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Home - Diversos - Cooperativas de crédito aceleram ritmo de prolongamento no Brasil

Cooperativas de crédito aceleram ritmo de prolongamento no Brasil

Escrito por Marcos Tosi2 de dezembro de 2024Updated:2 de dezembro de 2024Tempo de Leitura 8 Mins
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Instituição financeira privada mais antiga do país, o sistema de crédito cooperativo teve início em 1902, na Serra Gaúcha, e demorou 105 anos para atingir a marca de 1 milhão de cooperados. Na última dezena, no entanto, o protótipo deslanchou: atualmente, 1 milhão de novos sócios são agregados a cada ano somente pelo Sicredi, o pioneiro, que começou porquê Caixa Rústico de Novidade Petrópolis.

Embora o prolongamento seja notável e até evoque um “milagre econômico”, o índice de brasileiros sócios de cooperativas de crédito ainda é relativamente plebeu, quando comparado a países de destaque no protótipo associativista. Por aqui, as credit unions detêm menos de 10% do mercado bancário, enquanto o índice chega a 15% nos Estados Unidos e 40% na França.

Depósitos são segurados pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo

Confira:

  • 1 Depósitos são segurados pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo
  • 2 Brasil saltou do 16º para o 3º lugar no ranking global do cooperativismo de crédito
  • 3 Muita gente ainda desconhece porquê funciona o cooperativismo de crédito
  • 4 Tratamento de sócio
  • 5 Impulso pela propaganda boca a boca
  • 6 Maior “riqueza” está na redução da desigualdade
  • 7 Potencial para 15% de participação no sistema financeiro pátrio

Em termos práticos, ao se filiar a uma cooperativa de crédito a pessoa se torna sócia aos resultados do operador financeiro. Assim, anualmente o correntista pode ser contemplado com a distribuição de sobras – termo utilizado para os lucros. Na eventualidade de quebra de uma cooperativa, os associados têm as mesmas garantias do sistema bancário tradicional. O Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito cobre investimentos até R$ 250 milénio por cliente.

Um fator-chave para destravar o prolongamento das cooperativas de créditono Brasil, que chega a 20% ao ano, teria sido o termo dos “não podes”. Antes da Constituição de 1988, o setor era regulado por uma série de negativas. Em cláusula sobre o tema, o ex-ministro da Lavoura Roberto Rodrigues recordou porquê funcionava: “Não podia ter talão de cheques, não podia fazer aplicação financeira, não podia receber pagamentos de taxas e tributos, não podia ter filial de agência e não podia ter um banco cooperativo. Eram tantas as limitações que não havia jeito deste movimento crescer”.

Depois a Constituição, as cooperativas de crédito passaram a ser vistas porquê estratégicas para inclusão financeira, levando serviços a áreas pouco atendidas pelos bancos convencionais. No ano pretérito, elas chegaram a 97 novos municípios, totalizando presença em 3.177 cidades. Enquanto isso, os bancos reduziram sua presença, deixando de atender 32 localidades. Em 200 municípios brasileiros, o único serviço bancário disponível fisicamente é uma sucursal do Sicredi.

Brasil saltou do 16º para o 3º lugar no ranking global do cooperativismo de crédito

Sicredi e Siccob são as duas maiores cooperativas centrais de crédito do país. O Sicredi lidera em ativos financeiros (R$ 386 bilhões) e é o segundo maior operador do crédito rústico, enquanto o Sicoob reúne o maior número de pontos de atendimento (3,1 milénio), ficando em segundo lugar quando o ranking inclui os bancos tradicionais

Com 18 milhões de associados, o sistema cooperativo de crédito brasílio ganhou relevância mundial. Há dez anos, o país ocupava a 16ª posição no ranking global, em número de filiados. Hoje, está no terceiro lugar.

“É interessante reconhecer que dos 8 milhões de membros acrescentados no ano passado (globalmente), o Brasil respondeu sozinho por mais de 2 milhões. Já detém o terceiro maior movimento de cooperativas de crédito, em termos de associados, com quase 19 milhões de pessoas. Só os Estados Unidos e a Índia possuem números maiores do que esses”, sublinha Elissa McCarter LaBorde, presidente do Recomendação Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU). “Isso é importante para uma organização cuja missão é promover a inclusão financeira e fomentar comunidades mais igualitárias e resilientes ao redor do mundo”, acrescenta.

Muita gente ainda desconhece porquê funciona o cooperativismo de crédito

Dentre executivos do setor, uma frase geral é a de que o maior concorrente das cooperativas não são os bancos, mas o ignorância da população. Uma pesquisa feita pelo Sicredi em 2023 apontou que 45% dos brasileiros já tinham ouvido falar da marca. Mas unicamente 10% sabiam do que se tratava.

O professor de Finanças da FGV EAESP, Fábio Gallo, concorda que o grande público não entende recta porquê funciona uma cooperativa de crédito e seus benefícios. Ele mesmo diz que passou a compreender melhor o noção quando fez segmento da Crediprodesp, em São Paulo.

