de notícias falsas.
“Em 2016, eles temiam que as redes sociais impulsionassem todos esses partidos populistas de direita”, revela Benz, ao referir a deputada francesa Marine Le Pen, líder da direita no país, porquê exemplo. “Esse poder faria toda a ordem internacional baseada em regras colapsar, a menos que houvesse censura internacional.”
Bolsonaro na mira do “complexo industrial da censura”
Unicamente duas semanas depois da eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, organizações não governamentais (ONGs) porquê o Parecer Atlântico convocaram reuniões para discutir o resultado do pleito brasílio. Para eles, Bolsonaro só venceu por pretexto das mídias sociais, mormente os bate-papos criptografados de ponta a ponta porquê WhatsApp e Telegram.
Assim, era preciso emperrar a governo de Bolsonaro e impedi-lo de ser reeleito, por meio da geração de uma infraestrutura de increpação no Brasil “poderosa e institucionalmente tão ampla e profunda quanto nosso trabalho diplomático oficial”.
Um dos órgãos integrantes do multíplice da increpação é a organização Design for Democracy, que passou a cooperar com ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista. O juiz é o relator do questionário das notícias falsas na Golpe.
Mike Benz: “Após as eleições de 2018 um ‘Tribunal de Censura’ foi instalado no Brasil. Qualquer conteúdo pró Bolsonaro devia ser barrado.”
Assista e repasse. pic.twitter.com/dnP61rXyHd-Bia Kicis (@Biakicis) 29 de dezembro de 2024
Segundo Benz, o multíplice também trabalhou junto a universidades no Brasil, porquê a Instalação Getúlio Vargas, para que lideranças acadêmicas no Brasil publicassem artigos que defendam leis anti-desinformação.
A prelo do Brasil também foi afetada, de harmonia com o norte-americano. “Eles financiaram grupos de mídia brasileiros com milhões de dólares para que promovessem a censura na internet e a proibição de qualquer conteúdo pró-Bolsonaro nas mídias sociais ou em bate-papos criptografados de ponta a ponta.”
Ainda segundo ele, foram investidos milhões de dólares na Internews, organização sem fins lucrativos de esteio à mídia que atua em mais de século países por meio do treinamento de jornalistas. No Brasil, foram promovidos programas de alfabetização midiática e “programas de integridade da informação”, inclusive em parceria com a Rede Mundo.
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A rota de Bolsonaro em 2022 se assemelha à de Donald Trump em 2020. Para Benz, o empresário norte-americano só perdeu a tentativa de se reeleger porque “foi censurado até o esquecimento” pelo governo dos Estados Unidos, com “redes de ONGs e grupos de fachada do Pentágono para censurar praticamente todas as narrativas do lado dele”.