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Home - Diversos - Barbas de molho O impacto da queda de Bashar al-Assad na Síria: desafio ou bomba-relógio?

Barbas de molho O impacto da queda de Bashar al-Assad na Síria: desafio ou bomba-relógio?

Escrito por Mateus Lincoln12 de dezembro de 2024Updated:12 de dezembro de 2024Tempo de Leitura 3 Mins
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O ditado “colocar as barbas de molho” é uma expressão que significa a necessidade de paciência, cautela e prudência, algo que se aplica de forma perfeita em relação aos últimos acontecimentos na Síria. Com a saída de Bashar al-Assad, o país está livre de um ditador brutal. Entretanto, nada garante que o futuro seja auspicioso, especialmente sob o domínio de Abu Mohammed al-Jolani, chefe do grupo islamista HTS, uma dissidência da Al-Qaeda que assumiu o controle do país.

A Síria é formada pela confluência de etnias e grupos religiosos de difícil concretização, dentre eles muçulmanos xiitas, sunitas e alauítas, drusos, além de cristãos e judeus. Cerca de metade dos habitantes do país são de origem árabe, 15% são alauítas, 10% curdos, aproximadamente 10% são levantinos e os 15% restantes pertencem a diversos outros grupos étnicos, como nusair, armênios e assírios. Um mosaico étnico-religioso de difícil equilíbrio, especialmente em uma região de constante conflito.

O território atual da Síria nasceu com o fim da Primeira Guerra Mundial, que repartiu o espólio do Império Otomano mediante o acordo Sykes-Picot. Esta divisão arbitrária dos antigos territórios otomanos tem sido, desde então, fonte de instabilidade e conflitos na região. A lógica do Império Otomano, que tolerava etnias, povos diversos, tribos, clãs e sistemas de governança de todos os tipos e valores, com a única obrigação de pagar tributos ao Sultão, havia sido extinta. Se durante quatro séculos, cristãos, judeus, xiitas, sunitas, coptas, drusos e gregos ortodoxos conviviam dentro das fronteiras do Império sem maiores conflitos, existia agora a perspectiva de criação de um país onde coexistiam diversas nações. Uma receita perfeita para o caos.

A lógica francesa acabou por dividir a Síria em seis territórios: Damasco, Alepo, Estado dos Alauítas, Jebel Druzo, Halay e Sandjak de Alexandreta, uma divisão que tentava, dentro dos limites possíveis, manter a autonomia étnico-religiosa das regiões. O risco da sobreposição de um grupo em detrimento de outros sempre fez parte da história do país e se tornou um perigo contínuo, porém tornou-se uma realidade concreta com a chegada de Hafez al-Assad ao poder em 1971.

O mosaico étnico-religioso do passado é uma realidade ainda mais intrincada no presente, com sérios agravantes, como o enorme êxodo de sírios que buscaram refúgio em outros lugares do mundo. O risco está em o país se tornar mais um protetorado islâmico radical como o Afeganistão ou um novo Iraque. O país, defendido por anos por milícias, detentor de bases russas e aliado preferencial do Irã na região, está mergulhado na incerteza e na possibilidade real de guerra civil ou mesmo o massacre de alguma das minorias que fazem parte deste intrincado jogo de poder.

A queda de Bashar al-Assad é certamente o fim de um ciclo de terror. Porém, é também o encerramento de um governo secular que conseguiu durante cinco décadas manter os pilares de unidade de um país fraturado. O futuro pode trazer um governo com traços teocráticos e alianças perigosas. Além disso, há o risco de manutenção das práticas autoritárias do regime anterior. Como disse, a queda de Assad deve ser celebrada, mas, diante da incerteza, é momento de cautela, de colocar as barbas de molho.

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Márcio Coimbra é CEO da Casa Política e Presidente-Executivo do Instituto Monitor da Democracia. Conselheiro da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig). Cientista Político, mestre em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos (2007). Ex-Diretor da Apex-Brasil e do Senado Federal.

ASSESSORIA
Jornalista: Mateus Lincoln

 

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