“A ideia que se tem, e isso é uma imagem minha, é de que a cooperativa é uma coisa de comunidade, de agricultores, que se autofinanciam. Mas não é só isso. Eu, quando participei, achei excelente porque você contribui com o banco, consegue taxas menores, entre aspas ‘é sócio de um banco’. Mas fiquei mais contente ainda quando chegou no final do período e teve distribuição de lucro, reduzindo os valores que eu havia pago no financiamento de um carro. As pessoas não conhecem esse lado”, sublinha Gallo.

Placa da Caixa Rústico de Novidade Petrópolis, porquê se chamava a primeira cooperativa de crédito do Brasil, fundada em 1902 (Foto: Marcos Tosi / Publicação do Povo)

Tratamento de sócio

A empresária Patrícia Freder, que mantém um negócio on-line de venda de semijoias, está associada ao Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba há unicamente dois meses. Abriu uma conta por sugestão da mana. “Hoje eu gasto cinco vezes menos de tarifa do que eu pagava em um banco, e umas dez vezes menos do que em outro”, revela.

Para Patrícia, mas, o diferencial não está nas tarifas baixas e vantagens financeiras. Ela diz que realmente se sente sócia do banco ao resolver pendências por aplicativos de conversa, participar de rodadas de negócio com outros associados ou escoltar uma parlamento para prestação de contas. “Muitas vezes você vai a um banco e nem café eles te servem. Eu vi que a experiência do cooperativismo realmente é muito diferente”, relata.

Impulso pela propaganda boca a boca

Para a comentador de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Feulga Abreu dos Reis, os brasileiros, de indumento, ainda estão descobrindo o protótipo de negócio cooperativista para serviços bancários. Nesse contexto, a propaganda boca a boca é decisiva para atrair novos cooperados.

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“Temos muito ainda a crescer. O cooperativismo está ali nos municípios menores, e a gente tem percebido esse movimento nos últimos anos para os grandes centros, e para as regiões Norte e Nordeste. Este é o desafio do cooperativismo e do sistema OCB. Acredito que o crescimento na casa dos dois dígitos tende a ser uma frequente”, sublinha Feulga.

Outro marco divisório na história do cooperativismo de crédito brasílio, e decisivo para sua expansão, ocorreu em 2007. Foi quando o Banco Mediano editou a Solução 3.442. Essa norma permitiu a livre recepção às cooperativas de crédito, independentemente de vínculo com classe profissional ou segmento econômico.

Maior “riqueza” está na redução da desigualdade

Não existem banqueiros nem milionários na pequena Novidade Petrópolis, de 20 milénio habitantes, onde nasceu o cooperativismo de crédito no Brasil há mais de centena anos. Deve-se ao padre suíço Theodor Amstad a proeza de unir as escassas economias de colonos italianos e alemães sob uma mesma instituição financeira comunitária. A riqueza gerada pela iniciativa, porquê prega o ideal cooperativista, se espalhou no tempo e no espaço.

“É óbvio que em outros lugares vamos ter muitas pessoas que formaram mais riqueza, sozinhas, do que todos nós juntos {{aqui}}. Mas nesses outros lugares tem uma coisa que aqui não tem: desigualdade”, sublinha Paulo Cesar Soares, gestor da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis, uma fundação-museu que preserva a história do cooperativismo de crédito no Brasil.

“Aqui vivemos numa sociedade próspera, onde todo mundo cresce e tem as mesmas oportunidades. Estamos entre as 100 cidades mais educadas do mundo. A gente aprendeu o valor do dinheiro, mas, mais do que isso, aprendemos a ser um povo educado e de altos valores de integridade, que transformaram nossa sociedade”, destaca Soares.

Potencial para 15% de participação no sistema financeiro pátrio

No ritmo atual de prolongamento, e com seu protótipo de negócio cada vez mais sabido pelos brasileiros, até onde vai o potencial de expansão das credit unions no país?

“É uma incógnita, mas existe uma possibilidade de crescimento muito grande. Eu chegaria a afirmar que é fácil imaginar esses mesmos 15% de participação do mercado norte-americano, ou até um índice superior. Também porque o sistema financeiro brasileiro é extremamente robusto, com uma capacidade tecnológica e de inovação, como mostra o pix, de excelência. E nesse ambiente todo você coloca uma estrutura de cooperados mais barata, cedendo crédito com mais força e menores taxas, com certeza há uma capacidade de crescimento e importância muito grande para a economia brasileira como um todo”, aponta Gallo, da FGV EAESP.

Em 2024, o Sicredi, que começou lá detrás porquê Caixa Rústico de Novidade Petrópolis, alcançou um feito que faz jus aos ideais sonhados pelo padre suíço Theodor Amstad e pelos pioneiros alemães e italianos. A cooperativa foi escolhida porquê melhor empresa para trabalhar no Brasil, conforme o ranking do Great Place To Work (GPTW) 2024.

*O jornalista viajou a Novidade Petrópolis para o 9º Encontro de Jornalistas e Formadores de Opinião a invitação do Sicredi.

leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

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