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Home - Coreia do Sul - Coreia do Sul aprova impeachment do presidente do país

Coreia do Sul aprova impeachment do presidente do país

Escrito por Edilson Salgueiro14 de dezembro de 2024Updated:14 de dezembro de 2024Tempo de Leitura 5 Mins
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Coreia do Sul aprova impeachment do presidente do país
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Neste sábado, 14, o Parlamento da Coreia do Sul aprovou o impeachment do presidente Yoon Suk Yeol (Partido do Poder Popular). Os parlamentares confirmaram a decisão com 204 votos em prol e 85 contra, número que superou a exigência de 200 votos dos 300 possíveis.

Com isso, Han Duck-soo, atual primeiro-ministro e indicado por Yoon, assumiu a presidência interina, conforme estipulado pela Constituição sul-coreana.

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O Tribunal Constitucional tem um período de 60 dias para sentenciar se Yoon será permanentemente removido do missão. Se a destituição for confirmada, novas eleições presidenciais deverão ser convocadas. Yoon Suk Yeol enfrenta agora uma investigação criminal e está sob restrição de deixar o território pátrio.

Por que o presidente da Coreia do Sul virou meta de impeachment

Confira:

  • 1 Por que o presidente da Coreia do Sul virou meta de impeachment
  • 2 Yoon está em cenário desfavorável
  • 3 Política sul-coreana
  • 4 Desdobramentos para a geopolítica global

Ó impeachment ocorreu depois de Yoon estatuir e revogar a Lei Marcial em um pequeno espaço de tempo. Em 3 de dezembro, Yoon justificou a imposição da lei ao alegar a premência de proteger o país de forças comunistas.

O cenário político estava tenso, em virtude das negociações sobre o orçamento do ano seguinte entre o partido de Yoon e o Partido Democrático, principal força de oposição. Durante a vigência da Lei Marcial, as atividades políticas foram severamente limitadas.

Coreia do Sul
Bandeira da Coreia do Sul está pendurada em um mastro do lado de fora do portão da Câmara Vernáculo, depois que o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial, em Seul, Coreia do Sul | Foto: Kim Hong-Ji/Reuters

“Todas as atividades políticas, incluindo as da Assembleia Nacional, dos conselhos locais, dos partidos políticos e das associações políticas, bem como assembleias e manifestações, são estritamente proibidas”, informava um expedido solene. Aliás, a mídia sofreu controle rigoroso durante o período.

O Parlamento, em resposta, foi fechado. Mas, o presidente da Vivenda Legislativa convocou uma sessão de emergência para discutir o decreto presidencial. Com a presença de 190 dos 300 parlamentares, aprovou-se uma moção exigindo a suspensão imediata da Lei Marcial. Esse movimento foi crucial para o processo de impeachment que se seguiu.

Yoon está em cenário desfavorável

O cenário para Yoon, que já não era favorável, tornou-se de isolamento político diante da rota da tentativa de Lei Marcial. Conforme a descrição de Alexandre Uehara, coordenador do núcleo de estudos em negócios asiáticos da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) de São Paulo, “o Parlamento já era opositor, a popularidade entre a população não chegava a 20%, e agora seus próprios ministros estão renunciando aos cargos”.

Dessa forma, o profissional diz ser pouco provável que o presidente permaneça no missão. Uehara aposta em um aumento da pressão por um processo de impeachment contra Yoon, mas não descarta a chance de repúdio.

A projeção é a mesma feita pelo coronel Fernando Montenegro, professor da Autonoma Academy em Lisboa. “Provavelmente, Yoon deverá renunciar ao cargo ou ficar fragilizado politicamente, e a instabilidade interna deverá se agravar na Coreia do Sul.”

Coreia do SulCoreia do Sul
Presidente Yoon Suk Yeo | Foto: Reprodução/Youtube/World Economic Forum Video

Política sul-coreana

Eleito em 2022, Yoon Suk Yoel venceu por margem apertada e enfrenta possante oposição no Parlamento desde logo, explicou Uehara. O presidente, portanto, não tem conseguido implantar políticas e leis de seu projecto de governo.

Além da fragilidade política, pesam ainda acusações de prevaricação contra a mulher de Yoon. “Então, já havia ali no cenário uma possibilidade de ação de impeachment contra ele, em função dessa situação toda”, diz Uehara. Foi tal contexto que influenciou o presidente sul-coreano a estatuir Lei Marcial.

Vídeo do YouTubeVídeo do YouTube

No entanto, a tentativa fracassou devido à resistência dupla: do Parlamento e da população. Apesar de a Lei Marcial estar prevista na constituição da Coreia do Sul, ela só é aplicável quando de traje há uma situação de prenúncio externa, de “exceção claramente colocada”, segundo o professor da ESPM.

Yoon justificou o decreto com a alegado de que há uma aproximação de políticos sul-coreanos com a Coreia do Setentrião. O argumento, de conciliação com Uehara, é frágil.

“É muito difícil de imaginar que alguém do Parlamento ali de fato estivesse se alinhando com a política da Coreia do Norte”, afirma o professor. “Não vejo que exista uma admiração por políticos da Coreia do Sul com relação à Coreia do Norte, em particular quanto ao Kim Jong-un.”

Desdobramentos para a geopolítica global

Além do contexto sul-coreano isoladamente, Montenegro vislumbra novas tensões no Extremo Oriente diante do início do procuração presidencial de Donald Trump, nos Estados Unidos. “Tudo indica que a decretação da lei marcial na Coreia do Sul está intimamente conectada com a geopolítica internacional.”

Soldados das forças sul-coreanas vasculham trecho de fronteira com a vizinha Coreia do Norte: provocações e clima de tensão permanente na Ásia | Foto: Reprodução/Redes sociaisSoldados das forças sul-coreanas vasculham trecho de fronteira com a vizinha Coreia do Norte: provocações e clima de tensão permanente na Ásia | Foto: Reprodução/Redes sociais
Soldados das forças sul-coreanas vasculham trecho de fronteira com a vizinha Coreia do Setentrião: provocações e clima de tensão permanente na Ásia | Foto: Reprodução/Redes sociais

Ele explica que, com a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, a formação de blocos de países com interesses comuns se acelerou. Porquê o consumo de recursos de diferentes matizes é premência permanente para todos os lados de uma guerra, diz o coronel, “russos, chineses, iranianos e norte-coreanos aproximaram-se para fazer frente aos europeus, australianos, norte-americanos e israelenses”.

Dessa forma, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, começou a se aproximar da Coreia do Setentrião. O objetivo inicial, de compartilhamento de armas e munições, logo passou a abranger tropas militares.

Presidente da Rússia, Vladimir Putin (dir.) e ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un (esq.)Presidente da Rússia, Vladimir Putin (dir.) e ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un (esq.)
Presidente da Rússia, Vladimir Putin (dir.) e o ditador da Coreia do Setentrião, Kim Jong-un (esq.) | Foto: Reprodução/Twitter/X

Em contrapartida, o presidente sul-coreano entendeu que seria interessante concordar militarmente a Ucrânia, explica Montenegro. No entanto, o atual governo dos Estados Unidos, do democrata Joe Biden, vetou a teoria.

“Tudo isso ocorre num ambiente interno de disputa de poder em que Yoon Suk Yeol, presidente conservador, acusa a oposição de traição por colaboração com a Coreia do Norte para gerar o caos na Coreia do Sul”, diz Montenegro. Assim, de conciliação com ele, as implicações da crise política sul-coreana podem ser maiores que o contexto sítio permite mensurar.



Leia a materia original do artigo

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