Às vésperas de completar seu primeiro ano de procuração, o presidente prateado Javier Milei tem registrado resultados positivos tanto na economia quanto em sua popularidade. De concordância com uma pesquisa feita pela consultoria Poliarquia e publicada no último domingo, 8, pelo jornal A País56% da população argentina aprova a gestão do presidente.
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A potente queda nas expectativas de inflação está entre os principais pontos favoráveis ao governo de Milei. Porém, a pesquisa também mostra resultados negativos em relação ao “estilo agressivo” do superintendente da Vivenda Rosada.
Entre os argentinos, 56% aprovam a gestão de Milei, enquanto 43% a desaprovam. Ainda segundo a pesquisa, 71% criticam o estilo hostil do governo. A pesquisa foi feita por telefone, com milénio pessoas de centros urbanos com mais de 10 milénio habitantes, entre 4 e 14 de novembro. A margem de erro é de 3,1%.
Aprovação do governo de Milei supera a dos antecessores
Confira:
Javier Milei conseguiu manter sua popularidade seguro ao longo do primeiro ano de procuração, ao contrário de antecessores porquê Alberto Fernández, Maurício Macri e Cristina Kirchner.
O libertário ainda viu um aumento de 4 pontos porcentuais desde outubro, mês em que atingiu a menor taxa de aprovação (52%). Nascente desempenho é o melhor para um primeiro ano de governo desde Néstor Kirchner (2003-2007).
Alejandro Catterberg, diretor da Poliarquía, afirmou que não há dúvidas de que o atual presidente se manteve desempenado com as expectativas e não perdeu o suporte da população. “Milei entra no seu primeiro ano de mandato superando as expectativas: não perdeu o apoio da opinião pública, apesar da profundidade do ajustamento e da natureza disruptiva de sua liderança”, disse ele.
Simultaneamente, o índice de desaprovação da gestão de Milei também apresentou queda. Em novembro, o porcentual caiu para 43%, 2 pontos a menos do que em outubro, e 4 inferior de setembro. A baixa na desaprovação decorre do otimismo em relação à situação econômica do país, diante da queda na inflação.
Aliás, a crédito de que os preços permanecerão estáveis ou diminuirão nos próximos meses contribui para reduzir o índice de desaprovação.
Outras respostas à pesquisa
A pesquisa também incluiu questões sobre a seriedade de algumas supostas atitudes do presidente, porquê o uso de “insultos e ofensas contra jornalistas e aqueles que pensam de forma diferente”, a disposição para romper laços com a diplomacia internacional e a proposta de reduzir o tamanho do Estado.
Nesse último caso, por exemplo, a maioria dos entrevistados não acha zero grave a disposição de Milei de “reduzir ao mínimo o Estado”.
Os resultados foram os seguintes:
“Sobre o Presidente se expressar com insultos e ofensas contra jornalistas e quem pensa diferente”:
- 51%: “muito grave”.
- 20%: “bastante grave”.
- 18%: “pouco grave”.
- 10%: “nada sério”.
- 1% não souberam ou não responderam.
“Sobre o Presidente querer reduzir ao mínimo o Estado”:
- 31%: “muito grave”.
- 8%: “bastante grave”.
- 18%: “pouco grave”.
- 43%: “nada sério”.
O diretor da pesquisa, Alejandro Catterberg, disse que “apesar do sucesso, há sinais de alerta que o governo deveria observar: a ampla maioria da sociedade rejeita seu estilo agressivo e crítico em relação ao jornalismo e outros atores”.
Embora a pesquisa revele críticas ao comportamento de Milei, os dados gerais ainda são favoráveis à sua gestão. Outras informações da pesquisa incluem:
- Termo da recessão e incremento econômico: 65% dos entrevistados discordam que a recessão tenha chegado ao termo;
- Melhor governo da história: 28% concordam que levante seria o melhor governo da história;
- Ajuste econômico e classe política: 30% acreditam que o ajuste econômico está sendo escoltado por um ajuste na classe política, conforme prometido por Milei.
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