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Home - Diversos - Empresas pregam “diversidade”, mas só têm brancos no comando Noticias No BR

Empresas pregam “diversidade”, mas só têm brancos no comando Noticias No BR

Escrito por Raphaela Ribas24 de fevereiro de 2025Tempo de Leitura 8 Mins
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As agendas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e ESG (meio ambiente, social e governança) dentro das empresas começaram como tendências, se tornaram obrigações e viraram ativos de publicidade. Na efervescência da cultura acordoumuitas marcas adotaram programas com foco nas minorias.

As intenções podem ter sido diversas: preocupação genuína com os desfavorecidos, pressão do consumidor acordou ou simplesmente o lucro. O acesso ao crédito também pesou, já que muitos bancos passaram a vincular seus empréstimos ao cumprimento de metas de ESG.

Em algumas, o resultado foi a adoção de programas de cotas raciais (ou similares). Já em outras, a nova agenda não passou da superfície.

Apesar do discurso, muitas das grandes empresas que se apresentam como preocupadas com a diversidade continuam sendo comandadas por brancos. São companhias que não têm negros nem pardos na diretoria executiva nem nos conselhos administrativos.

Ou seja: nas funções responsáveis pelas grandes decisões estratégicas, essas empresas não parecem se preocupar tanto com a inclusão. É como se os executivos pretendessem blindar as próprias funções em meio à onda acordou.

Das cinco empresas listadas abaixo, apenas o Carrefour tem uma pessoa negra dentre as funções mais elevadas — ainda assim, na função de “conselheira independente”.

1. Magalu

Confira:

  • 1 1. Magalu
  • 2 2. Grupo Carrefour Brasil
  • 3 3. Natureza
  • 4 4. O Grupo Boticário
  • 5 5. Itaú Unibanco
  • 6 Negros são minoria em cargos executivos

Em 2020, a gigante varejista lançou um programa de trainee exclusivo para candidatos negros. Até agora, 30 profissionais concluíram o curso. Segundo a empresa, 18 deles estão em posições de destaque. Atualmente, o Magalu afirma que 54,7% dos funcionários e 48% das funções de liderança são negros.

Mas a diretoria e o conselho de administração do Magalu são compostos apenas por pessoas brancas. Os diretores e conselheiros da empresa (pertences ou não à família Trajano) não cumprem as cotas de “diversidade” da qual a empresa tanto se orgulha.

“Hoje, não temos, ainda, conselheiros negros. O aumento do número de profissionais pretos e pardos em todos os nossos cargos de liderança é um processo evolutivo, e que está em franca aceleração. A empresa acredita que, em breve, terá, também, conselheiros negros”, afirmou o Magalu à Gazeta do Povo.

“Ao longo de 67 anos, o Magalu construiu uma forte cultura de responsabilidade empresarial, que estimula a diversidade e a inclusão em todas as suas dimensões. Não se trata apenas de um ideal justo e correto: quanto mais heterogêneo for o quadro de colaboradores, maior será a identificação com os 37 milhões de clientes espalhados pelo país”, disse o Magalu.

2. Grupo Carrefour Brasil

Na esteira do programa de trainee voltado exclusivamente para negros no Magalu, o Carrefour Brasil abriu em 2021 uma seleção semelhante. Além da agenda acordou reverberando mundo afora, no caso da rede de supermercadoAssim, um outro episódio afetou a decisão: em 2020, na véspera do Dia da Consciência Negra, um homem negro foi espancado até morte em uma unidade da rede.

Desde então, o Carrefour cresceu suas ações voltadas para a causa, com capacitação, vagas afirmativas e treinamento. Outras medidas foram aderidas e divulgadas pela empresa, como Letramento Racial para funcionários e consultoria com a empresária Rachel Maia.

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Segundo o Grupo Carrefour Brasil, a empresa alcançou 60% de pessoas negras no universo de 130 mil colaboradores — 35,1% em posições de liderança, com autonomia para tomar decisões.

O alto escalão no Carrefour Brasil, no entanto, só tem um membro negro: a executiva Vânia Neves, que consta como “conselheira independente de administração”. Todos as outras 22 posições na diretoria executiva e no conselho de administração são ocupadas por brancos.

TEM Gazetado Povo, a empresa disse que trabalha constantemente para promover a diversidade, e que a meta é ter, até 2030, 50% de profissionais pretos e pardos em cargos de liderança e 20% como executivos, ante os 13% atuais.

3. Natureza

A Natura se orgulha de sua agenda “antirracista”, com que inclui uma página em seu site dedicada a promover a causa. Em 2022, a empresa brasileira até anunciou metas para aumentar o número de colaboradores e gerentes negros. O problema é que na diretoria e no conselho a fotografia é um pouco diferente: as funções estratégicas da Natura são todas ocupadas por brancos.

