Os Estados Unidos se preparam para a maior transferência intergeracional de riqueza da história do país. Ao todo, espera-se a movimentação de mais de US$ 105 trilhões em heranças, ao longo dos próximos 25 anos. Os dados são da empresa norte-americana de pesquisa Cerulli Associates e foram divulgados pela Bloomberg Línea.
Mercados acionários em subida, preços de imóveis crescentes e inflação aumentaram os patrimônios que a geração dos baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964) deve deixar para seus herdeiros. As heranças devem totalizar US$ 2,5 trilhões já em 2025.
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Apesar disso, enquanto os ativos de milhões de norte-americanos mais velhos são transferidos, a parcela da população dos EUA que se beneficiará de heranças permanece estática. A informação revela a concentração de riqueza entre as famílias mais ricas.
O numerário herdado representa uma parcela crescente da riqueza totalidade dos herdeiros, em relação à renda obtida com trabalho ou investimentos. Segundo uma estudo da Bloomberg com base nos dados da Federalista Reserve — o Banco Médio norte-americano — a legado representava tapume de 25% do patrimônio líquido das famílias que a receberam.
“Estamos nos tornando menos uma economia que promove o empreendedorismo e a produção e mais uma economia focada em herança e dinastias”, disse Chuck Collins, diretor do Programa sobre Desigualdade e o Muito Geral no Instituto de Estudos de Políticas, à Bloomberg.
Collins, do qual bisavô fundou a marca de carnes e frios Oscar Mayer, abriu mão de sua legado aos vinte anos. Atualmente, ele é membro dos Milionários Patrióticosgrupo norte-americano que defende taxas de impostos mais altas para os ricos.
Beneficiários de heranças são minoria nos EUA
Receber qualquer quantia de um membro da família falecido ainda é uma exceção nos EUA, e não a regra. Exclusivamente uma em cada cinco famílias norte-americanas recebeu uma legado sucoso ou um fundo fiduciário nas últimas décadas, segundo a estudo.
A expectativa é que a riqueza herdada se torne cada vez mais concentrada entre os mais ricos. A Cerulli estima que mais da metade da riqueza transferida entre gerações até 2048 virá de famílias com pelo menos US$ 5 milhões em ativos. Exclusivamente tapume de 2% das famílias norte-americanas atendem a esse critério.
Os trilhões de dólares que serão transferidos nos próximos anos podem gerar maior mobilidade social para as gerações mais jovens. Todavia, sua maior concentração entre os norte-americanos mais ricos provavelmente criará mais obstáculos para famílias de baixa renda e agravará a desigualdade.
Grande segmento da riqueza transferida inicialmente vai para cônjuges sobreviventes, com as mulheres porquê beneficiárias frequentes, por justificação da maior expectativa de vida em relação aos homens. Cerulli estima que as mulheres herdarão quase metade do valor totalidade projetado de heranças nos próximos 25 anos.
A política tributária dos EUA tem facilitado que herdeiros ricos retenham uma maior segmento do numerário recebido. Alterações feitas em 2017 durante o governo de Donald Trump dobraram o limite de isenção do imposto sobre heranças, de US$ 5,49 milhões para US$ 11,18 milhões. Os impostos geraram US$ 24 bilhões em 2023, tapume de 1% do valor totalidade de heranças projetado para 2025.
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