Você sabe quais termos a linguagem inclusiva recomenda evitar para não reproduzir preconceitos? A Advocacia-Geral da União (AGU) lançou uma portaria proibindo 17 expressões consideradas racistas em documentos oficiais. Vamos entender o que está nessa lista e o que pode acontecer com quem usar essas palavras.
Lista de expressões proibidas pela AGU e suas substituições recomendadas
A Advocacia-Geral da União (AGU) proibiu 17 expressões consideradas racistas em documentos oficiais. Essas palavras têm passado por substituição para garantir uma linguagem mais inclusiva e respeitosa. O uso dessas expressões pode reforçar preconceitos e discriminação, o que o governo quer evitar.
Entre as expressões proibidas estão termos que fazem referência a características físicas ou comportamentos de maneira pejorativa. Por exemplo, o uso de frases como “índice de cor” deve ser substituído por termos neutros como “critério étnico-racial”.
Outras expressões evitam rotulações ofensivas ou reducionismos, promovendo clareza e respeito. A lista inclui também palavras e termos que foram usados historicamente de forma inadequada e que precisam ser atualizados para refletir uma comunicação pública mais consciente.
Para cada termo proibido, a AGU sugere alternativas que devem ser adotadas em textos e documentos oficiais. Essa prática ajuda a construir uma cultura de respeito e inclusão, reforçando o compromisso do setor público com a diversidade.
É importante que servidores e colaboradores conheçam essa lista para aplicá-la no dia a dia. O uso correto evita penalidades e contribui para um ambiente mais justo na administração pública.
Justificativas da AGU para a proibição e consequências para infratores
A AGU adotou a proibição de expressões racistas para promover uma comunicação mais inclusiva no setor público. Isso ajuda a eliminar preconceitos e estigmas em documentos oficiais. O objetivo é garantir respeito às diferenças e aos grupos minoritários.
Além disso, a medida busca modernizar a linguagem e torná-la mais adequada ao contexto atual. Termos antigos ou ofensivos não combinam com o compromisso do governo com a igualdade.
Quem usar as expressões proibidas pode enfrentar punições administrativas. Funcionários públicos devem seguir as regras para evitar processos e erros formais. A incorporação da linguagem inclusiva é vista como um passo importante para a transformação social no serviço público.
É fundamental que todos estejam atentos para aplicar corretamente as novas orientações. Isso reforça a seriedade da AGU no combate ao racismo institucional e na construção de ambientes mais justos e respeitosos.
Conclusão
A proibição das expressões racistas pela AGU representa um avanço importante para a comunicação oficial. Ao adotar uma linguagem mais inclusiva, o governo promove o respeito e combate o racismo institucional. Isso traz benefícios para toda a sociedade, ajudando a criar um ambiente público mais justo e igualitário.
Seguir essas diretrizes evita problemas legais e contribui para a boa imagem dos órgãos públicos. É essencial que todos os servidores conheçam e apliquem essas mudanças no dia a dia. Assim, cada um colabora para uma transformação positiva e duradoura na forma de comunicar e tratar as diferenças no Brasil.
Fonte: Revista Oeste

