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Home - Diversos - BRICS, desglobalização e a queda útil de Lula

BRICS, desglobalização e a queda útil de Lula

Escrito por Henrique Cavalcanti de Albuquerque1 de novembro de 2024Updated:16 de novembro de 2024Tempo de Leitura 7 Mins
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A reunião dos países do BRICS, realizada na semana passada na bela cidade russa de Kazan, às margens do rio Volga, teve uma falta útil: Lula. O presidente brasílico, em decorrência de uma queda que originou um ferimento na cabeça, não esteve presente. Foi “salvo pela queda”. Mas por que a presença de Lula em um evento do BRICS seria altamente problemática para o Brasil? Finalmente, o Brasil é membro dos BRICS desde sua instauração — se é que houve de roupa uma instauração do conjunto.

Jim O’Neill, do banco Goldman Sachs, construiu essa {sigla} em um quase jurássico ano de 2001. Usa-se nascente excesso de linguagem para substanciar uma vez que o mundo mudou tanto em pouco mais de vinte anos. Naquele momento, a China era uma aliada do chamado Oeste, os países mais ricos do mundo, liderados pelos EUA, e recebia bilhões de dólares de investimento por ano. Sua economia superabundante estava plenamente em processo de integração no mundo moderno industrial e tecnológico. A Rússia, recém-saída do comunismo, também se reorganizava depois de anos de caos e tinha eleito, em 2000, um visível Vladimir Putin, frequentador assíduo dos encontros do G7, os países mais ricos do mundo, vendendo petróleo barato e sendo, por isso, bajulado ao extremo.

A posição da Índia mostra que, neste mundo cada vez mais polarizado, uma sólida consciência dos seus interesses e de suas barganhas pode viver. O Brasil poderia adotar a mesma posição

Por outro lado, nesse momento, o Brasil vivia o início do super ciclo das commodities, ainda governado em 2001 por Fernando Henrique Cardoso, que entregaria o poder poucos anos depois, em 2003, para o próprio Lula, que no próximo ano presidirá o BRICS. A Índia, neste momento, era uma promessa, exclusivamente iniciando seu processo de franqueza econômica. Foram anos gloriosos de globalização, integração de mercados e investimentos. O mundo apontava na direção de uma silêncio mais ou menos duradoura e seguro, já que países integrados dividem interesses e, portanto, guerras são contraproducentes.

Em recente cláusula na The Economist intitulado “How the world’s poor stopped catching up”, a revista, tradicionalmente filiada ao liberalismo político e econômico, tece reflexões sobre esses últimos vinte anos. Com base em dados, conclui que os anos de globalização do início do século trouxeram enorme desenvolvimento econômico e subtracção da pobreza em ritmo rápido, mas houve uma paragem brusca exatamente na idade recente.

O ciclo de valorização das commodities acabou, gerando frustração nos países que dele dependeram — o que vale, em grande segmento, para o Brasil. Por outro lado, protecionismos generalizados fizeram a curva de incremento do transacção internacional diminuir. Mas é a política o maior fator desta desglobalização. Tensões geopolíticas crescentes, incluindo a guerra da Ucrânia, que, não nos esqueçamos, já tinha começado em 2014 com a primeira invasão da Crimeia pela Rússia, tornaram a integração dos mercados cada vez mais tensa.

A China, de polo atrativo para investimentos americanos e europeus, agora se tornou um competidor industrial implacável. Em relação às guerras entre Israel e grupos terroristas apoiados pelo Irã, nascente processo tem um histórico mais longo e paralelo, o que exclusivamente torna o envolvente global ainda mais instável. O BRICS atual, que será presidido por Lula, de um conjunto de países atrativos para o chamado Oeste, tornou-se quase um conjunto, mais institucionalizado, mais articulado, com recta a banco próprio e sede permanente, porém liderado pela China, em oposição pouco disfarçada aos EUA.

