Em 2024, o envolvente corporativo americano foi sacudido por uma série de anúncios de grandes empresas que decidiram rever, e até mesmo fechar, seus programas de DEI (inconstância, justiça e inclusão).
Tratam-se de companhias tradicionais, dos quais público notadamente conservador vinha sendo ignorado desde o vinda da cultura woke — e principalmente a partir de 2020, quando grupos identitários radicais se aproveitaram da comoção causada pelo assassínio de George Floyd para pressionar marcas e investidores a aderir às suas agendas.
Essa novidade movimentação é atribuída, em grande segmento, a campanhas uma vez que as promovidas pelo influenciador de direita Robbie Starbuck, que desenvolveu uma estratégia para expor iniciativas controversas, porém pouco conhecidas, adotadas por algumas das maiores corporações dos EUA.
A cada novidade ofensiva nas redes sociais, ele estimula os consumidores a procurar os canais de informação das empresas para reivindicar contra cotas de contratação, treinamentos “conscientes” e patrocínios a eventos promovidos por grupos minoritários.
“Isso não é cancelamento. É capitalismo”, costuma expressar Starbuck, um protector assumido de valores uma vez que a neutralidade e a meritocracia.
Iniciadas em junho, suas mobilizações já alertaram diretamente pelo menos uma dezena de companhias para o risco de perder sua base de cliente fiéis. Mas várias outras estão fazendo o mesmo sem muito ufania, num efeito dominó intensificado posteriormente a eleição de Donald Trump (que prometeu erradicar a ideologia woke durante a campanha presidencial).
A seguir, relembre algumas das corporações agora conhecidas por terem trocado a militância pelo que realmente importa: os negócios.
1. Boeing
Confira:
Posteriormente a chegada de um novo CEO, contratado para “racionalizar as operações”, a operário de aeronaves extinguiu seu departamento global de inconstância, justiça e inclusão — orientado a recrutar funcionários de grupos minoritários.
2. Walmart
A rede varejista abandonou uma política de tratamento prioritário a fornecedores com base em fatores de raça e gênero. Outrossim, encerrou a venda de itens “transgêneros” para adolescentes (uma vez que cintas peitorais usadas para esconder os seios).
3. John Deere
A maior empresa do planeta no ramo de maquinários agrícolas parou de pedir para que seus funcionários incluíssem seus “pronomes preferidos” nos e-mails internos. A John Deere também encerrou treinamentos que associavam o racismo ao capitalismo (um desses cursos recomendava a leitura de um livro intitulado “O Bebê Antirrascista”).
4. Toyota
Depois de chegar ao ponto de bancar o projeto de uma ONG que ensina a ideologia de gênero para crianças e adolescentes, a montadora se comprometeu a patrocinar unicamente eventos relacionados à ciência e tecnologia ou voltados para a formação profissional.
5. Harley Davidson
Sinônimo de liberdade individual e patriotismo, a icônica operário de motocicletas eliminou praticamente todas as suas iniciativas woke — incluindo o patrocínio de paradas e desfiles pró-diversidade.
6. Jack Daniel’s
A marca de uísque, ligada ao conglomerado de bebidas destiladas Brown-Forman, anunciou sua saída do sistema de pontuação da Human Rigths Campaing (Campanha de Direitos Humanos), organização que avalia o compromisso das empresas com os direitos de grupos minoritários.
7. Tractor Supply
A maior revenda de maquinários agrícolas dos EUA comunicou o término de todos os programas de DEI, com destaque para a retirada de seu esteio às causas relacionadas ao aquecimento global.
8. Target
Entre outros recuos, a rede de varejo deixou de permitir que os clientes escolhessem o provador ou o banheiro “adequado a sua identidade de gênero”.
9. Disney
A gigante do entretenimento iniciou um retorno, ainda que tímido, aos seus valores tradicionais. Esse movimento é observado principalmente nos parques, onde o grupo intensificou uma campanha para ressaltar o caráter family friendly (“amigável para as famílias”) das atrações.
10. Washington Commanders
Pressionado por militantes identitários, o time de futebol americano anteriormente publicado uma vez que Washington Redskins tirou o “pele-vermelhas” do nome e abandonou seu logotipo clássico, que trazia a figura do líder indígena John Two Guns White Calf. Mas posteriormente uma campanha liderada pelos próprios descendentes de White Calf, os donos da franquia decidiram restaurar a imagem em uma risco de merchandising dedicada a antigos ídolos da equipe.