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Home - Diversos - Top 10 Filmes Brasileiros do Cinema Mudo

Top 10 Filmes Brasileiros do Cinema Mudo

Escrito por noticiasnoBR6 de junho de 2025Tempo de Leitura 7 Mins
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Você já parou para pensar que o cinema brasileiro começou antes mesmo do rádio dominar os lares do país? Pois é. Antes da explosão sonora de “O Cantor de Jazz” (1927) lá nos Estados Unidos, o Brasil já cultivava sua própria linguagem cinematográfica, silenciosa, poética e incrivelmente criativa. Eu me peguei mergulhando nos arquivos, nas cinematecas e nas entrelinhas da nossa história cultural para montar essa lista que, mais do que um ranking, é um resgate de memória.

O cinema mudo no Brasil foi muito além de tentativas amadoras: ele traduziu o espírito do tempo, as tensões urbanas, os primeiros delírios modernistas e até os conflitos entre tradição e progresso. E apesar de muitos desses filmes estarem hoje desaparecidos, suas marcas permanecem. Alguns, inclusive, sobreviveram em cópias raras e restauradas.

Você conhece o primeiro longa-metragem brasileiro?

Confira:

  • 1 Você conhece o primeiro longa-metragem brasileiro?
  • 2 Por que “Limite” ainda é uma obra tão cultuada?
  • 3 Quais filmes desafiaram o Rio e São Paulo como centros do cinema mudo?
  • 4 O que fazia de Humberto Mauro um verdadeiro gênio?
  • 5 Quem foi Carmen Santos antes da Atlântida e da chanchada?
  • 6 Quais filmes se perderam — e o que sabemos sobre eles?
  • 7 Por que “Fragmentos da Vida” foi um divisor de águas?
  • 8 Existia humor no cinema mudo brasileiro?
  • 9 O que o cinema mudo brasileiro nos ensina hoje?
  • 10 Onde posso assistir aos filmes do cinema mudo brasileiro hoje?
  • 11 O que esses filmes dizem sobre a identidade brasileira?

Talvez o nome “Os Estranguladores” (1908), de Antônio Leal, não diga muita coisa para você — mas deveria. Esse é considerado o primeiro longa de ficção feito no Brasil. Inspirado em um {{aqui}} real, o filme foi rodado no Rio de Janeiro e já trazia um toque documental, com reconstituições ousadas para a época. Foi exibido com grande sucesso, mesmo sem som, e já mostrava como o público brasileiro se fascinava por histórias de mistério.

Por que “Limite” ainda é uma obra tão cultuada?

Sim, eu sei, Limite (1931), de Mário Peixoto, é quase sempre o primeiro nome que aparece quando falamos de cinema mudo nacional. Mas há um motivo pra isso. A beleza das imagens, a montagem não-linear, o uso simbólico da natureza… tudo isso coloca o filme num patamar quase mítico. E olha que ele quase se perdeu: durante anos, circulou apenas em cópias incompletas e foi salvo por esforços quase heróicos de preservação. É aquele tipo de obra que precisa ser vista com paciência e olhos atentos — e ainda assim deixa a gente com mais perguntas do que respostas.

Quais filmes desafiaram o Rio e São Paulo como centros do cinema mudo?

A maioria das produções da época vinha do eixo Rio-SP, mas é surpreendente descobrir como outras regiões também experimentaram com o cinema. Um exemplo é No País das Amazonas (1922), dirigido por Silvino Santos, que registrou a região amazônica com um olhar antropológico e estético raríssimo. É praticamente um diário visual da floresta, dos povos indígenas e da vida ribeirinha, num tempo em que a ideia de Brasil era, no máximo, um conceito vago para quem vivia nas grandes cidades.

O que fazia de Humberto Mauro um verdadeiro gênio?

Humberto Mauro é um capítulo à parte. Se há um nome que representa a transição entre o cinema mudo e o sonoro no Brasil, é o dele. Mas antes do som, ele já havia revolucionado o formato com filmes como Braza Dormida (1928) e Sangue Mineiro (1929). Ele usava locações reais, trabalhava com atores não-profissionais e já pensava em cinema como linguagem — não só como entretenimento. É dele também o icônico Ganga Bruta (1933), tecnicamente um filme sonoro, mas filmado como mudo.

Quem foi Carmen Santos antes da Atlântida e da chanchada?

Muita gente conhece Carmen Santos como produtora e estrela de Inconfidência Mineira (1948), mas antes disso ela já brilhava no cinema mudo com uma força que poucas mulheres tiveram na época. Em O Chico Rei (1923), por exemplo, ela participou de uma das primeiras tentativas de trazer protagonismo negro para as telas brasileiras — mesmo que ainda dentro de muitas limitações narrativas e técnicas.

Quais filmes se perderam — e o que sabemos sobre eles?

