Expansão no Espírito Santo
Para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas, a EDP tem investido em soluções para tornar suas redes de energia mais robustas, resilientes e automatizadas. Essa modernização permite uma gestão operacional mais eficiente, especialmente em situações críticas, garantindo um atendimento mais rápido à população.No Espírito Santo, Estado onde a concessionária atende a 70 municípios, a empresa planeja expandir significativamente sua infraestrutura elétrica, considerando a futura renovação da concessão. No último ano, a EDP inaugurou quatro novas subestações – Caçaroca, Glória, Ibitirama e o Posto de Transformação Menino Jesus – representando um investimento de R$ 206,5 milhões. Essas instalações beneficiam mais de 500 mil moradores em municípios como Cariacica, Viana, Vila Velha, Ibitirama, Muniz Freire, Alegre e Divino São Lourenço, fortalecendo a confiabilidade e a qualidade do fornecimento de energia nessas regiões. Atualmente, a empresa opera 117 subestações em todo o Estado.Além da expansão da infraestrutura de distribuição, a EDP também está investindo em redes mais resilientes e tecnológicas. Cerca de 80% dos clientes já se beneficiam de sistemas automatizados de religação (self-healing), que reduzem o tempo de interrupção no fornecimento ao isolar rapidamente áreas afetadas por falhas. Essa tecnologia é fundamental para minimizar os impactos de eventos climáticos extremos, como temporais e ventos fortes, que têm se tornado cada vez mais frequentes.No segmento de geração, a empresa está implementando medidas como o uso de tecnologias para aumentar a eficiência das instalações solares, incluindo módulos bifaciais e o sistema Tracker, além da limpeza automatizada das placas. A EDP também está investindo em ações para aumentar a resiliência das usinas fotovoltaicas, como sistemas de drenagem e reforço nas estruturas.No setor de transmissão, as ações se concentram no uso de dados meteorológicos e sensoriamento para reduzir o tempo de resposta a ocorrências, na utilização de sistemas de detecção de incêndios e descargas atmosféricas para evitar interrupções no fornecimento, e na inclusão de variáveis climáticas nos planos de contingência para minimizar a indisponibilidade por questões climáticas.
Transição energética
A EDP também está implementando ações para impulsionar uma transição energética justa nas comunidades onde atua. Projetos como o Comunidade Solar, no Espírito Santo, a Micro Usina Solar Social, em São Paulo, e o edital Energia Solidária, que viabiliza o projeto Energia Viva, em Guaratinguetá (SP), visam a ampliar o acesso à energia renovável.O projeto Comunidade Solar, realizado em parceria com a Revolusolar, está levando energia renovável para a comunidade Jabaeté, por meio da instalação de placas solares no Projeto Tons de Amoras, no Instituto GG5 e na Associação de Nova Jabaeté. O projeto também inclui a instalação de totens de energia solar para carregamento de equipamentos eletrônicos em espaços públicos e a capacitação profissional de moradores em Manutenção e Instalação de Sistemas Fotovoltaicos, em parceria com o Senai. A energia solar tem gerado uma economia de cerca de 50% na conta de energia das instituições beneficiadas, além de promover o uso de energia limpa.Essas iniciativas fazem parte do Plano de Adaptação Climática desenvolvido pela EDP para mitigar os impactos da nova realidade climática, como o aumento da temperatura média, tempestades severas, incêndios florestais e enchentes. Para viabilizar essa transformação, a empresa destinou mais de R$ 600 milhões para a implementação de 25 iniciativas, sendo oito delas direcionadas à unidade de negócio de Distribuição.Com esse conjunto de iniciativas e a carta de intenções voltada à resiliência climática e à inclusão social, a EDP reafirma seu compromisso com um futuro energético mais sustentável, resiliente e justo no Brasil, contribuindo ativamente para os objetivos da COP30 e para o bem-estar das comunidades capixabas.
