De conformidade com informação do Banco Médio, divulgada nesta quinta-feira (7), ainda existem R$ 8,53 bilhões em “recursos esquecidos” pelos clientes em instituições financeiras.
Apesar de o prazo para resgate do “dinheiro esquecido” ter completo no dia 16 de outubro de 2024, o Tesouro Pátrio ainda não incorporou o montante.
É que além dos 30 dias, posteriormente o fecho do prazo, para apresentação de recursos, o governo deu mais seis meses de prazo para que os clientes possam reclamar os valores.
VEJA TAMBÉM:
-
Resgate seu verba esquecido antes que o governo coloque as mãos nele
Somente posteriormente o termo deste prazo é que o montante será incorporado ao Tesouro Pátrio, dando cumprimento à manobra fiscal que visa ajudar o governo a gratificar a desoneração da folha de pagamento.
“Apenas após o término deste segundo prazo, e caso não haja manifestação daqueles que tenham direito sobre os depósitos, os valores serão incorporados ao Tesouro Nacional”, disse o Ministério da Rancho ao G1, nesta quinta..
De conformidade com a pasta, o indumentária de o governo alargar o prazo para negação dos valores demonstraria que a apropriação do verba não se trata de um confisco.
Pessoas físicas e jurídicas podem verificar se têm “dinheiro esquecido” no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Médio do Brasil (BC).
Valores
Segundo o Banco Médio, no mês de setembro, os brasileiros sacaram R$ 395 milhões que estavam “esquecidos” em instituições financeiras.
Conforme o transmitido do BC, pessoas físicas ainda têm R$ 6,64 bilhões para resgatar, enquanto as empresas ainda podem retirar R$ 1,89 bilhão.
A maior secção do “dinheiro esquecido” está nos bancos (R$ 5,06 bilhões), seguido por administradoras de consórcio (R$ 2,27 bilhões).
Do totalidade esquecido, 63,52% dos valores estão entre zero e R$ 10 e somente 1,83% superam R$ 1 milénio.
Resgate
O prazo para resgate começou a valer no dia 16 de setembro, quando o presidente Lula (PT) sancionou a Lei nº 14.973/2024, que prevê a reoneração gradual da folha de pagamentos de 17 setores da economia e de municípios até o termo de 2024.
O projeto de confisco do “dinheiro esquecido” foi votado na Câmara dos Deputados posteriormente impasse com o BC, que enviou uma nota técnica aos parlamentares alertando sobre os riscos da secção do texto que autoriza a apropriação de valores esquecidos em instituições financeiras para ajudar o governo a gratificar a desoneração.
No Senado, o projeto teve porquê relator o líder do governo, Jaques Wagner, do PT. O projeto autoriza o Tesouro Pátrio a tratar esses valores porquê receita primária, o que fará melhorar, de forma sintético, os resultados das contas públicas.
Porquê resgatar
A plataforma para solicitar o resgate está disponível somente no site do Banco Médio e pode ser acessada clicando aqui.
Ao furar a página, é preciso “consultar valores a receber”, informar o CPF ou CNPJ, a data de promanação ou da pessoa falecida e realizar a consulta.
O solicitante, no caso de ser pessoa física, precisa ser nível prata ou ouro na conta gov.br.
Para valores de pessoa jurídica, precisa ter conta gov.br com o CNPJ vinculado (qualquer tipo de vínculo, exceto Colaborador).
Se o valor resgatado for maior do que R$ 100, é preciso ativar o duplo fator de autenticação.
Para solicitar o resgate é preciso informar obrigatoriamente uma chave PIX e os dados pessoais.
Se todos os dados estiverem corretos, o verba será devolvido em até 12 dias.
No caso de pessoas falecidas, para acessar, o solicitante deve ter em mãos o CPF do titular, além de ser herdeiro (a), testamentário (a), inventariante ou representante legítimo.
Posteriormente a consulta, basta procurar as instituições nas quais há valores disponíveis e confirmar os próximos passos.