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Home - Diversos - aumento da Selic e legado de autonomia

aumento da Selic e legado de autonomia

Escrito por Rose Amantéa11 de dezembro de 2024Updated:11 de dezembro de 2024Tempo de Leitura 10 Mins
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aumento da Selic e legado de autonomia
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O presidente do Banco Medial, Roberto Campos Neto, se despede do missão num momento de arremetida da taxa básica de juros. O procuração termina em 31 de dezembro, quando será substituído pelo atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em sua última reunião primeiro do Comitê de Política Monetária (Copom), nesta quarta-feira (11), Campos Neto e outros oito diretores devem ratificar um novo aumento da Selic, atualmente em 11,25% ao ano.

As apostas dos analistas se concentravam numa subida de 0,75 ponto porcentual (pp), mas foram turbinadas depois a disparada dos juros futuros nos últimos dias e apontam agora para aumento de 1 pp.

Os dados divulgados na terça-feira (10) pelo Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística (IBGE) corroboram a urgência de restrição monetária. O Índice de Preços ao Consumidor Vasto (IPCA) de novembro subiu 0,39%, acumulando subida de 4,87% na janela de 12 meses, supra do teto da meta de inflação.

É a maior variação do IPCA para o amontoado desde setembro de 2023, quando o progressão era de 5,19%. No ano, a subida acumulada é de 4,29%, já próxima do teto da margem de tolerância do índice para 2024, de 4,50%.

Se confirmada, a subida de juros pelo Copom vem reafirmar a independência da domínio monetária frente a pressões políticas, experimentadas por Campos Neto desde o início da gestão petista. O economista é mira preferencial de ataques de Lula e do PT, que pressionam pela redução da taxa de juros. Foram inúmeras subidas de tom do mandatário contra a gestão de Campos Neto, a quem já chamou de “este cidadão” e acusou de estar “sabotando o país”.

Campos Neto é associado ao bolsonarismo pelos petistas

Confira:

  • 1 Campos Neto é associado ao bolsonarismo pelos petistas
  • 2 Piora fiscal interrompeu queda de juros
  • 3 Quem é o presidente que se despede
  • 4 Legado de autonomia rendeu reconhecimento do mercado
  • 5 Estratégia na pandemia rendeu críticas
  • 6 Governo e PT festejam saída de Campos Neto

Campos Neto foi o primeiro presidente do BC sob o regime de autonomia da instituição, conferida em lei aprovada em 2021, no governo de Jair Bolsonaro (PL). A legislação estabeleceu mandatos fixos de quatro anos para o presidente e os diretores do BC, não coincidentes com o do presidente da República.

Sua relação com o governo anterior e o alinhamento às pautas liberais nunca foram esquecidos pelas hostes petistas. Também pesou contra ele o indumentária de ter ido votar em 2022 usando uma camisa da seleção brasileira, o que foi interpretado uma vez que suporte à reeleição de Bolsonaro. Mais tarde, ele se disse contrito do gesto.

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, reiteradamente o acusou de comandar a política monetária com viés ideológico. A última investida veio na terça-feira (10), quando afirmou que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Medial é mira de “terrorismo” para aumentar a taxa básica de juros.

“Na véspera do último Copom presidido por Campos Neto, aumenta o terrorismo para elevar ainda mais a indecente taxa de juros. O PIB cresce acima das previsões, emprego e renda também, arrecadação em alta, inflação dentro dos limites de uma meta exageradamente rigorosa, boas reservas, mas na mídia só se fala em ‘risco fiscal’”, escreveu a deputada nas redes sociais.

O argumento petista é que o atual patamar de juros afeta diretamente o prolongamento da economia e que os indicadores do Resultado Interno Bruto (PIB) e do serviço justificariam uma redução, em vez de aumento.

“Todos sabem que juros maiores, neste momento, só vão pressionar a dívida pública e comprometer a atividade econômica, mas os especuladores e seus porta-vozes não estão nem aí para o país. Desenham o cenário que favorece o pior, para encerrar o ciclo do terrorismo de Campos Neto, a serviço do mercado”, completou.

