Os produtores rurais do Espírito Santo tiveram muito que comemorar neste último ano de 2024, com os resultados positivos da agropecuária e seus negócios associados. Foram os melhores desempenhos na série histórica das exportações do agro, com destaque para a cafeicultura, e do montante totalidade aplicado em crédito rústico. Mas não para por aí: o Governo do Estado também teve o maior investimento em infraestrutura rústico dos últimos anos, com obras em rodovias, barragens, pontes e galpões, além da obtenção de mais de milénio máquinas, equipamentos e utensílios para o fortalecimento dos processos de produção agrícola e para a manutenção de vias rurais pelos municípios.
“Os bons resultados que tivemos em 2024 foram fruto do trabalho dos nossos agricultores e dos esforços das entidades e associações, com intensa participação do Governo do Estado, que dialoga constantemente com o setor para desenvolver ações estratégicas e impulsionar o desenvolvimento das atividades agropecuárias no território capixaba”, avalia o secretário de Estado da Cultivação, Aprovisionamento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli.
O gestor também pontuou que oriente ano de 2025 já começa com boas expectativas de safras, preços de produtos e proclamação de investimentos. “Esperamos ter um cenário favorável para o agro capixaba, principalmente em relação às receitas geradas pelo comércio exterior, mas também pelos investimentos no rural capixaba. O governador Renato Casagrande anunciou, nesse último mês de dezembro, um pacote de R$ 264 milhões em obras e projetos de infraestrutura rural para beneficiar 35 municípios, com destaque para rodovias e barragens”, detalhou o secretário.
Recorde histórico nas exportações
Confira:
Entre janeiro e novembro de 2024, as exportações do agronegócio no Espírito Santo alcançaram quase US$ 3,3 bilhões (aproximadamente R$ 20,7 bilhões, conforme a cotação de 19 de dezembro). Esse montante, gerado em somente 11 meses, superou o totalidade amontoado em qualquer ano completo desde o início da série histórica. O desempenho representa um impressionante desenvolvimento de 71,1% em verificação com o mesmo período de 2023, quando as exportações somaram US$ 1,9 bilhão.
O progressão capixaba foi ainda mais notável ao ser contrastado com os números nacionais. Enquanto o Brasil registrou uma ligeiro queda de 0,28% no valor exportado e uma redução de 1,3% no volume, o Espírito Santo embarcou mais de 2,4 milhões de toneladas de produtos do agronegócio para o exterior, marcando um aumento médio de 6,3% no volume.
O Espírito Santo seguiu liderando, em 2024, as exportações brasileiras de moca conilon (76% do totalidade exportado pelo País), gengibre (63%), pimenta-do-reino (58%) e mamão (48%).
Os destaques das exportações incluem o moca cru em grãos, que registrou uma variação de +125,2% no valor e +77,6% no volume comercializado. Outros produtos que se destacaram no desenvolvimento do valor exportado foram: mesocarpo bovina (+50,9%), celulose (+40,9%), mamão (+37,3%), moca solúvel (+36,6%), chocolates e derivados do cacau (+19,6%), gengibre (+16,2%), pescados (+13,3%) e álcool etílico (+5,5%).
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Maior volume de crédito rústico
Nos dez primeiros meses de 2024, o Espírito Santo já havia atingido a marca do totalidade de recursos destinados ao crédito rústico registrado em todo o ano de 2023, com aproximadamente R$ 6,4 bilhões.
No Estado, a emprego de crédito rústico registrou um desenvolvimento de 10% nos primeiros cinco meses do atual ano-safra 2024-2025. Esse progressão veio depois o lançamento do Projecto de Crédito Rústico, em julho de 2024, uma iniciativa do Governo do Estado, em parceria com o Governo Federalista, instituições financeiras e entidades representativas de produtores rurais e pescadores.
O comparativo considera o período de julho a novembro de 2024, em relação aos mesmos meses do ano-safra anterior. É importante primar que o ano-safra inicia em julho e se estende até junho do ano seguinte. Entre os estados brasileiros, somente o Espírito Santo e o Piauí registraram aumento na emprego de crédito rústico, com crescimentos de 10% e 6%, respectivamente.
Moca tem ano histórico
O ano de 2024 foi histórico para a cafeicultura no Espírito Santo, marcando avanços expressivos em mercado e em reconhecimento da qualidade. Entre os destaques, estão os recordes de preços do moca conilon, a ingressão do grão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e a equiparação da alíquota do ICMS para o conilon em relação ao moca arábica em importantes regiões do País.
A valorização do moca conilon levou o preço da saca de 60 quilos a R$ 1.800 em dezembro de 2024, mais que o duplo do valor registrado em dezembro de 2023, quando era de R$ 740. Esses números não somente consolidam o moca conilon uma vez que um resultado de supino valor no mercado, mas também reforçam a valimento do Espírito Santo, responsável por muro de 70% da produção pátrio na liderança dessa cultura.
Outro marco significativo foi a inclusão do moca conilon na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Desde 23 de setembro de 2024, passaram a ser negociados contratos futuros para moca conilon cru, tipo 7-35 ou superior, com entrega física no município de Vitória. Cada contrato equivale a 100 sacas de 60 quilos, oferecendo aos produtores maior previsibilidade e transparência nas negociações. Essa iniciativa, além de aumentar a visibilidade e a liquidez do moca conilon capixaba, proporciona uma instrumento necessário para mitigar riscos e testificar preços mais competitivos.
