Os companheiros citados estão organizando uma imensa revelação no dia 18/11 em prol da Palestina — um tanto que parece sublime. Milhares de pessoas serão transportadas dos mais distantes rincões do Brasil de forma gratuita, financiadas por…?
Muito, não sei quem financia — pode ser o PT, pode ser o Hamas, pode ser o Irã, pode ser o MST ou qualquer outro grupo com o qual leste pessoal se identifique. Seguramente não é pelos participantes — estes certamente receberão o transporte, a sustento e talvez mais algumas benesses.
Mas será realmente um objetivo sublime? Nesta segunda-feira (11), pela primeira vez, apareceu na prensa um novo número de mortos no presente conflito de Gaza. Dos anunciados 43.500 mortos, 15.500 são civis — ou seja, quase 30.000 são terroristas e seus colaboradores. Se estes números forem corretos (as fontes são sérias), as alegações de “genocídio” caem por terreno. Há que se considerar que o Hamas usa hospitais, escolas, bibliotecas, mesquitas e outras instalações civis uma vez que postos militares, o que logicamente coloca em risco os civis Palestinos. No dia 10 de junho deste ano, Ismail Haniyeh, portanto todo poderoso director político do Hamas, questionou Yahya Sinwar, o director militar, sobre a morte de tantos civis. Sinwar respondeu ao Comitê Político em Doha: “O derramamento de sangue de civis em Gaza é um sacrifício necessário que levará à libertação da Palestina”.
O Wall Street Journal publicou no dia 11 de junho que Sinwar comunicou aos compatriotas do Hamas e às partes mediadoras que não tinha interesse em buscar um cessar-fogo com Israel, pois acreditava que o crescente número de mortos civis beneficiaria mais o Hamas do que uma cessação dos combates.
A esmagadora maioria dos que estarão presentes na revelação não tiveram chegada a estas informações — porém as lideranças sabem disso mas preferem ocultar para evitar deserções.
A “imensa preocupação” com os Palestinos não passa de um show. As mortes em Gaza se devem exclusivamente aos terroristas do Hamas. Enquanto isso, não recebem a mesma “solidariedade” os civis de Mianmar (180 milénio mortos em conflitos dos muçulmanos rohingya contra os budistas rakhine). Em Mianmar há 17,6 milhões de pessoas em situação de miséria extrema, segundo a ONU, mas isso não sensibiliza o PT e os companheiros.
As insurgências no Maghreb tampouco lhes importa. Já há muro de 71 milénio civis mortos pelo comando de grupos Islâmicos uma vez que a Okba Ibn Nafaa, e grupos do Tropa do Estado Islâmico. Também aqui morte não sensibiliza os companheiros. Finalmente, são os islâmicos que fazem as matanças.
A guerra do tráfico no México, que já matou muro de 380 milénio pessoas, é outro conflito que não interessa. Nem o Monopólio do Golfo nem os Zetas enfrentam islâmicos ou aliados de terroristas. Assim, não há interesse nos que morrem diariamente há 17 anos.
A guerra russo-ucraniana tampouco interessa. São 306.143 mortos até julho de 2024, mas, para o PT e os demais companheiros, a Rússia tem o recta divino de invadir a Ucrânia, matar e seviciar a população em nome da ideologia geral — zero de revelação pois para o PT 306 milénio mortos não configura genocídio. Lembremos: genocídio é unicamente quando há 15.500 mortos.
Finalmente, no Sudão morreram 150 milénio negros. Porquê não são brancos e não estão na primeira página, os companheiros preferem deixar tudo debaixo do tapete.
Mas a Palestina — oh, a Palestina… A direção do PT e aliados optam por “esquecer” que Gaza é liderada por sanguinários terroristas que matam e seviciam sua própria população, que invadem um país vizinho, sequestram crianças, torturam inválidos e matam, estupram, queimam vivos seres humanos. Acusam Israel de guerrear contra os palestinos — mas devem saber que a guerra não é contra palestinos e sim contra terroristas palestinos. A supressão da vocábulo terroristas faz toda a diferença, incita contra Israel e os judeus e atinge em pleno o objetivo das esquerdas de demonizar a única democracia no Oriente Médio.
Que vergonha ter lideranças e partidos uma vez que estes manipulando a população do Brasil.
Marcos L. Susskind é plumitivo, ativista comunitário, palestrante e guia de turismo em Israel.
leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br