O aumento de funcionários, seja no chão de fábrica, escritório ou gerência, amplia o olhar da empresa para desenvolver produtos para outros públicos. Um exemplo na indústria cosmética é a criação de bases em vários tons de pele – é inacreditável que por décadas o mercado só tinha um tom de pele.

Por outro lado, projetos deles como Dandara, que mapeia hábitos e comportamentos da mulher negra, ou metas de aumentar a presença de influenciadoras pretas e pardas nas campanhas ficam distantes da representatividade proposta.

A Natura é uma empresa que defende a pluralidade e tem campanhas e programas de inclusão. Mas por que não tem ninguém nestas posições de comando?

Em resposta à Gazeta do Povoa empresa disse que “tem a valorização da diversidade como uma de suas crenças fundadoras e um histórico de atuação nesta frente, tendo sido reconhecida em 2024 como a empresa mais diversa do Brasil pela Kantar e o Datafolha”.

Destacou, ainda, que desenvolveram ações específicas de promoção da equidade de gênero, equidade étnico-racial, inclusão de pessoas com deficiência e da comunidade LGBTQIA+, entre eles, aceleração de carreira de pessoas negras e programa de trainees voltado para pessoas negras eles. E que seguem engajados com o Compromisso Antirracista.

“Estamos comprometidos com a meta de alcançar 30% de pessoas negras em cargos de liderança no Brasil em cinco anos”, disse a Natura. De acordo com dados da empresa, 39,4% dos funcionários se autodeclaram pardos e negros do geral e 15,8% dos cargos gerenciais e acima.

4. O Grupo Boticário

A gigante de cosméticos também levanta a bandeira da diversidade e tem várias campanhas e com modelos e influenciadores negros. Os cargos no conselho consultivo e da vice-presidência (equivalente à diretoria) do Grupo Boticário, porém, são ocupados por executivos brancos.

O site de grupo diz que a empresa é composta por 46% de colaboradores negros e que em 2019 foi criado um setor de Diversidade, Equidade e Inclusão, o qual tem trazido “impactos positivos dentro e fora dos nossos ambientes de trabalho”.

Procurado pela reportagem, o Grupo Boticário disse que não conseguiria responder por indisponibilidade de agenda.

O Grupo Boticário informa em seu site que suas metas sobre diversidade abrangem representatividade de pessoas diversas em comunicações do Grupo Boticário e das marcas e ofertar portfólio de produtos, novos e existentes, inclusivos e diversos, considerando as necessidades da população brasileira.

5. Itaú Unibanco

No início do mês, o CEO do banco disse em entrevista à Folha de São Paulo que não segue à onda anti-woke que as empresas estão tomando: “Não tomamos medidas e decisões por moda. Tomamos por convicção, independentemente da tendência. Temos convicção de que a agenda ESG é positiva para o banco”, afirmou Milton Maluhy.

Pode ser para a base do banco. Mas, para a cúpula, o ESG passou longe. Sua diretoria e conselho são compostos por executivos brancos – algo que vai na contramão do acordou.

TEM Gazeta do Povoo Itaú Unibanco respondeu que a diversidade é fundamental para criar soluções adequadas aos diferentes perfis e necessidades dos nossos clientes. “Assim, temos trabalhado de forma consistente nos nossos objetivos de diversidade e equidade, sem perder de vista que se trata de um trabalho contínuo e de longo prazo”.

O Itaú Unibanco afirma ter investido R$ 25 milhões no Programa de Bolsas de Permanência Universitária foco nas minorias raciais. Além disso, o banco assegura que cerca de 30% dos funcionários na organização são negros, considerando todos os cargos. A meta é chegar a 40%.

Negros são minoria em cargos executivos

Um estudo feito pela Iniciativa ​Empresarial pela Igualdade Racial, em 2023 (o mais recente), mostrou que havia cerca e 8,3% de homens negros e 4,1% de mulheres negras nas diretorias, superintendências ou alta gerências de grandes empresas no país.

As companhias afirmam que há profissionais pretos e pardos em cargos de diretoria e gerência. Mas é diferente uma diretoria do grupo de comando da empresa, ainda que os nomes sejam semelhantes. Quando se trata de conselho de administração ou quadro executivo, a participação cai para 5,3% para homens negros e 0,5% para mulheres negras.

“Os resultados observados em edições anteriores se repetem em 2023 com relação à representatividade de profissionais negros(as) em cada um dos níveis hierárquicos: os cargos mais baixos ou de início da carreira profissional dentro da empresa, como o de estagiário e aprendiz, ainda são aqueles em que a proporção de profissionais negros e negras é maior”, conclui o relatório.

Ainda sobre negócios, um outro relatório, este da consultoria McKinsey com 1.265 empresas, de 23 países, aponta que a diversidade étnica pode trazer, em média, resultados 13% superiores.

leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

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Raphaela Ribas

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