Infelizmente, o cinema mudo brasileiro é também uma história de perdas. Estima-se que mais de 90% das produções feitas entre 1908 e 1930 estejam desaparecidas. Títulos como A Viuvinha (1914), João da Mata (1923) e Urutau (1925) sobreviveram apenas em registros de jornais, críticas da época e fragmentos dispersos. Mas esses fragmentos são valiosos: nos ajudam a reconstruir os gostos da época, as temáticas que mobilizavam o público e a estética dos primeiros diretores.

Por que “Fragmentos da Vida” foi um divisor de águas?

Dirigido por José Medina em 1929, Fragmentos da Vida inovou ao misturar elementos do melodrama com um realismo social surpreendente. Ele foi um dos primeiros a mostrar os contrastes da vida urbana carioca com uma certa crueza. E tudo isso sem som — apenas com imagens, intertítulos e uma trilha ao vivo nas sessões. É um filme que, se você tiver a chance de assistir, mostra o quanto o cinema mudo podia ser moderno mesmo em seus limites.

Existia humor no cinema mudo brasileiro?

Claro que sim! E muito. Basta lembrar de Cinematógrafo Brasileiro em Paris (1907), de Afonso Segreto, uma espécie de curta cômico em que brasileiros se “perdem” na capital francesa. Mais tarde, com o sucesso dos cômicos europeus e norte-americanos, nossos diretores também arriscaram. O Babão (1925), por exemplo, tinha um humor pastelão escancarado, com situações absurdas e improviso. Era o embrião do que depois veríamos nas chanchadas da Atlântida.

O que o cinema mudo brasileiro nos ensina hoje?

Mais do que nostalgia ou curiosidade histórica, mergulhar no cinema mudo brasileiro é entrar em contato com a nossa formação cultural. É ali que vemos os primeiros passos da narrativa audiovisual no país, os experimentos corajosos, as vozes que precisavam ser ouvidas mesmo sem som. É fascinante notar como, mesmo com os limites técnicos da época, esses filmes tinham ousadia, sensibilidade e um desejo genuíno de registrar o Brasil — em toda sua complexidade.

E você? Já viu algum desses filmes? Talvez seja hora de visitar a Cinemateca ou explorar o acervo digital do CTAv. O silêncio desses filmes ainda tem muito a dizer.

Onde posso assistir aos filmes do cinema mudo brasileiro hoje?

Essa é, talvez, a pergunta que mais recebo quando falo sobre esse tema: “Ok, mas onde eu posso ver esses filmes?” A resposta é um pouco frustrante — e bastante reveladora. Muitos dos filmes estão sob a guarda da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, mas nem todos estão digitalizados ou disponíveis ao público. A boa notícia é que algumas iniciativas vêm surgindo para mudar esse cenário.

O Canal Brasil e a TV Cultura ocasionalmente exibem obras raras do período silencioso, especialmente em datas comemorativas. Já no mundo digital, o site da Cinemateca do MAM e o CTAv (Centro Técnico Audiovisual) disponibilizam parte do acervo online. Plataformas como YouTube também escondem verdadeiras pérolas — mas exige paciência, garimpo e olho treinado para diferenciar cópias restauradas de versões fragmentadas.

Outro caminho é buscar por festivais e mostras especializadas, como o Festival de Cinema Silencioso de Tiradentes, que já exibiu obras restauradas com trilha sonora ao vivo, recriando a experiência original das sessões do século passado.

https://diclotrans.com/redirect?id=41928&auth=49e94614f6987ef93673017ac5a16616c706109f

O que esses filmes dizem sobre a identidade brasileira?

Talvez essa seja a parte mais apaixonante de estudar o cinema mudo brasileiro: ele revela um país em formação. Um país tentando entender quem é, qual a sua cara, suas dores, suas alegrias, seus conflitos. Diferente do cinema industrial dos {{aqui}}, que já pensava em mercado global, o nosso cinema mudo era profundamente local — e por isso mesmo, tão autêntico.

A forma como a câmera se movia nos morros do Rio, ou nos sertões mineiros, ou nas florestas do Norte, falava muito sobre a nossa curiosidade, o nosso espanto com o próprio território. E mesmo quando imitava modelos europeus, o cinema mudo brasileiro devolvia tudo isso com um sabor próprio — uma espécie de tropicalismo antes do tempo, cheio de improviso, de precariedade e de invenção.

Assistir a esses filmes hoje é como folhear um diário visual do Brasil antes do Brasil moderno. E por mais que muitos deles estejam incompletos, deteriorados ou mesmo perdidos, sua presença ainda ecoa — no jeito como olhamos a câmera, no tipo de história que contamos, no silêncio que ainda se faz ouvir.

Então, da próxima vez que alguém disser que o cinema nacional só começou com Glauber Rocha ou com as chanchadas, puxe essa conversa de volta lá pra 1908. Porque antes do som, antes do colorido, antes até do Estado investir em cinema, já havia gente por {{aqui}} contando histórias com luz, sombra… e um silêncio cheio de significados.

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