Piora fiscal interrompeu queda de juros

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Para boa segmento dos economistas, o aquecimento da economia é impulsionado por transferências governamentais, via programas assistenciais, e não no aumento de produtividade. Além de ser insustentável no longo prazo, o aumento “anabolizado” do consumo gera inflação de demanda.

A trajetória de queda da Selic, iniciada em 2023, foi interrompida em junho, aos primeiros sinais de pressão inflacionária. A decisão foi criticada por Lula. “Só temos uma coisa desajustada neste país: é o comportamento do Banco Central. Essa é uma coisa desajustada. Presidente que tem lado político, que trabalha para prejudicar o país. Não tem explicação a taxa de juros estar como está”, declarou o petista na ocasião.

Em setembro, com a piora das expectativas do mercado financeiro, o ciclo de subida foi retomado. Desde logo, o cenário só piorou, com aumento da suspeição sobre o cumprimento das metas do busto fiscal pelo governo.

Outrossim, o pacote de golpe de gastos anunciado no início de dezembro, considerado insuficiente para moderar o progressão da dívida pública, está com tramitação emperrada no Congresso.

Quem é o presidente que se despede

Roberto Campos Neto tem uma trajetória marcada por experiência no setor financeiro. Carioca, é rabi em Economia pela Universidade da Califórnia. Começou curso no Banco Bozano Simonsen, posteriormente comprado pelo Santander, onde trabalhou por quase duas décadas.

Na filial brasileira do banco espanhol, Campos Neto foi encarregado de trading, membro do parecer executivo do banco de investimentos no Brasil e no mundo, além de responsável pela tesouraria global para as Américas, missão que ocupava em 2018 quando recebeu o invitação para assumir o BC.

Sua indicação ao BC veio em sintonia com a agenda de incentivo à concorrência defendida pelo logo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Desde o início, o economista pregou a prestígio de autonomia para a domínio monetária, bandeira já defendida por seu avô, Roberto Campos, ícone do liberalismo brasiliano e avô do presidente do BC.

“Acreditamos que um Banco Central autônomo estaria melhor preparado para consolidar os ganhos recentes e abrir espaço para os novos avanços de que o país tanto precisa”, disse Campos Neto na cerimônia de posse, em março de 2019.

A preocupação com o tema já vinha crescendo desde a gestão de Dilma Rousseff (PT), quando episódios de submissão do Banco Medial – logo presidido por Alexandre Tombini – aos interesses do Executivo ganharam holofotes.

Legado de autonomia rendeu reconhecimento do mercado

Campos Neto deixa o Banco Medial reconhecido pelo mercado financeiro e por seus pares. Foi eleito “Melhor Banqueiro Central da América Latina e Caribe” pela LatinFinance por três anos consecutivos.

Sob sua liderança, o Banco Medial acumulou outros 35 prêmios, entre eles o Medial Bank of the Year 2024, facultado pela revista Medial Banking.

“Roberto Campos Neto sempre teve atitudes técnicas enquanto diretor do BC”, diz Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike.

A resguardo da autonomia também é o maior legado. “[Campos Neto] defendeu com maestria a independência da instituição e conduziu com sucesso o processo de desinflação do país ao mesmo tempo em que criou condições para manter um crescimento econômico acima das expectativas do mercado,” afirma Felipe Vasconcellos, sócio da Equus Capital.

Para Jefferson Laatus, chefe-estrategista do Grupo Laatus, teve um procuração pautado pela “coerência”: “Acho que Campos Neto foi o presidente mais independente em toda a minha história de 24 anos dentro do mercado. Nunca cedeu às pressões políticas”.

Outros destaques de sua atuação primeiro da instituição estão relacionados à agenda de tecnologia, uma vez que o lançamento do Pix, em 2020, que já se consolidou uma vez que o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. Entram na conta ainda o progressão do open finance e o desenvolvimento do Drex, a moeda do dedo do real.