No contextura tributário, avanços também foram registrados. Em dezembro de 2024, o Governo Estadual anunciou a redução da alíquota do ICMS na comercialização de moca conilon para as regiões Setentrião, Nordeste e Meio-Oeste do Brasil, equiparando-a à do moca arábica, em 7%. A medida, aprovada unanimemente pelo Parecer Vernáculo de Política Fazendária (Confaz), procura aumentar a competitividade do moca conilon capixaba no mercado pátrio e atende a uma demanda histórica do setor. Com muro de 50 milénio propriedades dedicadas ao cultivo do moca, o Espírito Santo segue liderando a produção brasileira de conilon.
Além dos avanços mercadológicos e tributários, o Espírito Santo também brilhou em termos de qualidade. Na premiação pátrio “Coffee of the Year 2024”, realizada durante a Semana Internacional do Moca, em Belo Horizonte, os produtores capixabas conquistaram as principais colocações nas categorias arábica e canéfora. O Estado contou com 26 finalistas e levou o primeiro lugar em ambas as categorias. Entre os vencedores, destacaram-se Paulo Roberto Alves, do Sítio Campo Azul, em Divino de São Lourenço, na categoria arábica, e Antônio Cézar Demartini Landi, do Sítio Vargem Subida, em Jerônimo Monteiro, na categoria canéfora.
Infraestrutura rústico
Em 2024, o Governo do Espírito Santo realizou avanços significativos em infraestrutura no interno do Estado, promovendo melhorias em rodovias, segurança hídrica, pavimentação rústico e outras áreas essenciais para o desenvolvimento regional.
Por meio do Programa Caminhos do Campo, foram realizadas obras em 25 rodovias rurais, incluindo pavimentação, recapeamento e reparação. Desse totalidade, 12 obras foram concluídas em 2024, enquanto outras 13 continuam em curso, garantindo melhores condições de trafegabilidade para as comunidades rurais.
No campo da segurança hídrica, o Governo autorizou a construção de quatro novas barragens no interno capixaba. Ou por outra, uma barragem já foi inaugurada em 2024, localizada no município de Linhares, reforçando o provisão de chuva para a população e atividades agropecuárias.
O pavimentação rústico também foi priorizado em 2024, com a Secretaria da Cultivação, Aprovisionamento, Aquicultura e Pesca (Seag) levando melhorias a 17 municípios. Foram instalados 40 milénio metros lineares de blocos de concreto, com um investimento de R$ 19,6 milhões. Diversas vias receberam blocos intertravados do tipo holandês e meios-fios, proporcionando melhores condições de acessibilidade e transporte.
Outra iniciativa relevante foi o Programa Pontes Rurais, que, em 2024, viabilizou o repasse de 91 vigas para a instalação de 26 pontes de concreto em 13 municípios do interno. Essas pontes oferecem maior segurança e espaço nas conexões viárias entre as comunidades rurais.
No contextura do programa Galpões Rurais, 12 estruturas foram instaladas em sete municípios capixabas, contribuindo para o armazenamento de insumos e produtos agropecuários. Ou por outra, foram realizadas instalações de robustez trifásica em 12 localidades, ampliando o aproximação a uma infraestrutura elétrica mais robusta e eficiente.
O Governo do Estado também investiu na obtenção e repasse de mais de milénio máquinas, equipamentos e utensílios para o interno. Esses recursos visam à manutenção de vias rurais e à melhoria dos processos produtivos no setor agropecuário, fortalecendo a economia regional e promovendo o bem-estar das comunidades locais.
Espeque à Cultivação Familiar
O governador do Estado, Renato Casagrande, assinou, no final de outubro de 2024, os contratos do 5º Edital do Fundo de Espeque à Cultivação Familiar (Funsaf). O investimento totalidade da chamada pública é de R$ 8,5 milhões para fortalecer a cultura familiar. Nessa primeira período, nove associações e cooperativas foram beneficiadas com valores que chegam a quase R$ 3 milhões.
Os projetos contemplados englobam uma variedade de equipamentos e infraestrutura, uma vez que tratores, caminhões refrigerados, câmaras frigoríficas, implementos agrícolas, equipamentos de panificação, robustez fotovoltaica, caixas plásticas, notebooks e balanças. O objetivo é modernizar a produção, facilitar a comercialização e aumentar a renda dos agricultores familiares.
Ciência, tecnologia e inovação
O Governo do Estado está investindo muro de R$ 10 milhões em 39 projetos selecionados pelo Edital de Incentivo à Pesquisa, à Extensão, ao Desenvolvimento e à Inovação Agropecuária (Inovagro). A chamada pública foi lançada pela Seag, em parceria com a Instalação de Sustento à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes). As propostas selecionadas foram reveladas no mês de novembro.
O edital recebeu propostas de pesquisas nos cinco temas descritos: Cafeicultura; Fruticultura e Olericultura; Especiarias (pimenta-do-reino, pimenta-rosa e gengibre); Transversais (regadura, agroecologia, cultura regenerativa, biotecnologia, bioinsumos e descarbonização); e outros temas (produção bicho, aquicultura, pesca, silvicultura, heveicultura, culturas alimentares, exploração florestal, vegetação alimentares não convencionais).