O ciclone extratropical que atinge o Rio Grande do Sul danificou o telhado de pelo menos 432 residências, dez escolas, sete armazéns e uma igreja. Além disso, pelo menos 58 árvores foram derrubadas.
A cidade mais atingida foi Sarandi, com cem casas destelhadas e 400 pessoas afetadas. Em Santo Antônio da Patrulha, cinco escolas perderam o telhado devido aos ventos, sendo duas estaduais e três municipais.
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Diversos postes caíram sobre as vias públicas. Em Sinimbu, a correnteza arrastou duas pontes provisórias do Exército e estruturas de galerias que estavam sendo reinstaladas após os danos recentes.
“Uma portada do Exército foi levada, e outra conseguiram desmontar a tempo de salvar o material. Iríamos concluir até amanhã uma passagem provisória para algumas localidades, mas com a rápida elevação do nível do rio, todo nosso serviço foi perdido”, afirmou o coordenador da Defesa Civil municipal de Sinimbu, Adilson Meurer.
O fenômeno meteorológico também deixou uma mulher ferida em Sapucaia do Sul. Ela foi levada ao hospital com lesões na cabeça e, de acordo com a Defesa Civil Municipal, não corre risco de morte.
Uma construção de dois pavimentos desabou sobre um veículo e a rede elétrica, enquanto duas caixas-d’água de um prédio no centro da cidade foram derrubadas pelos ventos.
Ciclone provocou danos na rede elétrica
Das 48 cidades afetadas, pelo menos 14 sofreram com danos à rede elétrica e interrupção no fornecimento de energia. Em Igrejinha, as rajadas de vento alcançaram 133,2 km/h. A Defesa Civil estadual relatou também casos de alagamento em várias cidades. Em Roca Sales, por exemplo, foram registrados 73 milímetros de chuva em menos de uma hora.
Em entrevista à CNN, o coronel Luciano Boeira, chefe da Defesa Civil estadual, afirmou que as tempestades já cessaram, embora ainda possa haver pancadas de chuva isoladas nas regiões norte e nordeste do Estado.
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“Na madrugada e na manhã de sexta-feira, o ciclone em alto-mar ainda poderá provocar ventos fortes em todo o litoral e extremo sul do Estado, com rajadas de até 80 km/h, que devem diminuir gradualmente ao longo do dia”, explicou.
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