Estratégia na pandemia rendeu críticas

Também houve momentos de atrito. O maior deles começou a ser desenhado em 2020, na pandemia de Covid-19. Para manter a economia aquecida, o Copom reduziu drasticamente a taxa básica (Selic), que chegou a 2% ao ano, o menor nível da história.

Foi uma estratégia ousada e criticada por analistas, que precisou ser revista mais tarde, quando o BC iniciou um longo ciclo de aperto monetário para moderar a inflação.

A escalada da taxa começou em março de 2021, ainda no governo Bolsonaro. Depois de 12 aumentos consecutivos, a Selic chegou a 13,75% ao ano. Permaneceu assim por 12 meses, até agosto de 2023, já no governo Lula.

Campos Neto se empenhou para manter os juros altos pelo tempo necessário para moderar a inflação, condicionando o início da redução da taxa a uma proposta completa de regra fiscal, que veio com o busto fiscal.

Os cortes da Selic começaram em ritmo lento. Somente em agosto de 2023, depois superadas as pressões inflacionárias, o BC iniciou a redução da taxa. Durante todo o período, a política monetária esteve na berlinda, sofrendo pressões sistemáticas. Gleisi Hoffmann, entre os ataques, acusou o presidente do BC de reduzir os juros “a conta-gotas”.

Foram seis cortes seguidos de 0,5 ponto percentual, até que a Selic chegasse a 10,75% em março de 2024. Em maio, a queda foi de 0,25 ponto, fixando a taxa nos atuais 10,5%, numa decisão dividida que acirrou os ânimos do mercado e desancorou as expectativas de inflação.

A repartição sobre o tamanho do golpe intensificou as especulações sobre interferência política na diretoria do BC. Os cinco diretores indicados por Bolsonaro – com o voto decisivo de Campos Neto – foram favoráveis a um golpe de 0,25 ponto, e os quatro indicados por Lula – entre eles, Galípolo – defenderam um relaxamento maior, de 0,5 ponto. A ata do Copom tentou explicar as divergências, mas o desgaste foi grande.

Em junho, ruídos políticos provocados pela revisão da meta do busto fiscal para 2025 marcaram um extenuação do ministro da Herdade, demonstrando o esgotamento da estratégia governamental de promover o ajuste de contas somente pelo lado da arrecadação.

Com a piora das contas públicas, o BC interrompeu em junho a queda dos juros numa decisão unânime do Copom que significou um consolação para o mercado, uma guia para Lula e uma vitória para o presidente do BC.

Governo e PT festejam saída de Campos Neto

Na reta final de procuração, Campos Neto também se empenhou em outra iniciativa que acirrou a ira do governo. Apoiou publicamente um projeto de emenda à Constituição que concede autonomia financeira ao Banco Medial.

A PEC, em tramitação no Senado, transformaria o BC de uma autonomia federalista vinculada, mas não subordinada, ao Ministério da Herdade, em uma empresa pública com natureza próprio e personalidade jurídica de recta privado.

Campos Neto argumentou que, na atual lance, o Banco Medial corre o risco de ser asfixiado financeira e orçamentariamente.

Com sua saída a partir de janeiro, Lula e o PT esperam tempos menos árduos para eles. Em solução do Diretório Vernáculo, nesta sexta-feira (6), o PT reafirmou a esperança, afirmando a que a chegada de Gabriel Galípolo à presidência do BC “deve garantir que as políticas monetárias futuras estejam alinhadas com os objetivos de crescimento inclusivo e sustentável do governo Lula”.

Por enquanto, Galípolo tem se notabilizado pelo alinhamento às posições de Campos Neto nas deliberações. Mas os holofotes estarão voltados para a próxima reunião sob sua presidência.

“Não é pequeno o tamanho do sapato que Gabriel Galípolo terá que calçar para se equiparar a Campos Neto”, resume Vasconcellos, da Eqqus Capital. “Todas as indicações que recebemos até o momento apontam que ele irá honrar os seus compromissos com o controle da inflação e independência do governo, o que significa que ele não terá um trabalho fácil.”

leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

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