A brasileira Nayara Andrejczyk, que vive nos Estados Unidos, desmentiu os boatos de que teria sido deportada do país. Nayara viralizou em outubro de 2024, quando foi atendida pelo portanto candidato à Presidência norte-americana, Donald Trump, em uma unidade da franquia de restaurantes McDonald’s.
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“Não fui deportada porque sou cidadã americana”, explicou ela, em transmissão ao vivo pelo seu perfil no Instagram. Nas imagens, é provável identificar que a brasileira está nos EUA, ao examinar fatores uma vez que as ruas cobertas de neve, a vegetação típica do país e a arquitetura das casas.
“Não tem neve no Brasil, né?”, ironizou a brasileira. “Vocês estão vendo a neve aí. Dá pra ver aqui detrás também um pouquinho, cá detrás de mim tem neve, tá tudo branquinho ali, tá vendo? Portanto, isso é só pra eu falar que estou nos EUAsim? “
Ela ainda definiu o perfil de brasiliano que foi deportado pelo país norte-americano. “Não é o trabalhador brasileiro que está sendo deportado, o trabalhador aqui nos Estados Unidos, não”, explica Nayara.
“Eles estão passando o facão mesmo nos criminosos”, diz. “Traficantes de droga, assassinos que fugiram aí do Brasil e vieram para cá. É esse tipo de gente. Se você anda com a sua vida correta, você não tem nada a temer.”
A brasileira ainda revelou que se divertiu com os boatos. “Hoje foi um dia de muita risada”, disse. “Estou me divertindo pra caramba com os comentários. A minha página, não sei o que aconteceu aí no Brasil, mas a minha página está bombando hoje.”
Boato nasceu em perfis de esquerda
A informação falsa de que Nayara havia sido deportada dos EUA surgiu em perfis ligados à esquerda. O principal deles foi a conta no Twitter/X de Marilu Rodrigues, presidente do Psol de Osasco (SP).
“Lembrando aqui da brasileira que passou no drive thru que o Trump estava servindo lanche e ela falou que queria ele como nosso presidente”, disse a psolista no último sábado, 25. “Foi deportada a póbi.”
Lembrando cá da brasileira que passou no drive tru que o Trump tava servindo lanche e ela falou que queria ele uma vez que nosso presidente.
Foi deportada a póbi
🤭– Marilu 🚩️🍀 (@marilupamc) 25 de janeiro de 2025
A publicação foi desmentida pelas Notas da Comunidade, sistema colaborativo de checagem do Twitter/X. “Até o momento, não há nenhuma informação de que a mesma foi deportada nem de que sequer vive ilegalmente nos EUA”, destaca.
Horas depois, Marilu sugeriu que não tinha provas da deportação ao expor que “viveu pra ver bolsonarista pedindo a fonte” da informação. Ela ainda admitiu que estaria “adotando o modo de operação da direita”, ao insinuar que os conservadores produzem notícias falsas.
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No dia seguinte, 26, Marilu disse que se tratou somente de uma pândega. “Fiz o post dessa história para dar uma ‘trolada’ e quebrou a internet”. “Trollada”, na linguagem das redes sociais, significa uma pândega provocativa, pegadinha ou zoeira feita com o objetivo de enganar, confundir ou tirar sarro de alguém.
“Não deixe os Estados Unidos se tornarem o Brasil”, disse a Trump
Nayara Andrejczyk viralizou ao romper em um material publicitário da campanha de Donald Trump à Presidência dos EUA. Em outubro de 2024, a brasileira foi atendida por Trump em uma unidade da franquia de restaurantes McDonald’s, onde o portanto candidato trabalhou por um dia.
Na idade, a peça de campanha teve o objetivo de reacender o debate sobre as declarações de Kamala Harris, adversária na disputa pela Morada Branca naquele pleito, que disse já ter trabalhado na rede de Food rápido.

Conforme o Partido Democrata, Harris atuou no caixa, na estação de fritura e na máquina de sorvete em um McDonald’s na Califórnia, em 1983, durante o verão entre seu primeiro e segundo ano na Universidade de Howard.
“Vou te dizer uma coisa”, anunciou Trump aos jornalistas que ali estavam. “É uma ótima franquia. É uma ótima empresa… Olhe para a multidão ali. Veja como todos estão felizes. Eles estão felizes porque querem esperança. Agora trabalhei 15 minutos a mais do que Kamala.”
Pouco mais de milénio cidadãos estavam na Street Road, lugar da loja do McDonald’s, para manifestar base ao republicano. Alguns chegaram a ser servidos pelo ex-presidente, assim uma vez que os jornalistas de plantão.


Nayara foi uma delas. “Por favor, não deixe os Estados Unidos se tornarem o Brasil, meu país natal”, disse a motorista ao pegar seu sanduíche das mãos de Trump. Ao ouvir o pedido da brasileira, ele prometeu tornar os EUA “melhor do que nunca”.
O vídeo de Nayara repercutiu nas redes sociais entre os brasileiros e chamou atenção do ex-presidente Jair Bolsonaro, com quem fez uma videochamada. “A minha emoção de conversar com o presidente Bolsonaro foi muito maior do que ter apertado a mão do Donald Trump”, afirmou.
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