Políticos, jornalistas, escritores e membros do Partido Democrata criticaram o perdão presidencial facultado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao próprio fruto, Hunter Biden.
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Eles chamaram o perdão de “estupidamente egoísta”, de “senil”, de “besteira” e de “equivocado”. Aliás, muitos democratas estão dizendo que Biden é um “mentiroso em série”.
O jornalista norte-americano Chris Cillizzapor exemplo, afirmou que a decisão dará motivo para apoiadores do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, do Partido Republicano, chamarem os democratas de “mentirosos”.
“Biden jogou sal na ferida”
Confira:
Profissional em eleições norte-americanas, Nate Silver disse que a Moradia Branca também “mentiu” sobre Hunter. Aliás, afirmou que, com o perdão, Biden “jogou sal na ferida” que ele mesmo causou na marca de seu partido.
Já o governador do Colorado, o democrata Jared Polis, afirmou sentir-se “desapontado” em ver Biden colocando a família avante do país. Segundo ele, o presidente norte-americano “terminou de manchar sua reputação”.
O governador ainda lembrou que “ninguém está acima da lei”, nem um fruto de um presidente. Disse, também, que Hunter “trouxe problemas legais ao país”.
Biden cometeu uma “besteira”
Políticos republicanos também criticaram o perdão do presidente ao seu fruto. O ex-congressista Joe Walsh, que desafiou Trump dentro do Partido Republicano, em 2020, disse que Biden cometeu uma “besteira total”.
A decisão do democrata se deu na noite deste domingo, 1º, na reta final de seu procuração. O perdão detalha que o indulto facultado a Hunter é “total e incondicional”.
Aliás, o perdão do presidente norte-americano abrange o período de 11 anos. Com isso, Hunter não poderá ser punido por nenhum transgressão “que ele cometeu ou pode ter cometido ou participado” de 1ª de janeiro de 2014 a 1º de dezembro de 2024.
Quem é o fruto do presidente norte-americano
Robert Hunter Biden tem 54 anos e enfrenta diferentes acusações perante o Ministério Público e o Poder Judiciário dos EUA. Em junho deste ano, recebeu pena em processo que envolveu porte ilícito de arma de queimada.
Sem o perdão presidencial, ele corria o risco de remunerar multa de US$ 750 milénio, além de executar pena que poderia chegar a 25 anos de detenção.