notíciasnoBR
  • Diversos
  • Política
  • Brasil
  • Mundo
  • História
  • Economia
  • Agronegócio
  • Últimas do Brasil
  • Bitcoin
Facebook X (Twitter) Instagram
Trending
  • Despedida do Black Sabbath marca fim de uma era no rock mundial
  • Israel e EUA: parceria estratégica impulsionada por inovação e defesa
  • Atuação da Polícia na Colômbia Após Ataque a Senador Miguel Uribe
  • Baleia que moveu 80.000 bitcoins (R$ 47 bilhões) pode ser um hacker Noticias No BR
  • Raro cometa interestelar ilumina o céu do planeta
  • Atualização do Bitcoin: Análise e Perspectivas, o que esperar? Noticias No BR
  • Tragédia no Futebol: Morte de Dois Irmãos Devasta Portugal e Lideranças
  • Investigador diz que 920 hackers norte-coreanos estão empregados na indústria e chama empresas de negligentes Noticias No BR
Facebook X (Twitter) Instagram
notíciasnoBRnotíciasnoBR
  • Diversos
  • Política
  • Brasil
  • Mundo
  • História
  • Economia
  • Agronegócio
  • Últimas do Brasil
  • Bitcoin
notíciasnoBR
Home - Diversos - Você chora assistindo a filmes, séries, novelas,…?

Você chora assistindo a filmes, séries, novelas,…?

Escrito por Polzonoff25 de outubro de 2024Tempo de Leitura 4 Mins
Gostou? Compartilhe essa matéria Facebook Pinterest WhatsApp
Ícone Notícias
Gostou?
Facebook Pinterest WhatsApp



Lembro-me de chorar no final de “Os Trapalhões e O Mágico de Oróz”. O ano era 1984 e o cinema era o Lido. Chorei aquele choro envergonhado, que dói na garganta e queima as bochechas. Ao meu lado, a empregada/babá ria e me xingava de “chorão” e (insulto dos insultos) “sensível”. Hoje sei que sou as duas coisas e acho até legal. Tragam-me os lenços e lençóis! Mas na época fiquei com raiva.

Foi uma infância de vários choros marcantes envolvendo filmes e capítulos finais de novela, a minha. É que eu achava bonito os problemas todos resolvidos, os heróis exaltados e os vilões castigados. Sem falar no elenco todo reunido, escancarando para a gente que tudo não passava de fantasia. E nas tardes, depois da escola, sempre havia a Lassie para me desidratar. É por causa daquela cadelinha linda, aliás, que hoje em dia choro até quando matam o King Kong.

Toque o berrante, seu moço!

Outro filme de choro memorável, daqueles de soluçar: “O Menino da Porteira”, o original, com Sérgio Reis. Esse eu assisti em fita VHS, numa televisãozinha de 14 polegadas, sentado no chão acarpetado e chupando laranja. Chorei tanto que, pela primeira vez, achei que pudesse ter algo de errado comigo. Também chorei no final de “Esqueceram de Mim” e “Um Tira no Jardim de Infância”. Contrariando as expectativas, em “E.T.” não chorei.

Aí veio a adolescência – e nada mudou. Continuei chorão e envergonhado. Ainda mais depois de assistir a “Ghost” e, por causa da minha sensibilidade exagerada, perder a oportunidade de beijar a Carolina. “Ele é emotivo demais”, ouvi certa vez minha mãe dizendo e, sem saber se era um problema ou até uma doença, achei melhor começar a ir ao cinema sozinho. Para poder continuar chorando em paz. Nessa época também comecei a escrever poesia. Mas essa é outra história.

Non tornare più!

Em pouco mais de um ano, entre dezembro de 1993 e março de 1995, tive as experiências mais traumáticas – e patéticas – em se tratando de choro no cinema. “Filadélfia” no Cine Lido. “A Lista de Schindler” no Cine Condor. “Forrest Gump” também no Cine Condor. E “Um Sonho de Liberdade” no Cine Itália. Em ao menos dois deles, “A Lista…” e “FG”, passei vergonha. Pô, quem não se emociona com os passarinhos passando atrás de Forrest Gump depois de ele depositar a carta do filho no túmulo da esposa morta? Se você é desses, sinto ter de lhe informar: você não tem coração.

E “Cinema Paradiso”? Meu Deus! Estava me esquecendo de “Cinema Paradiso”. Houve uma época em que eu batia no peito e dizia com orgulho: “Assisti a ‘Cinema Paradiso’ vinte vezes – e chorei em todas elas”. Depois perdi a conta, mas continuei me submetendo anualmente ao ritual masô de assistir a “Cinema Paradiso” e tentar resistir ao choro. Sem sucesso, sempre sem sucesso. E pudera: eu morava no exílio e aquele diálogo do “Non tornare più” me destruía. Aliás, me destrói mesmo depois de ter voltado à cidade natal.

