No sábado 28, um acidente airado ocorreu no aeroporto de Muan, na Coreia do Sul. Um avião da Jeju Air saiu da pista durante o pouso e colidiu com um muro. Dos 181 ocupantes, somente dois tripulantes sobreviveram.
Os sobreviventes foram rapidamente levados a hospitais na cidade de Mokpo e, segundo informações, não correm risco de morte.
Até o momento, 177 mortes foram confirmadas, e as autoridades sul-coreanas acreditam que todos os outros a bordo, exceto os dois tripulantes, faleceram no acidente. Uma investigação está em curso para estabelecer a culpa exata do acidente.
Imagens nas redes sociais mostram que o Boeing 737-800 pousou com o trem de pouso retraído, tocando o solo com a bojo. A avião não conseguiu desacelerar, resultando na colisão contra um muro.
QUEBRANDO: Vídeo mostra queda do voo 2216 da Jeju Air na Coreia do Sul. 181 pessoas a bordo pic.twitter.com/9rQUC0Yxt8
– Notícias BNO (@BNONews) 29 de dezembro de 2024
As autoridades suspeitam que uma irregularidade no trem de pouso, possivelmente causada por um pássaro que teria se chocado contra a avião, possa ter sido a culpa do acidente.
Detalhes do acidente com avião na Coreia do Sul
O acidente com o avião ocorreu durante a rota entre Bangkok, na Tailândia, e Muan, no sudoeste da Coreia do Sul.
Antes da queda, a torre de controle alertou sobre uma colisão com pássaros, e o piloto emitiu um pedido de socorro, “Mayday”, antes de a avião tombar durante a tentativa de pouso.
Lee Jeong-hyun, superintendente dos bombeiros de Muan, indicou que a colisão com pássaros e condições climáticas adversas são as causas presumidas do acidente. No entanto, a culpa exata será determinada depois de uma investigação conjunta de várias agências.
Dificuldades de identificação

Um bombeiro informou aos familiares das vítimas que os passageiros foram arremessados para fora do avião depois da colisão, reduzindo as chances de sobrevivência.
Ele também afirmou que o avião foi quase completamente destruído, dificultando a identificação dos destroços.
Um fotógrafo da AFP presenciou diversos veículos de emergência e bombeiros ao volta dos destroços, que estavam quase totalmente queimados, exceto pela rabo. Partes de assentos e malas espalhadas pela pista indicavam a força do impacto.
No terminal, parentes aguardavam notícias, chorando enquanto os nomes, datas de promanação e nacionalidades das vítimas eram exibidos nas telas de voos.
O presidente interino Choi Sang-mok, recém-nomeado em meio a uma crise política, comandou uma reunião de emergência e visitou Muan. Ele pediu que todas as agências mobilizassem recursos para salvar vidas.
A Boeing, operário da avião, declarou estar em contato com a Jeju Air e pronta para oferecer suporte. A companhia aérea sul-coreana de reles dispêndio, fundada em 2005, pediu desculpas pelo acidente, prometendo fazer tudo ao seu alcance para mourejar com a situação.
Acidentes de avião são raros na Coreia do Sul. O mais grave foi em 2002, quando um Boeing 767 da Air China caiu perto do aeroporto de Busan, matando 129 pessoas.
Colisões com pássaros representam um risco para aviões a jato, podendo danificar os motores. Em 2009, um Airbus A320 da US Airways pousou no Rio Hudson, em Novidade York, posteriormente os motores falharem por colisão com pássaros. O incidente, espargido porquê “Milagre no Hudson”, não teve vítimas fatais.
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