Nesta terça-feira, os norte-americanos irão às urnas para definir quem será o sucessor de Joe Biden, escolhendo entre a atual vice-presidente, a democrata Kamala Harris, e o republicano Donald Trump, que almeja voltar à Moradia Branca depois de não ter conseguido se reeleger em 2020. As eleições nos EUA têm efeitos sobre praticamente todo o mundo é mais uma ocasião para que a esquerda brasileira dê novas demonstrações de um antiamericanismo e de uma hipocrisia que têm extrapolado o contexto do oração partidário petista, tomando conta também de toda a política externa brasileira.
Ainda que a esquerda brasileira suavize ligeiramente o oração antiamericano quando os Estados Unidos são governados pelo Partido Democrata, que está mais à esquerda mormente no que diz saudação às pautas de comportamento ou identitárias, o PT e demais esquerdistas não deixam de incitar o antiamericanismo – em alguns casos, ganhando contornos bastante surreais, uma vez que em um recente encontro virtual promovido pelo Mensalidade de São Paulo, a Instauração Perseu Abramo (vinculada ao PT) e os Socialistas Democráticos da América, no qual até mesmo Kamala Harris e os democratas foram descritos uma vez que “direita”.
O antiamericanismo e a hipocrisia da esquerda têm extrapolado o contexto do oração partidário petista, tomando conta também de toda a política externa brasileira
Agora mesmo, neste término de procuração de Joe Biden, tanto o PT quanto o governo Lula vêm criticando o governo norte-americano, mormente a saudação dos principais conflitos internacionais da atualidade. Um caso é o do escora norte-americano a Israel em sua luta contra o terrorismo praticado pelo Hamas e as agressões feitas pelo Irã, que não escondem seu objetivo de varar os judeus e extirpar Israel do planta mundial. Outro é o da guerra na Ucrânia, a ponto de Lula já ter afirmado em 2023 que EUA e Europa estavam “dando a contribuição para a continuidade desta guerra” por ajudarem a Ucrânia a se proteger da invasão russa.
É o antiamericanismo, ainda, que dá o tom nas alianças que o Brasil está intensificando com Rússia e China, no contexto dos Brics. O que começou uma vez que uma associação de grandes economias emergentes é hoje um verdadeiro clubinho de autocratas com a intenção explícita de se contrapor à influência global norte-americana, que Lula e o PT consideram deletérias. Um exemplo é a reiterada pena brasileira a sanções aplicadas pelos Estados Unidos à ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela e a histórica sátira petista ao embargo norte-americano a Cuba.
Neste segundo caso, ainda se verifica uma boa ração de hipocrisia. O oração original dos próprios revolucionários cubanos liderados por Fidel Castro era o de os males de Cuba se deviam às relações da ilhéu caribenha com os Estados Unidos e, portanto, era preciso romper com os norte-americanos. Passadas mais de seis décadas desde que a Revolução Cubana instituiu um governo revolucionário e patriótico em radical oposição aos Estados Unidos, o atual oração da esquerda cubana, brasileira e mundial é o de que o miserável estado de delongado e pobreza de Cuba se deve ao boicote econômico dos Estados Unidos. Se no início diziam que a pobreza de Cuba decorria das relações com os EUA, hoje pregam o tempo todo que a miséria cubana deriva de não possuir relações com os Estados Unidos.
Esta mesma hipocrisia se revela em outras situações. Na campanha atual, Trump é cândido de constantes críticas, sendo descrito uma vez que uma “encarnação do mal”, responsável, ao lado da direita norte-americana, por inúmeras interferências desestabilizadoras mundo afora. Uma criminação bastante hipócrita e que segue a máxima “xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz”, atribuída a Lênin, uma vez que demonstra o caso de um “progressista” muito badalado: Barack Obama, presidente entre janeiro de 2009 e janeiro de 2017, ganhador do Prêmio Nobel da Sossego.
Em meados de 2015, o site WikiLeaks revelou ao mundo as dimensões de um esquema de monitoramento norte-americano, graças a documentos sigilosos vazados pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden. Inúmeros líderes haviam sido grampeados, uma vez que a portanto chanceler alemã Angela Merkel. No caso brasiliano, o grampo atingiu a portanto presidente Dilma Rousseff (que teve e-mails e telefonemas interceptados) e outros 29 números de telefone de integrantes do governo petista, incluindo ministros, diplomatas e assessores. Até mesmo a Petrobras foi cândido da ação norte-americana. Ainda que a espionagem militar, uma vez que segmento da fundamento da resguardo vernáculo, seja legítima e muitos países a pratiquem, o que o governo Obama fizera era de ordem completamente dissemelhante.
Com Lula e seu antiamericanismo, o Brasil está se distanciando cada vez mais das nações livres e democráticas, para se coligar a nações retrógradas e agressoras dos direitos humanos
Se oriente mesmo esquema de espionagem tivessem sido montado durante os mandatos de George W. Bush ou de Donald Trump, ambos seriam execrados uma vez que monstros perigosos para a segurança mundial. Mas o “progressista” Obama foi criticado de forma muito mais suave do que seria qualquer líder de direita, a ponto de oriente incidente ser convenientemente ignorado quando a esquerda mundial volta na história para criticar atos ou políticas dos Estados Unidos que eles julgam condenáveis.
Esse é o oração incoerente e inexacto da esquerda brasileira, fazendo que neste término do segundo ano do terceiro procuração de Lula na Presidência da República, o Brasil esteja se distanciando cada vez mais das nações livres, democráticas e desenvolvidas, para se coligar a nações atrasadas, retrógradas e agressoras dos direitos humanos. A proximidade do governo brasiliano com o grupo terrorista Hamas e países uma vez que Venezuela, Nicarágua e Irã provará o prejuízo imposto ao Brasil no limitado e no longo prazo.
Os Estados Unidos não são perfeitos e não constituem uma república federativa infalível. Porém, a federação e as boas relações que o Brasil sempre teve com os norte-americanos responderam pela expansão do negócio bilateral, pelos robustos investimentos feitos no Brasil pelas maiores empresas daquele país e, destacadamente, pela transferência de tecnologia em grande graduação. O PT e a esquerda brasileira são responsáveis pelas dificuldades que o Brasil tem no objetivo de se aproximar das nações adiantadas em termos de incremento e desenvolvimento social – dificuldades estas causadas, entre outras razões, por oriente exacerbado antiamericanismo.
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