Vocês, insensíveis

Adulto, continuei chorando. Mas sem passar tanta vergonha. O filme que marcou essa transição do chorão envergonhado para o chorão, senão orgulhoso, resignado com sua emotividade exagerada foi “Simplesmente Amor”. Sabe a cena do menino correndo atrás da menina no aeroporto? Então. Nunca vou me esquecer das luzes do cinema (Barra Shopping) se acendendo e a plateia inteira me olhando com uma mistura de deboche e preocupação.

Alguma coisa também mudou depois que, num cinema de Nova York, assisti a “Reine Sobre Mim”. Chorei, solucei, perdi o fôlego – o combo todo. Aí as luzes se acenderam e vi que o cinema todo estava no mesmo estado lastimável que eu: os olhos inchados e vermelhos, o nariz escorrendo e a sensação de ter sido atropelado por um trem emocional. Foi quando percebi que errados são vocês, que não choram. Vocês, os insensíveis. Vocês, os emotivos demenos.



leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

Post AnteriorEx-ator mirim João Rebello é assassinado em Trancoso (BA)
Próximo Post Partido de aliada de Bolsonaro se declara ‘neutro’ no 2º turno
Polzonoff

Veja outras matérias!

OS2 comunicacao

Construtora abre mais de 40 vagas de emprego em Sorocaba

As Melhores Formas de Terminar o Ensino Médio e Conquistar Seu Diploma

As Melhores Formas de Terminar o Ensino Médio e Conquistar Seu Diploma

Top 10 Filmes Brasileiros do Cinema Mudo

Top 10 Filmes Brasileiros do Cinema Mudo

História do Jazz - Origem, Influencias e Legado

História do Jazz – Origem, Influencias e Legado

Lula e a economia: fatos, desinformações e desafios atuais

Lula e a economia: fatos, desinformações e desafios atuais

Polêmica: Ministro Barroso participa de jantar com empresários e gera críticas

Polêmica: Ministro Barroso participa de jantar com empresários e gera críticas

Ícone de Busca

Bets e a responsabilidade jurídica dos influenciadores Noticias No BR

Ícone de Busca

Lula quer importar censura chinesa Noticias No BR

Ícone de Busca

Senado aprova novas regras para licenciamento ambiental Noticias No BR

EM DESTAQUE
Alta histórica da Selic impacta economia e juros no Brasil

Alta histórica da Selic impacta economia e juros no Brasil

19 de junho de 2025
História do Jazz - Origem, Influencias e Legado

História do Jazz – Origem, Influencias e Legado

6 de junho de 2025
Crônicas Políticas: Relatos e Lições

Crônicas Políticas: Relatos e Lições

28 de abril de 2025
img 679d728d9f147

Grupo DPSP expande atuação nacional e celebra a marca de 1.600 lojas

31 de janeiro de 2025
Lúcio Vaz

Emendas de parlamentares somaram R$ 31 bilhões em 2024

9 de janeiro de 2025
NOVIDADES
Despedida do Black Sabbath marca fim de uma era no rock mundial

Despedida do Black Sabbath marca fim de uma era no rock mundial

5 de julho de 2025
Israel e EUA: parceria estratégica impulsionada por inovação e defesa

Israel e EUA: parceria estratégica impulsionada por inovação e defesa

5 de julho de 2025
Atuação da Polícia na Colômbia Após Ataque a Senador Miguel Uribe

Atuação da Polícia na Colômbia Após Ataque a Senador Miguel Uribe

4 de julho de 2025

Links rápidos

  • Sobre nós
  • Anuncie conosco
  • Quero ser um redator
  • Contato

Transparência

  • Informações de Propriedade e Financiamento
  • Política de Correções
  • Política de Diversidade
  • Política de Ética
  • Política de Feedback Acionável
  • Política de Princípios de Publicação
  • Política de privacidade
  • Relatório de Pessoal de Diversidade

Contatos

  • [email protected]
  • [email protected]
  • +55 (11)94720-6114
  • © 2024 NoticiasnoBR Todos os direitos reservados
  • Desenvolvido por Creativelabs Studio

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Digite Esc para sair.

Ad Blocker Habilitado!
Ad Blocker Habilitado!
Nosso site é possível exibindo anúncios online para nossos visitantes. Por favor, apoie-nos desabilitando seu Ad Blocker.