O BRICS também se expandiu nos últimos anos. A primeira expansão foi a incorporação da África do Sul, acrescentando o “S” à {sigla} atualmente em uso. Na última reunião, mais adesões: o conjunto agora inclui Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, e esta expansão é fortemente apoiada pela China. Se o leitor prestar atenção, Irã e Arábia Saudita são ferozes oponentes. O mesmo se pode declarar de Egito e Etiópia. A ideia da China ao trazer países em conflito para dentro do conjunto é reafirmar sua posição de novidade liderança diplomática. Um tanto uma vez que uma prelecção de moral aos americanos: “Se vocês não conseguem, nós conseguimos.” O tempo dirá se, de roupa, esta novidade liderança consegue pacificar conflitos tão solidificados.

Na reunião na Rússia, o conjunto apontou para uma visão antiamericana e antieuropeia. Um oração de “nova ordem mundial” foi claramente oferecido. E qual seria a posição do Brasil neste contexto? Somos uma democracia e queremos continuar a sê-lo. Aliás, nossos valores culturais e sociais estão ancorados no Oeste. Porém, nossa economia é cada vez mais dependente da Ásia. Ficamos no meio do caminho nessa disputa mundial cada vez mais intensa? Não necessariamente.

Tomemos o caso do mais importante ator internacional hoje: a Índia. É a maior democracia do mundo e tem instituições políticas ocidentais, legado da colonização britânica. Porém, sua milenar cultura a torna única, portadora de uma identidade própria. Seus interesses são múltiplos e contraditórios: ligada à Rússia por laços militares, é hoje um dos maiores ativos do chamado “friendshoring” — a transferência de empresas ocidentais, principalmente americanas, para países amigáveis. A Índia está nos BRICS liderados pela China, ao mesmo tempo em que tem disputas fronteiriças com ela, incluindo guerras no pretérito recente. Seu primeiro-ministro, Narendra Modi, encontra-se com Putin, Biden e todos os líderes europeus. É cortejado para parcerias com todos eles e, por isso mesmo, aposta em todos os lados.

A posição da Índia mostra que, neste mundo cada vez mais polarizado, uma sólida consciência dos seus interesses e de suas barganhas pode viver. O Brasil poderia adotar a mesma posição. O BRICS não necessariamente será um conjunto antiocidente, embora a Rússia e a China assim o queiram. O Egito e a Arábia Saudita são regimes autoritários, mas apoiados pelos EUA. Há espaço para uma posição inteligente dentro dos BRICS. A posição do Brasil de Lula poderia ser essa, em boa segmento usando o BRICS uma vez que plataforma de seus interesses, sem apostar em um alinhamento direto com nenhum dos lados. Isso não significa comprar a narrativa antiocidental de russos e chineses. Mas essa posição precisa ser conquistada e trabalhada cuidadosamente.

Lula, em sua diplomacia pessoal, esqueceu o Brasil. Suas falas sobre a guerra da Ucrânia foram constrangedoras, para expor o mínimo. O uso inconsequente do Sacrifício uma vez que suposto argumento para explicar o multíplice conflito entre Israel e grupos terroristas envergonhou o país. Logo no início do procuração, as críticas ao dólar uma vez que moeda mundial soaram infantis. Até a China, que claramente propõe uma novidade moeda mundial de transacção, toma o desvelo de primeiro erigir solidamente essa opção, em vez de exclusivamente jogar palavras ao vento. E, finalmente, o amplexo caloroso de Lula ao regime venezuelano, com recta a tapete vermelho, atenta contra princípios democráticos básicos, para depois, de forma contraditória, obrigar o Brasil a se opor à ingressão da mesma Venezuela no BRICS.

Sem erigir uma posição sólida e racional, de longo prazo, calculada nos interesses brasileiros, as narrativas desconcertadas do presidente acabam gerando um conforto: com a queda, o silêncio. Quando não se planeja o que se quer, manter-se quieto é exclusivamente o resultado do excesso de fala.

Henrique Cavalcanti de Albuquerque, professor de História e de Relações Internacionais, rabino em História da Cultura e responsável dos livros “História do Brasil Trajetórias e Sentidos” e “História da Política Externa Brasileira” (editora Freitas Bastos).

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Teor editado por:Jocelaine Santos



leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

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